Raízen adquire Biosev e vira gigante do setor sucroalcooleiro; Cosan sobe mais de 8%
Operação, que envolverá troca de ações e pagamento de R$ 3,6 bi em dinheiro, elevará capacidade de moagem da Raízen a 105 milhões de toneladas
A Raízen, subsidiária da Cosan (CSAN3), deu um passo importante para consolidar a sua liderança no mercado sucroalcooleiro do país, ao acertar a compra da vice-líder do segmento, a Biosev (BSEV3).
Segundo o comunicado divulgado pela Cosan nesta segunda-feira (8), a aquisição ocorrerá por meio de uma combinação de negócios envolvendo uma troca de ações, com emissão de 3,5% de ações preferenciais da Raízen, e o pagamento de R$ 3,6 bilhões.
A notícia foi bem recebida pelo mercado. As ações ordinárias da Cosan (CSAN3) lideraram as altas do Ibovespa hoje, fechando com alta de 8,57%, a R$ 85,49.
A parte em dinheiro servirá para a Hédera Investimentos e Participações, veículo controlado pela trading francesa Louis Dreyfus e que é acionista majoritário da Biosev, reduzir o endividamento da produtora de açúcar, etanol e energia. Com isto, a Biosev será transferida para a Raízen livre de sua dívida atual.
Após o quinto aniversário da data de fechamento do acordo, a Raízen poderá ter que pagar à Hédera um valor adicional de até R$ 350 milhões, dependendo de determinadas metas baseadas para o preço do açúcar e do etanol.
Nasce uma gigante
A combinação entre Raízen e Biosev resultará na maior empresa do mercado sucroalcooleiro do Brasil.
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A empresa terá um total de 35 usinas, com capacidade de moagem de 105 milhões de toneladas de cana-de-açúcar – separadas, a Raízen tem capacidade para 73 milhões de toneladas e a Biosev, 32 milhões de toneladas.
O valor consolidado de moagem representa o equivalente a 15% da moagem de cana do Centro-Sul.
Esta nova estrutura deve resultar numa produção anual de cerca de 4,9 bilhões de toneladas de açúcar e 3,8 bilhões de litros de etanol.
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