Com alta de quase 180% no ano, Embraer (EMBR3) terá empresa de carros voadores listada na bolsa de Nova York; entenda
Acordo entre Embraer e Zanite atribui à fabricante de ‘carros voadores’ um valor implícito de US$ 2,4 bilhões, ou R$ 13,73 bilhões
Os carros voadores da Eve vão aterrissar na bolsa de valores de Nova York (Nyse) valendo quase o mesmo que sua matriz, a Embraer.
É o que se pode concluir do acordo anunciado hoje pela fabricante brasileira de aviões para a combinação de negócios com a Zanite Acquisition Corp.
Em reação, as ações da Embraer dispararam no Ibovespa. EMBR3 subia mais de 15% e liderava as altas na bolsa
Valor implícito
A Zanite é uma empresa de aquisição de propósito específico (Spac, na sigla em inglês) focada no setor de aviação.
Listada na Nyse, a Zanite cederá seu lugar à Eve, a promissora unidade de mobilidade aérea urbana da Embraer (EMBR3).
A Eve aterrissará na bolsa norte-americana sob os tickers EVEX e EVEXW com valor implícito de US$ 2,4 bilhões.
Leia Também
O valor equivale a R$ 13,73 bilhões, segundo o fechamento de ontem. Isto é cerca de R$ 1 bilhão a menos do que o valor de mercado de sua tradicional matriz.
Detalhes do acordo
A Embraer permanecerá como acionista majoritária. Sua participação acionária será de aproximadamente 82% na Eve Holding. O controle será exercido por meio de sua subsidiária Embraer Aircraft Holding, Inc.
Após o fechamento da transação, considerando que não haja resgate pelos acionistas da Zanite, a Eve terá aproximadamente US$ 512 milhões em dinheiro, resultando em um valor patrimonial pro forma total de aproximadamente US$ 2,9 bilhões.
Já aprovada pelos conselhos da Embraer e da Zanite, a operação deve ser concluída no segundo trimestre de 2022.
Tanto a fabricante quanto a Spac concordaram com um período de restrição de três anos para a venda de suas respectivas ações.
Posição estratégica
Os carros voadores da Eve também são conhecidos como eVTOLs.
No decorrer dos últimos meses, a Eve assegurou encomendas de 17 clientes, por meio de cartas de intenções não vinculantes. Isto resultou em um “pipeline” de 1.735 veículos avaliados em aproximadamente US$ 5,2 bilhões.
Pelo acordo, a Eve será comandada por Jerry DeMuro, que mais recentemente atuou como CEO da BAE Systems, Inc., e Andre Stein, que está à frente da Eve desde seu início e ocupou posições no alto escalão da Embraer por mais de duas décadas.
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic