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Santander avança em cisão da Getnet com registro na Nasdaq

Maquininha da Getnet (GETT11) sobre uma mesa

O Santander Brasil deu mais um passo no processo de cisão da Getnet, empresa de maquininhas de cartão e meios de pagamento do banco, com o pedido de registro da listagem de recibos de ações (ADRs, na sigla em inglês) na bolsa norte-americana Nasdaq.

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A Getnet passará a ser negociada na bolsa de forma separada do Santander. A empresa obteve aval em agosto para listar certificados de ações (units) na B3. O aval da SEC, a xerife do mercado de capitais norte-americano, é uma das etapas necessárias para a conclusão do processo.

O negócio da Getnet está sendo segregado do Santander dentro da estratégia de dar vida própria à empresa e torná-la parte de uma operação global de pagamentos do conglomerado.

A proposta de cisão (spin off) prevê que os acionistas do Santander receberão 0,25 papéis da companhia para cada ação do banco. O mesmo vale para quem tem recibos de ações (ADRs) do Santander Brasil em Nova York, de acordo com o documento registrado na SEC.

No pregão desta segunda-feira, as units do Santander (SANB11) estão entre os destaques, com uma alta de 3,50% por volta das 13h. Leia nossa cobertura completa de mercados.

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Getnet na guerra das maquininhas

A Getnet surgiu como uma startup e foi posteriormente adquirida pelo Santander, que passou a adotar a empresa como sua marca de maquininhas de cartão após a venda da participação que o banco detinha na antiga Visanet (atual Cielo).

A empresa acabou se destacando dentro da chamada "guerra das maquininhas" após a quebra do duopólio de Cielo e Rede, que até 2010 detinham praticamente 100% do mercado.

A Getnet encerrou o primeiro semestre com 876 mil clientes ativos e uma base de 2 milhões de maquininhas. A empresa é hoje a terceira maior no segmento de meios de pagamento e adquirência, com uma participação de 16%, atrás apenas de Cielo e Rede, que vêm perdendo mercado para as novas empresas do segmento.

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