Tá barato? Americanas (AMER3) vai recomprar mais de 17 milhões de ações; papéis caíram 65% em um ano
Ao todo, o novo programa de recompra de ações engloba 2,8% dos papéis em circulação da Americanas (AMER3). Saiba mais sobre os planos

Não é novidade para ninguém que os últimos meses têm sido movimentados na Americanas (AMER3): a empresa passou por uma enorme reestruturação interna, de modo a simplificar sua organização, aumentar a liquidez de seus papéis e destravar valor aos investidores. E, agora que essa etapa foi concluída, a gigante do e-commerce anunciou um novo passo que mexe diretamente com o interesse de seus acionistas.
Como diz o seu slogan, "relaxa, na Americanas você acha" — inclusive ações AMER3. A companhia dará início a mais um programa de recompra de ações envolvendo até 17,5 milhões de papéis; a quantia representa 2,8% do total em circulação no mercado.
"O objetivo da operação é dar continuidade ao plano de aquisição de ações para maximizar a geração de valor para os acionistas, por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital", diz a Americanas, em fato relevante enviado à CVM.
Os papéis, no entanto, não poderão ser encontrados num marketplace por aí: segundo a própria Americanas, as ações recompradas poderão ser usadas nos programas de remuneração, mantidas em tesouraria, canceladas ou vendidas posteriormente, em operações no mercado.
AMER3 e o inferno astral do e-commerce na bolsa
O anúncio da Americanas não chega a causar espanto, considerando o mau desempenho de suas ações. Os papéis AMER3 até exibem um ligeiro tom positivo em 2022 mas, em um ano, amargam perdas de mais de 60%.
Ela, no entanto, não está sozinha nesse barco. Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3), outras duas gigantes do e-commerce nacional, acumulam baixas ainda mais intensas no mesmo período de tempo. Tudo por causa da percepção negativa do mercado em relação ao futuro do setor.
Leia Também
Com a reabertura gradual da economia, a demanda pelo e-commerce começou a mostrar uma tendência de desaceleração no país — o comércio online ainda cresce, mas num ritmo bem mais lento que o visto no auge da pandemia. Em paralelo, as lojas físicas dessas empresas não têm tido um desempenho tão forte quanto o imaginado.
A Selic cada vez mais alta também prejudica o segmento, uma vez que juros elevados desestimulam o consumo e diminuem a concessão de crédito. Por fim, a concorrência crescente dos grandes players globais do e-commerce no mercado brasileiro — Mercado Livre, Amazon, Shopee e Aliexpress são alguns dos nomes fortes por aqui — também pressiona as ações da Americanas, Magalu e Via.

Americanas: o que mudou?
A reorganização societária da Americanas foi feita para simplificar a estrutura organizacional da companhia: antes, ela era dividida entre a holding Lojas Americanas (LAME3 e LAME4) e a controlada Americanas S.A. (AMER3), que concentrava as operações das lojas físicas e dos canais digitais.
Ou seja: eram duas companhias de capital aberto, com perfis semelhantes e nomes quase idênticos — uma situação com potencial para gerar enormes confusões na cabeça dos investidores.
Pois bem, agora tudo está mais direto: a Lojas Americanas foi incorporada à Americanas S.A., e suas bases acionárias foram unificadas; os papéis LAME3 e LAME4 foram tirados de circulação, restando apenas AMER3. Cerca de 30% da companhia segue nas mãos dos megainvestidores Jorge Paulo Lemann, Carlos Sicupira e Marcel Telles, com os 70% restantes permanecendo em circulação no mercado.
- O podcast Touros e Ursos desta semana já está no ar! A equipe do Seu Dinheiro discutiu os próximos passos do banco Central, que deve elevar a Selic para além dos 10% na próxima semana. É só dar play!
Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed
Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa
Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim
Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09
O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB
O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira
Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice
Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China
Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação
Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda
Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14
O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos
Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações
O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa
BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20
A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.
Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro
Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão
Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23
Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa
Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda
O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião
Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro
Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados
Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto
Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia
Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15
Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities
Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos
O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro
Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher
Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje
Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje