Carrefour (CRFB3) entra no carrinho do mercado e sobe mais de 7% após balanço forte no 2º trimestre
Analistas afirmam que os resultados do Carrefour (CRFB3) superaram as expectativas, com destaque para o desempenho das operações do Atacadão
As ações do Carrefour (CRFB3) estiveram entre as principais altas do Ibovespa nesta quarta-feira (27) — um movimento impulsionado pela boa recepção do mercado aos resultados trimestrais da companhia, em especial o bom desempenho do Atacadão no período.
Os papéis CRFB3 tiveram um bom desempenho ao longo de toda a sessão e encerraram o dia com alta de 7,28%, cotados a R$ 17,98. Com o desempenho, as ações do Carrefour acumulam ganhos de 19% desde o começo de 2022; em um ano, no entanto, são registradas perdas de cerca de 5%.
No pregão de ontem, os resultados do Walmart frustraram os investidores e puxaram as ações do setor de varejo como um todo para baixo.
Para os analistas do mercado, os resultados vieram fortes de maneira geral, superando as expectativas — o Carrefour abriu a temporada de balanços das varejistas de alimentos no Brasil. E, em linhas gerais, o destaque ficou com as operações do Atacadão, a bandeira de 'atacarejo' da companhia.

Carrefour (CRFB3): os números do trimestre
Entre abril e junho deste ano, o Carrefour (CRFB3) registrou aumento de 35,6% nas vendas brutas na comparação com o ano anterior, chegando a R$ 26,5 bilhões. Já o lucro líquido ajustado atribuído ao acionista controlador foi de R$ 600 milhões no segundo trimestre, avanço de 1,3% ante o mesmo período de 2021.
Em relatório, a XP destaca o Ebitda da companhia, que veio 8% acima das expectativas dos analistas por conta de uma melhor rentabilidade na operação de varejo e no Banco Carrefour.
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Para a equipe da XP, um dos pontos positivos foi o aumento das vendas da bandeira Atacadão, com alta de 30% na comparação anual; o desempenho foi puxado pelo crescimento orgânico, além da expansão das lojas em si. Em doze meses, foram feitas 24 inaugurações.
"Apesar da operação de varejo ser mais exposta ao macro, com queda de margem em 1,4 ponto (p.p.) na comparação anual para sustentar crescimento de vendas (+16% a/a), a margem EBITDA veio acima do esperado, em 5,8% (-0,7 p.p. a/a) uma vez que a alavancagem operacional compensou parte desse efeito", escreveram os analistas.
A XP mantém sua recomendação neutra para os papéis do Carrefour considerando o nível de valuation do papel, com um preço-alvo de R$ 19 por ação — um potencial de alta de 12,9%, se considerado o fechamento de ontem.
Para Genial, Atacadão segue como o “camisa 10”
Os analistas da Genial Investimentos destacam as vendas no critério mesmas lojas (same store sales, ou SSS, na sigla em inglês) do Atacadão, que teve "um trimestre brilhante", puxadas por um fluxo maior de consumidores durante o período de aniversário da loja.
Além disso, a equipe também comenta a estratégia de dinâmica comercial da rede, que optou por investir em preços mais baixos, com queda de margem em detrimento de um maior crescimento para os lucros e receita.
A Genial mantém sua recomendação de compra para as ações do Carrefour, com preço-alvo de R$ 22 para o fim deste ano — potencial de alta de 30,7%.
Carrefour (CRFB3) permanece resiliente diante dos desafios macroeconômicos
O Itaú BBA destaca o nível saudável do Ebitda, as vendas sólidas capazes de trazer a rentabilidade de volta aos patamares históricos e ainda a forte demanda na parte de crédito observada no banco, que compensou as provisões.
"Os resultados do Carrefour no 2T22 superaram nossas expectativas, mas esperamos que o fluxo de notícias sobre a integração do BIG continue sendo o principal gatilho de curto prazo para o estoque que, com base nos números de junho, pode sugerir notícias positivas à frente", traz o relatório do Itaú BBA.
O banco mantém recomendação acima da média para as ações do Carrefour, com preço-alvo de R$ 24 para o fim deste ano — o que representa um potencial de valorização de 42,6% se considerado o fechamento anterior.
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Já o BTG Pactual destaca os resultados sólidos diante da alta da inflação, que tem penalizado os supermercados com a alta generalizada dos preços.
Para os analistas do banco, ainda que o setor não esteja imune ao cenário macroeconômico, ele tem sido bastante resiliente e deve permanecer assim nos meses a seguir.
"O impulso positivo do Carrefour deve continuar, com o crescimento das vendas nas mesmas lojas pelo menos se igualando à inflação dos alimentos, conforme mostrado no balanço. Os primeiros resultados da compra do Big também apoiam nossa recomendação de compra para o papel", resume o relatório.
O BTG tem um preço-alvo de R$ 26 para as ações do Carrefour, que representa um potencial de valorização de 54,57%.
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