Bolsa de Nova York: Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq fecham o dia em queda; incerteza sobre guerra volta a pesar
Investidores se dividiram entre os rumos do conflito na Ucrânia e as novas declarações do presidente do Federal Reserve e, dessa vez, guerra falou mais alto
A bolsa Nova York foi tomada pela volatilidade e, apesar de ter ensaiado uma alta nesta quinta-feira (03), acabou sucumbindo às incertezas do conflito na Ucrânia. E o que se viu foi o Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq terminando o dia no vermelho.
Hoje, os investidores continuaram observando a situação na Ucrânia, onde os combates entraram em sua segunda semana. Até o fechamento do pregão, os ucranianos mantinham a capital Kiev, mas bombardeios pesados atingiram Maripol e Kharkiv.
Autoridades russas e ucranianas realizaram outra rodada de negociações em Belarus, enquanto os Estados Unidos anunciaram outra rodada de sanções às elites financeiras russas.
Os traders também acompanharam o segundo dia de depoimentos do presidente do Federal Reserve (Fed) no Senado. Na Câmara, Jerome Powell disse que apoiaria um aumento de 0,25 ponto percentual da taxa de juros na reunião de 15 a 16 de março, amenizando alguns temores de um aperto monetário mais agressivo.
Mas diferente de ontem, Powell não conseguiu ajudar Wall Street a terminar o dia em alta. O Dow Jones caiu 0,29%, aos 33.794,49 pontos. O S&P 500 recuou 0,52%, aos 4.363,54 pontos, enquanto o Nasdaq recuou 1,56%, aos 13.537,94 pontos.
Bolsas na Europa e petróleo
O mesmo comportamento de baixa foi visto mais cedo na Europa. As principais bolsas do velho continente terminaram o dia em queda depois de enfrentarem volatilidade em um momento no qual a guerra na Ucrânia segue preocupando investidores.
O pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 2%, após subir 0,5% na abertura. O setor de serviços públicos caiu 3,5% para liderar as perdas, enquanto os recursos básicos subiram 0,8% com o aumento dos preços das matérias-primas.
No mercado de petróleo, WTI - usado como referência no mercado norte-americano - subiu para o nível mais alto desde 2008, antes de reverter o curso, à medida que o mercado avalia as interrupções no fornecimento da Rússia e um possível acordo nuclear com o Irã.
Os contratos futuros do WTI chegaram a US$ 116,57 por barril, preço visto pela última vez em 22 de setembro de 2008, enquanto o Brent - a referência internacional - atingiu US$ 119,84, o nível mais alto desde maio de 2012.
Depois, os preços perderam força e foram negociados em baixa durante a tarde. O WTI encerrou o dia com queda de 2,65%, a US$ 107,67 por barril, enquanto o Brent caiu 2,19%, para US$ 110,46 por barril.
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