Braskem (BRKM5) pode subir 40%, diz BofA, que retoma cobertura da ação com recomendação de compra
Instituição norte-americana considera que expectativa de bons resultados deve sustentar valorização dos papéis da petroquímica brasileira

As ações da Braskem já subiram quase 150% ao longo de 2021. E enquanto alguns se perguntam se não seria hora de vender e realizar os lucros antes que algo nem tão inesperado assim aconteça, o Bank of America (BofA) vem logo avisando que ainda vê espaço para que os papéis da companhia petroquímica brasileira se valorizem ainda mais nos próximos meses.
O BofA anunciou hoje a retomada da cobertura das ações da Braskem com recomendação de compra, antecipando um potencial de apreciação de pouco mais de 40%.
Em relatório assinado pelo analista Frank McGann, o BofA acredita que os papéis da Braskem atingirão R$ 84 por ação (US$ 32 por ADR) nos próximos 12 meses.
Em relação ao fechamento de ontem, quando as ações da Braskem (BRKM5) terminaram o dia cotadas a R$ 58,39, trata-se de um potencial de valorização de 40,4%
Os principais motivos citados por McGann para recomendar a compra das ações da petroquímica são:
- a possibilidade de a Braskem aproveitar as margens positivas para a indústria petroquímica;
- a recuperação econômica;
- a liderança da Braskem na produção de plástico verde;
- valuation favorável, apesar da boa performance recente dos papéis.
Além disso, o analista do BofA considera que a expectativa de fortalecimento dos fluxos de caixa deve deixar a companhia em uma situação financeira mais robusta, possibilitando inclusive a distribuição de dividendos.
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Em relação a 2022 e 2023, McGann adverte que os lucros da Braskem devem diminuir, uma vez que a expectativa de momento é de que os resultados de 2021 sejam excepcionalmente fortes, proporcionando uma base de comparação mais elevada que de costume.
Novonor e Petrobras avaliam desinvestimento
A avaliação positiva do BofA não deixa de levar em conta que a Braskem terá desafios consideráveis pela frente.
Um deles é o fato de a Novonor (ex-Odebrecht) e a Petrobras já terem antecipado a intenção de vender suas participações na Braskem.
Maiores acionistas da Braskem, juntas, Novonor e Petrobras controlam 74,47% da petroquímica. Ainda não se sabe se esses desinvestimentos se darão por venda a terceiros ou via oferta pública.
O fato é que notícias relacionadas a esses movimentos nos últimos dias contribuíram para que a BRKM5 cedesse mais de 15% depois de terem superado a marca de R$ 70 por ação há menos de uma semana.
Para McGann, entretanto, uma eventual saída dos controladores atuais pode resultar em melhora da governança corporativa.
Outro fator de risco em relação à Braskem gira em torno dos processos movidos por moradores de Maceió pelos danos causados pelos impactos da extração de sal-gema no subsolo da cidade, o que tornou inabitáveis diversos bairros da capital alagoana.
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