IPO do Nubank sai no topo da faixa indicativa, a US$ 9 por ação; banco ultrapassa Itaú (ITUB4) e é a instituição financeira mais valiosa da América Latina
Com isso, os BDRs, que serão negociados por aqui a partir da próxima quinta-feira (09), saem valendo R$ 8,38
O Nubank concluiu, nesta quarta-feira (08), sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) a um preço de US$ 9 por ação e R$ 8,38 por BDR (Brazilian Depositary Receipt), no topo da faixa indicativa, que ia de US$ 8 a US$ 9 por ação e R$ 7,45 a R$ 8,38 por BDR.
Com isso, o IPO movimentou US$ 2,6 bilhões (R$ 14,38 milhões pelo câmbio de hoje), e o banco digital chega ao mercado valendo US$ 41,4 bilhões, ou R$ 229 bilhões pelo câmbio de hoje. O Nubank também ultrapassa o Itaú Unibanco (ITUB4), até então a maior instituição financeira da América Latina e avaliado em R$ 216 bilhões na bolsa local.
A oferta foi 100% primária, o que significa que todos os recursos captados vão para o caixa da companhia. A intenção do Nubank, inicialmente, era movimentar mais de US$ 3 bilhões e estrear valendo algo na faixa dos US$ 50 bilhões, mas o banco acabou precisando baixar a pedida no fim de novembro, quando reduziu a faixa indicativa de preço das ações em 20%.
Mesmo com a redução, porém, houve quem considerasse o Nubank caro no IPO, ainda que não questionasse a qualidade da empresa.
De fato, o Nubank vem mostrando um crescimento assombroso nos últimos anos, atraindo o capital de grandes investidores, em diversas rodadas bem-sucedidas de captação privada. Até o megainvestidor Warren Buffett aderiu ao roxinho numa delas, por meio da sua empresa Berkshire Hathaway.
Nesta matéria, publicada antes do IPO, você pode saber mais sobre o Nubank e o seu valuation.
Leia Também
Estreia internacional
A fintech fará uma dupla listagem, lançando ações tanto na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) quanto BDRs na B3, que começam a ser negociados amanhã, 9 de dezembro. As ações serão negociadas sob o código NU, e os BDRs, sob o código NUBR33.
Cada BDR do Nubank corresponde a um sexto de uma ação. Os BDRs são recibos de ações negociadas em bolsas estrangeiras, cuja movimentação de preços acompanha o sobe e desce dos papéis de referência.
Assim, esses títulos representam essas ações na bolsa brasileira e permitem aos brasileiros investir em empresas listadas fora do país sem a necessidade de abrir conta em uma corretora gringa.
A visibilidade e as precificações mais altas que podem ser obtidas em Wall Street também estiveram entre as razões, ainda mais porque o Nubank mira se tornar uma empresa global.
Para onde vão os recursos do IPO do Nubank
Segundo o prospecto da sua oferta inicial, o Nubank pretende utilizar os recursos captados para quatro objetivos principais, destinando 25% do valor obtido para cada um:
- Capital de giro;
- Despesas operacionais;
- Despesas de capital;
- Novos investimentos e aquisições de negócios, produtos, serviços e tecnologias.
Mas aonde o banco pretende chegar exatamente, nos próximos anos? Bem, o que não falta é potencial para crescer.
Segundo o próprio Nubank, o mercado de serviços financeiros da América Latina abarca 650 milhões de pessoas e totalizará US$ 1 trilhão em 2021.
Nos seus mercados de atuação, a população desbancarizada, um dos seus públicos-alvos, ainda é muito elevada, chegando a 30% no Brasil e cerca de 60% no México e na Colômbia.
Quando se trata de cartão de crédito, é menos gente ainda que tem acesso. Atualmente, 61% dos brasileiros não têm cartão de crédito, e esse percentual chega a quase 90% da população no México e na Colômbia.
Até junho deste ano, mais de 5 milhões de pessoas tinham aberto a sua primeira conta bancária ou feito seu primeiro cartão de crédito justamente no Nubank.
Mas além de aumentar a base de clientes, o Nubank pretende também lançar novos produtos para monetizar essa base e aumentar a receita, mantendo os custos baixos.
O fato de ser um banco digital, aliás, faz com que o Nubank tenha uma estrutura de custos muito mais leve que a dos grandes bancos, colocando-o em grande vantagem.
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem