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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

Fechamento hoje

Ibovespa fecha na máxima do dia, mas perda na semana chega a 2%; dólar fecha em queda, mas sobe 1% na semana

Semana foi negativa para as bolsas globalmente, devido às sinalizações duras do Fed contra a inflação

Renan Sousa
Renan Sousa
7 de janeiro de 2022
19:31 - atualizado às 19:48
Ibovespa
Semana foi de volatilidade forte e Ibovespa na contramão das bolsas estrangeiras.

A primeira semana do ano foi de perdas tanto para a bolsa brasileira quanto para as principais bolsas internacionais. O responsável foi o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, e sua sinalização de aperto monetário maior que o esperado pelo mercado.

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Mas o Ibovespa brincou de gangorra com os índices internacionais. No início da semana, enquanto as bolsas lá fora subiam, as ações brasileiras recuavam; nos últimos dois dias, porém, o principal índice da B3 tentou correr atrás do prejuízo, avançando na contramão do exterior, puxado pela alta das commodities.

A questão é que a bolsa brasileira já havia caído tanto que, mesmo com o pessimismo lá fora, havia espaço para subir. Hoje, o Ibovespa fechou na máxima, com alta de 1,14%, aos 102.719 pontos, mas na semana, a queda acumulada foi de 2,01%.

O dólar à vista, por sua vez, teve um dia de alívio, seguindo um movimento global de fraqueza da moeda americana, e fechou em baixa de 0,85%, a R$ 5,6315. Na semana, porém, acumulou alta de 1%.

Hoje, as bolsas americanas tiveram um dia volátil, alternando altas e baixas, e com os índices operando mistos durante a maior parte do dia. É que os dados de emprego do payroll, divulgados pela manhã, tiveram pontos positivos e negativos para o mercado.

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Por um lado, a criação de vagas de trabalho veio abaixo do esperado; por outro, o índice de desemprego também veio abaixo do esperado, e a alta dos salários foi acima do previsto, mostrando que o Fed tem sim espaço para um aperto monetário mais duro.

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Os rendimentos dos Treasuries - os títulos públicos americanos - subiram ainda mais, tirando atratividade dos ativos de risco.

Com isso, todos os principais índices de Wall Street acabaram terminando a sessão em baixa. O Dow Jones, que passou boa parte do dia em alta, recuou 0,01%. O S&P 500 fechou em queda de 0,41%, e o Nasdaq caiu 0,96%.

As bolsas europeias foram afetadas pelo payroll e também pela inflação acima do esperado na zona do euro, o que também aponta para um aperto monetário na região. Assim, elas fecharam majoritariamente no vermelho, com o índice pan-europeu Stoxx 600 recuando 0,39% hoje.

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Os riscos envolvendo os possíveis desrespeitos do governo à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), após a prorrogação do desconto sobre a folha de pagamento de empresas de 17 setores, e as pressões fiscais advindas da pressão dos servidores federais por reajustes salariais pressionaram os juros futuros, que fecharam em alta, apesar da queda do dólar. Também pesou o avanço dos juros futuros nos EUA. Veja o desempenho dos principais vencimentos:

  • Janeiro/2023: de 11,972% para 11,98%;
  • Janeiro/2025: de 11,333% para 11,38%;
  • Janeiro/2027: de 11,227% para 11,27%.

Payroll: depende da interpretação

Segundo o departamento de trabalho americano, foram adicionadas 199 mil vagas de trabalho em dezembro, distante da mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, de mais 422 mil novas vagas.

As projeções mais otimistas ainda eram de uma alta maior: o Goldman Sachs esperava a criação de 500 mil novas vagas de trabalho, enquanto o Deutsche Bank apostava em 600 mil novos postos de emprego. 

Ainda assim, a taxa de desemprego ficou em 3,9%, abaixo da mediana das projeções, que era de 4,1%. Também ficou abaixo da taxa de 4,2% de novembro.

