Nubank esclarece: quem ganhou o ‘pedacinho’ da empresa continua no lockup até dezembro
Na semana passada, o Nubank informou que os NuSócios poderiam escolher entre converter ou vender os “pedacinhos” antes do término do lockup

Se você faz parte dos clientes do Nubank (NUBR33) que ganharam um “pedacinho” da fintech quando ela abriu o capital em Nova York em dezembro do ano passado, preste atenção nesta matéria.
Dentro do anúncio de que pretende deixar de ser uma companhia aberta no Brasil na semana passada, o Nubank informou que os chamados NuSócios poderiam escolher entre converter ou vender o papel antes do término do período específico de lockup do programa.
Confira a comunicação da fintech:
Dessa forma, o Seu Dinheiro publicou na semana passada que os NuSócios poderiam receber seus “pedacinhos” antes do prazo.
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Porém, nesta segunda-feira (19), o Nubank entrou em contato com a redação do Seu Dinheiro pedindo uma correção no texto.
Na realidade, os NuSócios poderão apenas escolher se vão vender ou migrar seus BDRs. Mas para exercer essa escolha, os donos do “pedacinho” terão de esperar o fim do lockup.
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Na prática, isso significa que os NuSócios continuarão presos na regra do lock-up mesmo que o processo de fechamento de capital termine antes do primeiro aniversário do IPO do Nubank.
Nubank arrumando as malas
O Nubank anunciou na quinta-feira (15) um plano que tem o objetivo de cancelar seu registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) como companhia aberta.
Para isso acontecer, os recibos de ações (BDRs) do Nubank, negociados na B3 sob o código NUBR33, sofrerão uma migração, passando do Nível III para o Nível I.
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Migrando para o Nível I, além de não precisar mais do registro na CVM, o Nubank deixa de ser listado na B3, embora siga com papéis negociados na bolsa brasileira, assim como acontece com outras empresas estrangeiras.
Perguntas ainda sem respostas
Na sexta-feira (16), a redação enviou ao Nubank algumas perguntas para as quais a resposta foi um direcionamento para uma página que se propunha a esclarecer tais dúvidas. Na terça-feira (27), o Nubank nos procurou para esclarecimentos.
Seguem as respostas para os questionamentos:
- Como o NuSócio oficialmente ainda não tem, de fato, o BDR, se ele optar pela migração, ele vai virar investidor da bolsa ao fim do período de lockup? Os NuSócios ainda não têm conta na B3. Eles se tornarão investidores da bolsa desde que não optem pela venda dos BDRs. Vale lembrar que, na época do IPO, o Nubank divulgou que mais de 7,5 milhões de clientes receberam BDRs da empresa.
- O que acontece com o NuSócio que optar por vender o BDR? Ele vai receber o papel e depois vender para o Nubank ou haverá um crédito direto na conta referente ao valor do BDR? O processo de venda ainda está sendo discutido e será divulgado após o período de aprovação entre a B3 e a CVM. (O Nubank não soube informar quanto tempo esse procedimento vai demorar.)
- Como será o procedimento de venda facilitada ("Sale Facility")? O Nubank vai recomprar os papéis de quem optar por receber o dinheiro? Em caso positivo, como o preço será definido e quanto o Nubank pretende desembolsar? Em caso negativo, do que se trata essa "venda facilitada"? O Nubank não está contemplando um programa de recompra. A migração está sendo discutida com a B3 e a CVM e o procedimento será divulgado após a aprovação.
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