Acordo da Evergrande com credores faz ações recuperarem 17,62% na bolsa de Hong Kong
Apesar de alívio hoje, crise da segunda maior incorporadora chinesa tende a alimentar incerteza a cada novo vencimento

O acordo obtido pela Evergrande junto a seus credores parece ter proporcionado alívio aos papéis da companhia. As ações da endividada incorporadora chinesa fecharam em alta de 17,62% hoje na bolsa de valores de Hong Kong.
O acordo em questão envolve juros que deveriam ser pagos hoje aos credores da companhia. O governo da China tem participado diretamente das negociações na tentativa de assegurar que os fornecedores sejam pagos e os compradores de imóveis não sejam lesados pela crise de liquidez da segunda maior incorporadora do país asiático.
Pelo acordo anunciado ontem, a Hengda Real Estate, uma unidade subordinada à Evergrande, pagaria hoje 232 milhões de renminbis (US$ 35,9 milhões) em juros devidos para hoje. Não havia informações referentes a US$ 83,5 milhões em cupons de bônus denominados em dólar que também deveriam ser depositados nesta quinta-feira.
Cenas dos próximos vencimentos
Além disso, ainda que o clima hoje seja de alívio, as ações da Evergrande seguem fortemente descontadas em relação ao início do ano - queda de mais de 80% - e a crise garante novas emoções a cada vencimento de título. Outro bônus denominado em dólar vencerá na semana que vem, este no valor de US$ 47,5 milhões.
Em termos de volume, o próximo grande montante - estimado em US$ 835 milhões - está programado para março do ano que vem.
Abutres no radar
De acordo com dados da Refinitiv, 6,5% dos US$ 305 bilhões devidos pela Evergrande estão denominados em moeda estrangeira, o que significa cerca de US$ 20 bilhões.
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Com o aparente sucesso inicial das iniciativas do governo, da empresa e dos bancos locais para rolar as dívidas em moeda local, analistas consideram improvável que ocorra alguma espécie de choque de liquidez que leve a um contágio global.
Mas se os credores locais mostram-se mais dispostos a negociar, especialistas consultados pela Reuters advertem que os detentores de bônus estrangeiros têm menos propensão a aceitar acordos, como ocorreu em crises de dívida recentes como a da Argentina.
Diante disso, analistas não descartam a possibilidade de que a pressão dos credores estrangeiros, apesar de representarem uma fração relativamente pequena em relação ao total, possa provocar alguma turbulência no mercado imobiliário chinês no decorrer dos próximos meses.
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