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Os dados mistos deram margem a diferentes interpretações sobre o espaço que o Fed teria para ser duro no aperto monetário, o que levou ao pregão instável em Nova York nesta sexta, que eventualmente terminou em baixa para as ações.

Alta das commodities impulsionou o Ibovespa

Nos últimos dois dias, a alta dos preços das commodities, como petróleo e minério de ferro, impulsionaram ações de grande peso no Ibovespa.

Hoje, os destaques, nesse sentido, foram a Vale (VALE3) que fechou com ganho de 5,82%, a R$ 84, e siderúrgicas como CSN (CSNA3), que subiu 4,24%, a R$ 24,12 e Usiminas (USIM5), que avançou 4,78%, a R$ 14,68. Inclusive, Vale e Usiminas figuraram entre as maiores altas do índice no dia.

Mas o grande destaque do Ibovespa foram as units e as ações preferenciais do Banco Inter (BIDI11 e BIDI4), que dispararam depois que o UBS BB elevou a recomendação dos ativos de neutro para compra, em relatório publicado hoje.

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Veja a seguir as maiores altas do Ibovespa no dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
BIDI11Banco Inter unitR$ 26,73+15,46%
BIDI4Banco Inter PNR$ 8,80+14,88%
RRRP33R Petroleum ONR$ 34,00+6,88%
VALE3Vale OMR$ 84,00+5,82%
USIM5Usiminas PNAR$ 14,68+4,78%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
LAME4Lojas Americanas PNR$ 5,21-5,44%
AMER3Americanas S.A. ONR$ 27,70-5,33%
ELET3Eletrobras ONR$ 30,36-4,38%
VIIA3Via ONR$ 4,17-4,36%
POSI3Positivo ONR$ 8,24-3,74%

Uma fusão da moda(L)

Fora do Ibovespa, o anúncio de uma aquisição de peso movimentou as ações das companhias envolvidas. Pela manhã, a XP anunciou a compra do Banco Modal, dono da modalmais.

A XP vai usar como moeda as próprias ações e vai emitir 19,5 milhões de papéis para ficar com o Modal, o que representa um prêmio de 35% sobre a cotação média dos papéis (MODL11) nos últimos 30 dias.

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Com isso, a plataforma foi avaliada em aproximadamente R$ 3 bilhões, com base nas cotações atuais do dólar e das ações da XP, que é listada na bolsa americana Nasdaq.

Assim, as units do Modal (MODL11) dispararam nada menos que 44,91%, a R$ 12,10. Já os BDRs da XP (XPBR31) subiram 1,45% a R$ 156,22, enquanto as ações negociadas em Nova York tiveram alta de 2,40%, a US$ 27,74.

Questão dos servidores pressiona inflação e fiscal

No cenário doméstico, o fiscal ainda é pressionado pela pressão por aumentos salariais por parte dos servidores públicos. Pode sobrar até para a inflação.

O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) anunciou a suspensão dos julgamentos de processos a partir da próxima segunda-feira (10). O órgão alega falta de quórum para análise dos processos.

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De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), mais de 60 conselheiros da Receita anunciaram que não vão participar dos julgamentos de janeiro, em meio à pressão para o pagamento do bônus de eficiência.

As operações-padrão dos servidores da Receita, que incluem a liberação de produtos parados no Porto de Santos (SP), também foram paralisadas em virtude da greve por reajuste. 

A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) afirma que milhares de litros de combustível estão se acumulando nos terminais do porto por falta de aval da Receita, o que pode encarecer os preços no curto prazo. 

A Abicom ainda alerta, em nota, que a ação dos fiscais pode provocar desabastecimento de combustíveis em janeiro de 2022.

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Hoje, os superintendentes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apresentaram uma carta aberta ao presidente da autarquia, Marcelo Barbosa, solicitando apoio à reivindicação de reajuste, o que não acontece desde 2019.

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