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Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Expandindo a carteira digital

De olho no open banking, PicPay compra Guiabolso e expande ainda mais a carteira

O PicPay comprou o Guiabolso e, com isso, tornou-se player relevante nas discussões de open banking, além de dar continuidade à expansão

PicPay: empresa pretende aceitar pagamentos em criptomoedas e bitcoin, mas expõe pouco dos planos
Imagem: Divulgação/PicPay

Os planos do PicPay para um IPO na Nasdaq ainda neste ano foram frustrados. Mas isso não quer dizer que a companhia tenha deixado seus planos de expansão de lado: há pouco, a fintech anunciou a compra do Guiabolso — uma aquisição estratégica e que aumenta ainda mais o leque de atuação da empresa.

O Guiabolso, afinal, tem seis milhões de usuários e R$ 1 bilhão em crédito concedido por meio de seus parceiros. Mais que isso: é pioneiro no open banking, um dos temas do momento para o setor financeiro.

Com isso, o PicPay torna-se protagonista na adoção das tecnologias para compartilhamento de dados bancários pessoais — e, de quebra, expande sua base de usuários, que atualmente já conta com 55 milhões de clientes.

“O Guiabolso e o PicPay são líderes da transformação pela qual o sistema financeiro vem passando e agora, juntos, vão dar mais um passo na missão de melhorar a relação das pessoas com o dinheiro”, diz Thiago Alvarez, fundador do Guiabolso — ele, agora, assumirá a diretoria de open banking do PicPay.

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PicPay: expansão firme

O PicPay nasceu em 2012 como uma carteira digital para para facilitar o pagamento entre amigos, mas só ganhou tração real a partir de 2015. Ao fim de 2020, já eram 38,8 milhões de usuários cadastrados; somente nos primeiros sete meses de 2021, mais de 16 milhões de pessoas aderiram à fintech.

É claro que, de lá para cá, o PicPay ganhou muitas outras funções, tornando-se um superapp financeiro — aos moldes do Inter e outros bancos digitais.

Em entrevista ao Seu Dinheiro em abril, o fundador da empresa, Andreson Chamon, revelou que a ideia é transformar o PicPay numa espécie de versão ocidental do WeChat — o aplicativo pelo qual os chineses fazem praticamente tudo, da troca de mensagens a compras e transações bancárias.

A chegada do Guiabolso cobre algumas lacunas que o PicPay ainda tinha em seu ecossistema: o marketplace financeiro será ampliado, especialmente no lado de concessão de crédito; além disso, o Guiabolso traz a expertise tecnológica e de manuseamento de dados necessária à implantação do open banking.

E se você é usuário do Guiabolso e não o troca por nada, não se preocupe: os dois aplicativos continuarão funcionando normalmente, de forma separada — mas, conforme as sinergias entre as empresas avançarem, novos benefícios e serviços serão disponibilizados aos clientes de ambas as plataformas.

PicPay + Guiabolso: até onde vai?

Conforme revelado na entrevista ao Seu Dinheiro, o Chamon tem um 'sonho' a ser atingido com o PicPay: o patamar de 120 milhões de usuários. A expansão acelerada na base de clientes e a compra do Guiabolso tornam esse desejo cada vez mais palpável.

Um passo importante para a expansão, no entanto, foi pausado: o PicPay chegou a protocolar um pedido de abertura de capital na Nasdaq neste ano, mas encontrou dificuldade para emplacar a oferta nos moldes em que desejava.

Segundo informações divulgadas em diversos sites, a meta era chegar à Nasdaq com um valor de mercado ao redor de US$ 20 bilhões, mas a tarefa mostrou-se difícil demais no momento. Com isso, o IPO foi postergado — fala-se numa retomada em 2023.

Por enquanto, o dinheiro necessário para a expansão dos negócios continuará vindo dos controladores: o PicPay é controlado pela J&F Participações, holding de investimentos da família Batista.

No lado das operações, a fintech continua no vermelho: em 2020, teve prejuízo da ordem de R$ 800 milhões.

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