WEG (WEGE3) ainda pode subir 36%, diz XP em início de cobertura das ações; veja 4 pontos que sustentam a tese
Relatório é divulgado em um momento em que parte dos investidores questiona se a companhia não estaria com preços esticados; WEGE3 acumula ganhos de mais de 400% em cinco anos

As ações da WEG (WEGE3), que subiram 8,8% no último ano contra 20% do Ibovespa, podem avançar mais 36%, na avaliação dos analistas da XP. A corretora estabeleceu um preço-alvo de R$ 50 por ação.
A avaliação faz parte do início da cobertura das ações da empresa por parte da XP. Para analistas da casa, a WEG (WEGE3) "está bem posicionada para sustentar seu sólido perfil de valor".
O relatório é divulgado em um momento em que parte dos investidores questiona se a companhia não estaria com preços esticados. WEGE3 acumula ganhos de mais de 400% em cinco anos.
Para a XP, o valuation da WEG não está esticado. Segundo a corretora, a empresa é negociada a cerca de 44x 2022 Preço/Lucro, enquanto a média do múltiplo global para empresa industriais é de 20x.
"Vemos os múltiplos atuais como uma resposta razoável à altas expectativas de crescimento [...] e altos retornos sustentáveis no longo prazo", disseram os analistas.
O desempenho recente das ações da companhia reflete a maior percepção de risco global, "o que implica em um impacto maior em ações com altos níveis de crescimento implícito (nomes expostos à energia renovável mais impactados durante esse período)", avalia a XP.
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4 pilares por trás da tese da WEG (WEGE3)
Os analistas estabeleceram quatro pilares para sustentar a tese com o preço-alvo e recomendação de compra das ações:
- Conjunturas macro favoráveis para suportar o momento da receita de curto a médio prazo;
- Crescimento de longo prazo suportado pela internacionalização e "seu DNA inovador em direção a mercados de alto crescimento e ainda pouco explorados";
- Execução sólida "para sustentar seus altos níveis de retorno";
- "Forte posicionamento em relação à agenda ESG".
O primeiro tópico, de conjuntura macroeconômica, é sustentado pela corretora porque a WEG (WEGE3) tem receita altamente correlacionada com os ciclos de investimentos globais.
O mundo passa por uma perspectiva de recuperação, depois do baque com a chegada da pandemia de covid-19. Daí a razão para o otimismo nessa frente.
"Além disso, vemos a contínua transição energética para fontes renováveis como um importante vetor de crescimento para a WEG", disseram os analistas da XP.
Quanto ao tópico de "internacionalização", os analistas lembram que a WEG (WEGE3) segue aumentando sua exposição aos mercados externos, com baixa participação de mercado e grande mercado endereçável.
Hoje a companhia tem cerca de 1% de participação em um mercado de aproximadamente US$19 bilhões na Ásia-Pacífico, por exemplo. A XP fala em "DNA inovador" da empresa e em crescimento sustentado por tendências de longo prazo, tais como:
- Mobilidade elétrica;
- Serviços de armazenamento de energia;
- Soluções digitais.
Os tópicos inovadores, definidos pela corretora, seriam parte do posicionamento em relação à agenda ESG. No que diz respeito a "execução sólida", essa já é conhecida pelo mercado por conta dos balanços trimestrais da empresa.
E os resultados do segundo trimestre?
No balanço mais recente, a WEG (WEGE3) apresentou lucro líquido de R$ 1,13 bilhão entre abril e junho, mais que o dobro dos ganhos contabilizados há um ano.
A cifra ficou 41% acima da média das projeções de analistas, que apontava para um lucro na casa de R$ 796 milhões.
A receita líquida cresceu 41% na mesma base de comparação, para R$ 5,75 bilhões, enquanto o Ebitda (o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,39 bilhão, avançando 90% em um ano.
Em relação aos primeiros três meses de 2021, as taxas de crescimento foram as seguintes:
- Receita líquida: +13,2%;
- Ebitda: +37%; e
- Lucro líquido: +48,5%.
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