Méliuz (CASH3) avança mais de 10% e lidera altas do Ibovespa hoje; BofA estima que os papéis ainda podem subir mais 79%
Considerando o cenário macroeconômico mais desafiador, o banco de investimentos cortou o preço-alvo das ações, mas o potencial de alta continua elevado
O prejuízo de R$ 2,9 milhões registrado pela Méliuz (CASH3) no terceiro trimestre, revertendo o lucro de R$ 4,7 milhões reportado há um ano, não azedou o apetite pelas ações da companhia nesta quinta-feira (18).
Os papéis da companhia de cupons de desconto e cashback lideraram a ponta positiva do Ibovespa com alta de 10,22%, a R$ 4,10.
E o bom desempenho das ações — os papéis já acumulam alta de mais de 12% neste mês — não é o único motivo que a empresa tem para celebrar hoje. Acompanhando de perto os últimos movimentos da Méliuz, o Bank of America elevou de neutro para compra a recomendação para CASH3.
Mas, considerando o cenário macroeconômico mais desafiador, o banco de investimentos cortou o preço-alvo dos ativos de R$ 9,00 para R$ 7,20. Ainda assim, o novo potencial de alta continua elevado: de 79,55% em relação à cotação atual.
“Vemos a Méliuz mais forte hoje, com um histórico de execução rápido, mas forte, junto com M&A e mais talento adicionado à equipe”, escrevem os analistas Fred Mendes e Mirela Oliveira em relatório divulgado mais cedo.
Ponto de entrada atrativo
Os analistas afirmam que o valuation atual da Méliuz, estimado em 5x EV/Vendas para 2022, é um “ponto de entrada atraente” para os investidores.
Leia Também
A última dança de Warren Buffett: 'Oráculo de Omaha' vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
O múltiplo, que relaciona o valor das empresas e seu faturamento com vendas, indica se as companhias estão “baratas” ou não em relação a seu valor intrínseco.
Para efeitos de comparação, o relatório destaca que, à época de seu IPO (Oferta Pública Inicial de ações, da sigla em inglês), em novembro do ano passado, o valuation inicial projetado para a Méliuz era similar ao atual, de cerca de 6X EV/Vendas.
Espírito empreendedor agrada
Além dos múltiplos atrativos da companhia, os analistas indicam ainda que o forte histórico de execução da empresa também sustenta a tese de investimento: “a Méliuz passou de 140 funcionários em seu IPO para 800 em 21 de setembro e cerca de 400 ex-fusões e aquisições”.
O espírito empreendedor da companhia, que deve lançar seu próprio cartão em janeiro do próximo ano, também é bem-visto pelo banco de investimentos. “Embora precise de alguns meses de testes, achamos que [o cartão] pode ser um divisor de águas”.
Os analistas esperam que a iniciativa impulsione os números do próximo ano e abra caminho para o lançamento de novos produtos.
Destaques do balanço
Apesar da visão otimista do BofA, os bons fundamentos da Méliuz ainda não se refletem no resultado financeiro.
Além do prejuízo consolidado, o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, da sigla em inglês) operacional da empresa ficou negativo em R$ 9,3 milhões no terceiro trimestre.
Em nota, a companhia diz que o número é “majoritariamente explicado pelo aumento das despesas na linha de pessoal, o que está em linha com a nossa estratégia”.
A receita líquida, por outro lado, saltou 129% na comparação anual e chegou a R$ 58,7 milhões no período, com a maior parte, ou R$ 51 milhões, vinda das operações no Brasil.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
