Bolsa hoje: no aguardo da ‘prévia do PIB’ e atenção aos ruídos fiscais
Além disso, a votação do projeto sobre o Imposto de Renda foi adiada para a próxima terça-feira (17), quando o relator do projeto apresentará uma nova versão do seu texto; nos EUA atenção fica aos dados de sentimento do consumidor de agosto

Bom dia, pessoal!
No aguardo de dados econômicos relevantes hoje (13), nota-se que a apreensão em relação ao risco fiscal está bastante elevada, prejudicando ativos de risco e deteriorando as projeções para o ano de 2021, com elevação das estimativas para a Selic e redução do PIB esperado.
Temos nos descolado do bom humor internacional, reflexo da preocupação com o quadro político em Brasília e de como ele está afetando as tão aguardadas reformas para este segundo semestre. Confira nesta matéria os desdobramentos da capital. Além da digestão da temporada de resultados.
Lá fora, os mercados de ações asiáticos encerraram uma sexta-feira mista, antes da divulgação de mais dados econômicos regionais, os quais poderão nos indicar como a variante delta está afetando o crescimento. As Bolsas abriram em alta na Europa, acompanhadas pelos futuros americanos.
A ver...
Mais uma vez adiada
Sem acordo, a votação do projeto sobre o Imposto de Renda foi adiada para a próxima terça-feira (17), quando o relator do projeto, o deputado Celso Sabino (PSDB-PA), apresentará uma nova versão do seu texto – nosso monstrinho, formando já uma colcha de retalhos (ou um Frankenstein, o que preferir).
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Enquanto isso. O Senado programou sessões temáticas nas próximas duas semanas para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 110, de 2019, que reforma o Sistema Tributário Nacional. Começaremos na segunda-feira (16), sob a perspectiva técnica, passando para a perspectiva dos entes federativos na sexta-feira (20), seguida da ótica dos setores econômicos no dia 23 e finalizando com o contexto da reforma tributária ampla no dia 27.
Quem quer mais inflação?
Você achou que dois dias seguidos com dados importantes de inflação nos EUA foi muito pouco? Não se preocupe! Suas preces foram atendidas e vocês ganharam mais perspectiva de preços hoje. Esta sexta-feira (13) marca a entrega do sentimento do consumidor para o mês de agosto em Michigan, que contempla a expectativa de inflação dos consumidores – para o índice de confiança do consumidor, a expectativa é de uma leitura de 81,1 pontos, próximo da de julho.
Vale ressaltar que este dado, em termos de influência sobre o mercado, é menos relevante, uma vez que as opiniões dos consumidores sobre a inflação são afetadas pelo viés de frequência, já as pessoas só se lembram dos preços das coisas que compram regularmente, e pela aversão à perda, dado que as pessoas se lembram dos aumentos de preços e se esquecem das quedas de preços. De qualquer forma, em um momento em que os custos de insumos (incluindo mão de obra) estão subindo rapidamente, todo indicador conta.
Uma coisa boa, verificada nesta temporada de resultados nos EUA: apesar de as empresas estarem sendo obrigadas a pagar preços mais altos por insumos, até agora o impacto não foi ruim (as margens de lucro do S&P 500 têm chegado a níveis quase recorde) – a forte demanda dos consumidores tornou possível o repasse desses custos (alto grau de poder de precificação).
Lembrem-se de que em duas semanas ouviremos as autoridades do Fed no simpósio econômico de Jackson Hole de 2021. Até lá, espera-se que a inflação e o aperto monetário continuem dominando as conversas de mercado.
O custo dos desastres ambientais
Quem tem acompanhado a onda de desastres naturais na Europa? Incêndios, alagamentos e afins. Estima-se que os custos de seguro para desastres relacionados ao clima no primeiro semestre deste ano já tenham sido da ordem de US$ 40 bilhões. Entramos neste segundo semestre com possibilidade de aumentar ainda mais esta cifra em 2021.
A atividade econômica é impactada diretamente, uma vez que inundações e ondas de calor impedem as pessoas de trabalhar, indicando o grande potencial de dado econômico que a mudança climática é capaz de gerar. Além disso, a incerteza adiciona um prêmio de risco que tem consequências financeiras relevantes para os ativos de risco. A volatilidade estará no radar.
Anote aí!
Lá fora, a zona do euro oferece dados finais de preços ao consumidor da França e da Espanha, além de divulgar nesta manhã o resultado da balança comercial – veio em linha com o esperado em junho, com aceleração frente ao mês anterior. Nos EUA, por sua vez, o principal é o índice de sentimento do consumidor preliminar de agosto, medido pela Universidade de Michigan – o poder de compra real da renda dos EUA está caindo agora, à medida que a inflação global excede o crescimento da renda, fato que limita o poder da demanda futura e o sentimento otimista dos consumidores.
Aqui no Brasil, que encerra a esmagadora maior parte da temporada de resultados hoje, teremos o resultado do IBC-Br (prévia do PIB) de junho, divulgado pelo Banco Central e com expectativa de crescimento de 0,50% na comparação mensal – ganha relevância pois a apresentação do dado se dá em paralelo às revisões das expectativas mais otimistas para o crescimento em 2021. Fora isso, vale acompanhar também a participação de Roberto Campos Neto no quarto Folha Business, em Vitória, marcado para as 11h30.
Muda o que na minha vida?
A inflação dos EUA vem atingindo máximas em várias décadas novamente, com a medida núcleo, que exclui alimentos e energia, subindo 4,3%, a taxa mais rápida desde a década de 1990. Dada a força das pressões sobre os preços, pode parecer surpreendente que o yield (rendimento) dos títulos do Tesouro dos EUA de dez anos esteja por volta de 1,345%.
Contudo, há uma forma de explicar.
A inflação está sendo impulsionada por uma estreita gama de setores anteriormente muito afetados pela pandemia, como turismo, que agora começa a ter nova ascensão (retorno à normalidade). Se tomarmos os dados agregados de salários, por exemplo, não vemos sugestão evidente de pressões inflacionárias elevadas.
Logo, as expectativas de inflação permanecem bem ancoradas. A taxa de inflação de equilíbrio de dez anos dos EUA é de aproximadamente 2,4%, ainda abaixo de 3%, um nível mais preocupante para o Fed. Em sendo o caso, o mercado continua a ver o aumento da inflação como temporário.
Fique de olho!
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Um abraço,
Jojo Wachsmann
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