🔴 SELECIONAMOS AS MELHORES RECOMENDAÇÕES DO BTG PACTUAL PARA VOCÊ – ACESSE GRATUITAMENTE

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Alta voltagem na bolsa

Quer dividendos fartos? CPFL Energia (CPFE3), CESP (CESP6) e EDP (ENBR3) são boas pedidas, diz Credit Suisse

Para o CS, o setor elétrico não deve ter grandes destaques operacionais e financeiros no quarto trimestre; sendo assim, vale ficar atento aos anúncios de dividendos e proventos aos acionistas

Victor Aguiar
Victor Aguiar
14 de fevereiro de 2022
11:50
Torres de transmissão de energia
Torres de transmissão de energia - Imagem: Shutterstock

Se você compra ações de olho nos dividendos a serem distribuídos pelas empresas, certamente sabe que o setor de energia é uma aposta relativamente segura — essas companhias são notáveis por remunerarem os acionistas através do pagamento de proventos. E, para o Credit Suisse, três players desse segmento devem encher o bolso dos investidores nesta temporada de balanços: CPFL Energia (CPFE3), CESP (CESP6) e EDP (ENBR3).

Em relatório publicado nesta manhã, o banco suíço analisa as perspectivas para as geradoras, transmissoras e distribuidoras de eletricidade no quarto trimestre. E, na visão da casa, os resultados do setor não trarão grandes emoções: volumes mais fracos tendem a ser compensados pelo controle maior nos custos e despesas, deixando a maior parte das empresas no zero a zero.

Dito isso, a distribuição de proventos tende a ser o principal fator a ser observado nos números dos três últimos meses de 2021. Para os analistas Carolina Carneiro e Rafael Nagano, a CPFL tende a ser a campeã no front do dividend yield — a relação entre os dividendos por ação e o preço unitário dos papéis.

A equipe do Credit Suisse acredita, inclusive, que o pagamento de dividendos da CPFL Energia (CPFE3) poderá chegar a 70% do lucro líquido (um indicador conhecido como taxa de payout). "A CESP (CESP6) também pode ser um destaque positivo", dizem os analistas, destacando ainda que a EDP (ENBR3) tem chance de distribuir proventos volumosos após a venda de alguns ativos de transmissão no quarto trimestre.

Setor de energia: o que esperar no quarto trimestre?

Em termos operacionais e financeiros, o banco pondera que as empresas do setor de energia tendem a ser beneficiadas pelo controle maior no lado da inadimplência dos consumidores e pela incorporação de novos ativos. As taxas de perdas mais baixas também podem ajudar o segmento nos três últimos meses do ano.

Isso, no entanto, não quer dizer que todas as companhias terão um desempenho semelhante. É preciso aprofundar a análise e dividir as energéticas de acordo com o seu segmento de atuação — geradoras, transmissoras e distribuidoras.

Leia Também

  • Geradoras: para as hídricas, os resultados tendem a ser impulsionados pelos reajustes nos contratos e um ambiente hidrológico mais saudável, o que reduz os preços no mercado de curto prazo; para as eólicas, é esperado uma temporada fraca; para as térmicas, os níveis ainda elevados de demanda devem garantir bons números;
  • Transmissoras: é de se esperar menores benefícios contábeis, considerando o número mais baixo de linhas em construção; e
  • Distribuidoras: volumes mais fracos, conforme já foi revelado por EDP (ENBR3), Neoenergia (NEOE3) e Energisa (ENGI11) — é esperado que a tendência também seja vista na CPFL Energia (CPFE3).

No que diz respeito ao volume das distribuidoras, o Credit Suisse aponta que, em linhas gerais, houve um efeito benéfico causado pela recuperação econômica, com indústria e comércio consumindo mais energia. Por outro lado, a demanda residencial diminuiu, dadas as temperaturas mais amenas dos três últimos meses de 2021 em relação ao mesmo período de 2020.

Além disso, a demanda agregada por energia caiu nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, o que ofuscou o aumento no consumo no Norte e Nordeste; assim, por mais que indústria e comércio estejam em trajetória ascendente de demanda, os volumes das distribuidoras tendem a mostrar um quadro ainda fraco como um todo.

"Projetamos resultados sólidos para Neoenergia e Engie (EGIE3), com base nos custos controlados, nos ajustes contratuais, na incorporação de novos ativos e na boa administração do portfólio", escrevem os analistas. "A CPFL também tende a se beneficiar das revisões tarifárias. A Taesa (TAEE11) e a Alupar (ALUP11) devem apresentar bons números".

No mesmo relatório, o banco suíço também faz comentários sobre o setor de saneamento básico, mostrando-se pouco animado com as perspectivas para as companhias. Para os analistas, os volumes apresentados por Sabesp (SBSP3), Sanepar (SAPR4) e Copasa (CSMG3) tendem a ser mais fracos, embora as duas primeiras consigam mitigar parte desse efeito com aumentos tarifários.

Dividendos: CPFL (CPFE3) e o setor

Veja abaixo qual foi o dividend yield das principais empresas do setor de energia elétrica nos últimos 12 meses. Os dados são do TradeMap:

EmpresaAçãoDividend Yield (12 meses)
CopelCPLE617,5%
CTEEPTRPL414,5%
CPFL EnergiaCPFE312,8%
TaesaTAEE1111,7%
CESPCESP69,4%
EnergisaENGI119,2%
CemigCMIG48,1%
EDPENBR37,0%
EngieEGIE34,4%
LightLIGT34,1%
AluparALUP113,3%
AES BrasilAESB32,3%

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
DECOLANDO

Com o pé na pista e o olho no céu: Itaú BBA acredita que esses dois gatilhos vão impulsionar ainda mais a Embraer (EMBR3)

12 de junho de 2025 - 18:23

Após correção nas ações desde as máximas de março, a fabricante brasileira de aviões está oferecendo uma relação risco/retorno mais equilibrada, segundo o banco

MEXENDO NA BOLSA

Ações, ETFs e derivativos devem ficar sujeitos a alíquota única de IR de 17,5%, e pagamento será trimestral; veja todas as mudanças

12 de junho de 2025 - 17:40

Mudanças fazem parte da MP que altera a tributação de investimentos financeiros, publicada ontem pelo governo; veja como ficam as regras

MOVIMENTO INÉDITO

Banco do Brasil (BBAS3) supera o Itaú (ITUB4) na B3 pela primeira vez em 2025 — mas não do jeito que o investidor gostaria

12 de junho de 2025 - 16:49

Em uma movimentação inédita neste ano, o BB ultrapassou o Itaú e a Vale em volume negociado na B3

NA MIRA DO LEÃO

Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras

12 de junho de 2025 - 15:48

O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso

MENOS RENDIMENTOS

Fim da tabela regressiva: CDBs, Tesouro Direto e fundos devem passar a ser tributados por alíquota única de 17,5%; veja regras do novo imposto

12 de junho de 2025 - 13:52

Governo publicou Medida Provisória que visa a compensar a perda de arrecadação com o recuo do aumento do IOF. Texto muda premissas importantes dos impostos de investimentos e terá impacto no bolso dos investidores

DE CARA NOVA

Gol troca dívida por ação e muda até os tickers na B3 — entenda o plano da companhia aérea depois do Chapter 11

12 de junho de 2025 - 13:02

Mudança da companhia aérea vem na esteira da campanha de aumento de capital, aprovado no plano de saída da recuperação judicial

AJUSTES NO PORTFÓLIO

Petrobras (PETR4) não é a única na berlinda: BofA também corta recomendação para a bolsa brasileira — mas revela oportunidade em uma ação da B3

12 de junho de 2025 - 9:16

O BofA reduziu a recomendação para a bolsa brasileira, de “overweight” para “market weight” (neutra). E agora, o que fazer com a carteira de investimentos?

