Governador de MG confirma que negociações com a Vale sobre Brumadinho estão avançadas
Mais cedo, procurador-geral de Justiça de Minas Gerais afirmou que assinatura deve acontecer na quinta-feira
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), usou nesta quarta-feira (3) o Twitter para confirmar que as negociações entre a Vale (VALE3), o governo mineiro e autoridades (como o Ministério Público) estão avançadas no caso Brumadinho.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), uma nova audiência de conciliação será realizada na quinta-feira (4).
A notícia impulsiona as ações da Vale (VALE3), que fecharam hoje em alta de mais de 3%.
"Negociações bem avançadas para termos, em breve, medidas de reparação aos mineiros pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, com foco na melhoria de vida dos moradores das regiões diretamente atingidas", disse Zema.
Também no Twitter, um pouco mais cedo, o procurador-geral de justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares, afirmou que a assinatura deve acontecer nesta quinta-feira.
Segundo ele, "o maior acordo da história se dá em duas ações do MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) e um do Estado, e não incluem as ações penais, os danos desconhecidos e os direitos individuais".
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Imbróglio atrapalha ações
A resolução do caso Brumadinho é considerada um passo essencial para destravar ainda mais valor das ações da Vale.
A XP Investimentos afirmou que, caso o montante de indenização a ser pago fique entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões, o acordo será positivo para a mineradora.
Já os analistas do Credit Suisse avaliam que um acordo eliminará o principal passivo que a mineradora enfrenta, que pesa sobre o preço dos papéis.
Atualmente, segundo os cálculos do banco, a Vale está sendo negociada com um múltiplo EV/Ebitda – indicador que justamente mostra se uma empresa está sub ou supervalorizada – de 2,8 vezes, abaixo do nível histórico, de 5,5 vezes a 6,0 vezes.
“No fim, acreditamos que o valuation da Vale está muito atrativo para os investidores ignorarem e vemos o retorno robusto dos dividendos, o aumento dos embarques e menores custos nos próximos anos como catalisadores de uma revisão das ações”, diz trecho de relatório assinado pelos analistas Caio Ribeiro, Gabriel Galvão e Gabriel Spillmann.
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