Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais ensaiam recuperação hoje; Ibovespa acompanha dados nos EUA e dirigentes do Fed e do BCE em destaque
Esta sexta-feira 13 parece ser de pouco azar nos mercados financeiros hoje, com o fantasma da inflação e do aperto monetário dando lugar à fome dos investidores por ganhos
A volatilidade é uma das palavras ideais para representar o momento atual dos mercados. O medo do dragão da inflação nos Estados Unidos e do aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) tornou o pregão de ontem (12) extremamente turbulento para as bolsas internacionais.
O temor dos investidores é que o Fed decida meter o pé no acelerador dos juros e elevar as taxas mais rapidamente nos próximos meses, uma vez que a alta nos preços segue firme na terra do Tio Sam.
Com uma agenda interna esvaziada hoje, os holofotes recaem sobre o exterior, com a divulgação dos dados preliminares de confiança do consumidor de maio nos EUA e a participação de dirigentes do BC americano e do Banco Central Europeu (BCE) em eventos.
Bolsas pelo mundo
Esta sexta-feira pode ser 13, mas definitivamente não está sendo de azar no mercado financeiro.
Depois de um pregão marcado pela cautela e incertezas em relação à escalada da inflação e dos juros nos Estados Unidos, as bolsas internacionais tentam se recuperar das perdas da última sessão.
Os mercados asiáticos fecharam em alta nesta sexta-feira, acompanhados pela fome de ganhos dos investidores depois de um dia de maré vermelha nos investimentos.
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As bolsas europeias também ensaiam recuperação durante esta manhã e operam em alta.
O mesmo movimento acontece em Wall Street, com os futuros de Nova York indicando uma sessão positiva para os índices norte-americanos hoje.
Os contratos futuros de petróleo também avançam nesta sessão, com o Brent (principal referência internacional de preços) para julho registrando ganhos de 1,74% por volta das 8h, a US$ 109,32 por barril.
Ibovespa hoje
O movimento positivo nas bolsas internacionais hoje ainda pode acabar influenciando o humor doméstico e renovando o otimismo no Ibovespa.
Ontem, o principal índice da bolsa brasileira conseguiu escapar do fantasma da inflação e fechou o dia em alta de 1,24%, a 105.687 pontos. Com isso, o índice voltou a registrar ganhos no ano, com valorização de 0,83%.
A temporada de balanços do primeiro trimestre ainda pode beneficiar o desempenho do Ibovespa hoje.
A cautela frente à inflação
O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, voltou a alimentar as esperanças de que a autoridade monetária elevará os juros em 50 pontos-base nas próximas reuniões do Fed.
O receio do mercado é justamente que o banco central dos Estados Unidos haja mais agressivamente contra a inflação e suba a taxa em 0,75 pontos percentuais.
Porém, Powell já declarou que não vai ser fácil garantir um "pouso suave" da economia dos Estados Unidos.
A situação não é exclusiva dos Estados Unidos. A alta dos preços também impacta a Europa, o que fez com que os dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) passassem a sugerir que a primeira alta de juros da Zona do Euro acontecerá em julho.
Bitcoin em alta
Depois de dias seguidos sendo castigado pelo cenário internacional, o bitcoin (BTC) voltou a subir nesta sexta-feira e o mercado de criptomoedas voltou a ter um certo fôlego.
No entanto, a semana deve fechar no vermelho para boa parte dos ativos virtuais do mundo.
Elon Musk deu pra trás?
É difícil começar um dia no mercado financeiro sem ouvir falar no nome de Elon Musk. O bilionário geralmente está sob os holofotes da mídia, e não é de se espantar, uma vez que o CEO da Tesla vive envolvido em notícias polêmicas.
A mais recente é a compra do Twitter, que não sai do radar dos investidores desde que os primeiros rumores surgiram. Mas, se parecia que a saga do homem mais rico do mundo com a rede social chegaria a um final feliz, a realidade foi diferente.
Como o negócio está mais para uma novela mexicana do que uma série de bom humor, uma nova reviravolta já surgiu: Musk decidiu suspender temporariamente o acordo de US$ 44 bilhões.
Agenda do dia
- Zona do Euro: Produção industrial de março (6h)
- Estados Unidos: Índice de Sentimento do Consumidor preliminar de maio (11h)
- Estados Unidos: Presidente do Fed de Minneapolis participa de evento sobre preços de energia e impacto na inflação (12h)
- Estados Unidos: Integrante do conselho do Banco Central da Europa e presidente do Fed de Cleveland participam do Fórum Internacional de Pesquisa sobre Política Monetária (13h)
Balanços do dia
O calendário de balanços vem recheado de novos números nesta sexta-feira. Para abrir o dia, teremos o resultado da Auren Energia (AURE3), ex-CESP, antes da abertura. após o fechamento, teremos:
- Ser Educacional (SEER3)
- Biomm (BIOM3)
- Celesc (CLSC4)
- Cemig (CMIG4)
- Cosan (CSAN3)
- Cyrela (CYRE3)
- Eucatex (EUCA4)
- Kora Saúde (KRSA3)
- Lupatech (LUPA3)
- M Dias Branco (MDIA3)
- PDG Realty (PDGR3)
- Raízen (RAIZ4)
- Renova Energia (RNEW4)
- Wilson Sons (PORT3)
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