Análise: Por que a alta da inflação pode ameaçar o pacote de infraestrutura de Joe Biden?
O presidente americano tem ambiciosos planos pela frente, mas a alta da inflação e gargalos estruturais da economia podem alterar o rumo

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assumiu o cargo com uma série de planos econômicos para melhor posicionar país para competir no cenário mundial e impulsionar um mercado de trabalho devastado pela pandemia. Após dez meses de mandato, o democrata enfrenta um novo conjunto de desafios econômicos.
O número de americanos em busca de seguro-desemprego caiu para o menor nível em 52 anos na semana passada, os empregos disponíveis estão perto de níveis recordes e os gastos do consumidor estão aumentando. Mas esses avanços econômicos positivos foram complicados por gargalos na cadeia de suprimentos e a maior inflação em três décadas.
Agora, Biden está correndo para mostrar ao público que está agindo para lidar com o aumento dos preços e gargalos em meio à crescente ansiedade entre alguns de seus assessores sobre as consequências políticas que se aproximam das eleições de meio de mandato do próximo ano.
O presidente instruiu seus assessores econômicos mais graduados a se concentrarem nas questões, disseram funcionários da Casa Branca, montando uma força-tarefa interna que rastreia dados granulares, como quantos contêineres estão parados nos portos do país e há quanto tempo eles estão lá.
O governo Biden tem opções limitadas para desacelerar os preços em alta e garantir que os produtos sejam entregues no prazo, disseram economistas e analistas externos. Muitos economistas estão céticos de que os esforços em andamento pela Casa Branca, incluindo a liberação de reservas de petróleo e estimular os portos a operar por mais horas, possam mudar significativamente a trajetória da inflação no curto prazo.
"Eles não têm nenhuma ferramenta fantástica de política à sua disposição" para lidar com os impulsionadores da inflação elevada, disse Josh Bivens, diretor de pesquisa do Instituto de Política Econômica, de tendência de esquerda.
Leia Também
Existem várias causas para o aumento da inflação. A variante delta do coronavírus tem prolongado desequilíbrios que a Casa Branca e muitos economistas esperavam que seriam amenizados. Fábricas e portos no exterior fecharam, limitando o fornecimento de produtos quando os americanos tinham dinheiro para gastar. Enquanto isso, muitos americanos relutam em voltar ao trabalho e outros enfrentam restrições persistentes quanto ao cuidado dos filhos, causando escassez de mão de obra.
Taxas de juros extremamente baixas, refletindo a política do Federal Reserve (Fed), e várias rodadas de estímulo governamental estão contribuindo para a expansão da demanda por bens. A forte demanda e a oferta limitada são uma receita para a inflação.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Fundos imobiliários: ALZR11 anuncia desdobramento de cotas e RBVA11 faz leilão de sobras; veja as regras de cada evento
Alianza Trust Renda Imobiliária (ALZR11) desdobrará cotas na proporção de 1 para 10; leilão de sobras do Rio Bravo Renda Educacional (RBVA11) ocorre nesta quarta (30)
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Bolsa de Metais de Londres estuda ter preços mais altos para diferenciar commodities sustentáveis
Proposta de criar prêmios de preço para metais verdes como alumínio, cobre, níquel e zinco visa incentivar práticas responsáveis e preparar o mercado para novas demandas ambientais
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
Negociação grupada: Automob (AMOB3) aprova grupamento de ações na proporção 50:1
Com a mudança na negociação de seus papéis, Automob busca reduzir a volatilidade de suas ações negociadas na Bolsa brasileira
FI-Infras apanham na bolsa, mas ainda podem render acima da Selic e estão baratos agora, segundo especialistas; entenda
A queda no preço dos FI-Infras pode ser uma oportunidade para investidor comprar ativos baratos e, depois, buscar lucros com a valorização; entenda
Evasão estrangeira: Fluxo de capital externo para B3 reverte após tarifaço e já é negativo no ano
Conforme dados da B3, fluxo de capital externo no mercado brasileiro está negativo em R$ 242,979 milhões no ano.
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Ação da Azul (AZUL4) cai mais de 30% em 2 dias e fecha semana a R$ 1,95; saiba o que mexe com a aérea
No radar do mercado está o resultado da oferta pública de ações preferenciais (follow-on) da companhia, mais um avanço no processo de reestruturação financeira
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)