ANOTE NA AGENDA

Cemig (CMIG4), Rumo (RAIL3), Allos (ALOS3) e Rede D’Or (RDOR3) pagam quase R$ 4 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito a receber

11 de junho de 2025 - 19:40

A maior fatia é da Cemig, cujos proventos são referentes ao exercício de 2024; confira o calendário de todos os pagamentos

CARTA MENSAL

Fundo Verde: Stuhlberger segue zerado em ações do Brasil e não captura ganhos com bolsa dos EUA por “subestimar governo Trump”

11 de junho de 2025 - 16:04

Em carta mensal, gestora criticou movimentação do governo sobre o IOF e afirmou ter se surpreendido com recuo rápido do governo norte-americano em relação às tarifas de importação

A MAIOR ALTA DO IFIX

Santander Renda de Aluguéis (SARE11) está de saída da B3: cotistas aprovam a venda do portfólio, e cotas sobem na bolsa hoje

11 de junho de 2025 - 12:19

Os investidores aceitaram a proposta do BTG Pactual Logística (BTLG11) e, com a venda dos ativos, também aprovaram a liquidação do FII

DE OLHO NA CONTA

Fundo imobiliário do segmento de shoppings vai pagar mais de R$ 23 milhões aos cotistas — e quem não tem o FII na carteira ainda tem chance de receber

11 de junho de 2025 - 11:39

A distribuição de dividendos é referente a venda de um shopping localizado no Tocantins. A operação foi feita em 2023

SEU MENTOR DE INVESTIMENTOS

Meu medo de aviões: quando o problema está na bolsa, não no céu

11 de junho de 2025 - 10:39

Tenho brevê desde os 18 e já fiz pouso forçado em plena avenida — mas estou fora de investir em ações de companhias aéreas

QUE SE FAÇA LUZ

Bank of America tem uma ação favorita no setor elétrico, com potencial de alta de 23%

10 de junho de 2025 - 19:29

A companhia elétrica ganhou um novo preço-alvo, que reflete as previsões macroeconômicas do Brasil e desempenho acima do esperado

COMPRAR OU VENDER

Sem dividendos para o Banco do Brasil? Itaú BBA mantém recomendação, mas corta  preço-alvo das ações BBSA3

10 de junho de 2025 - 18:00

Banco estatal tem passado por revisões de analistas depois de apresentar resultados ruins no primeiro trimestre do ano e agora paga o preço

É A HORA

Santander aumenta preço-alvo de ação que já subiu mais de 120% no ano, mas que ainda pode se valorizar e pagar dividendos

10 de junho de 2025 - 13:25

De acordo com analistas do banco, essa empresa do ramo da construção civil tem uma posição forte, sendo negociada com um preço barato mesmo com lucros crescendo em 24%

OPORTUNIDADE À VISTA

Dividendos e recompras: por que esta empresa do ramo dos seguros é uma potencial “vaca leiteira” atraente, na opinião do BTG

10 de junho de 2025 - 12:39

Com um fluxo de caixa forte e perspectiva de se manter assim no médio prazo, esta corretora de seguros é bem avaliada pelo BTG

LEÃO COM MAIS APETITE

“Caixa de Pandora tributária”: governo quer elevar Imposto de Renda sobre JCP para 20% e aumentar CSLL. Como isso vai pesar no bolso do investidor?

9 de junho de 2025 - 17:23

Governo propõe aumento no Imposto de Renda sobre JCP e mudanças na CSLL; saiba como essas alterações podem afetar seus investimentos

LÁ VAMOS NÓS DE NOVO…

FIIs e fiagros voltam a entrar na mira do Leão: governo quer tirar a isenção de IR e tributar rendimentos em 5%; entenda

9 de junho de 2025 - 17:14

De acordo com fontes ouvidas pelo Valor Econômico, a tributação de rendimentos de FIIs e fiagros, hoje isentos, entra no pacote de medidas alternativas ao aumento do IOF

É PARA COMPRAR

UBS BB considera que essa ação entrou nos anos dourados com tarifas de Trump como um “divisor de águas”

9 de junho de 2025 - 13:10

Importações desse segmento já estão sentindo o peso da guerra comercial — uma boa notícia para essa empresa que tem forte presença no mercado dos EUA

A ESTRATÉGIA DO FII

Maior fundo imobiliário de renda urbana da B3 vende imóvel locado pelo Insper por R$ 170 milhões; veja o que muda para os cotistas

9 de junho de 2025 - 12:11

O FII anunciou nesta segunda-feira (9) que firmou um acordo para a venda total do edifício localizado na Rua Quatá, em São Paulo

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar