Muito além do bitcoin: Conheça o BitClout, a rede social que paga em criptomoedas pelos seus posts
A nova rede ganhou os holofotes do mundo cripto hoje com a divulgação do nome do CEO da companhia. Até então, Nader Al-Naji era conhecido como Diamondhands
As redes sociais tomaram conta da nossa vida. É quase impossível passar um dia sem Twitter, Facebook ou mesmo Whatsapp, “trabalhando” de graça para essas gigantes ao postarmos nossas fotos e pensamentos nas plataformas.
Mas e se você pudesse ser remunerado — e com criptomoedas — de acordo com a sua popularidade na rede?
É o que se propõe a fazer a BitClout, que promete transformar em moeda os posts e curtidas publicados na plataforma.
“O bitcoin é o dinheiro descentralizado. O BitClout é a rede social descentralizada”, afirma a apresentação da empresa.
A nova rede ganhou os holofotes do mundo cripto hoje com a divulgação do nome do CEO da companhia. Até então, Nader Al-Naji era conhecido apenas pelo pseudônimo Diamondhands (“Mão de diamante”, em tradução livre).
BitClout, a rede social criptográfica
O BitClout está conectado à blockchain "Decentralized Social" (DeSo) e isso permite que a rede social seja descentralizada. Quando o usuário cria uma conta, ele recebe um número de tokens que crescem conforme a pessoa ganha mais seguidores e podem se valorizar negociando eles.
Leia Também
Como costuma acontecer no mundo do bitcoin e das criptomoedas, esses tokens podem ser negociados e, conforme a demanda, aumentar ou diminuir de valor. Para conseguir entender melhor como funciona o BitClout, nós abrimos uma conta na rede social e explicamos o passo a passo de como fazer.
Na fase inicial, o usuário converte ganha o equivalente a US$ 13 (R$ 68,90) em $DESO ao se inscrever para negociar na rede. Para conseguir negociar dentro do BitClout, o investidor-usuário deve comprar a criptomoeda nativa da blockchain da DeSo com símbolo “$DESO”, anteriormente chamado de CLOUT.
Para criar uma conta, o usuário precisa apresentar documentos como passaporte, carteira de motorista e outros. Essas informações são necessárias para evitar a criação de perfis falsos (que podem acabar embolsando alguns dólares por conta).
Além disso, para conseguir fazer alterações no perfil, como colocar uma foto, mudar a descrição ou o nome da conta, também é preciso desembolsar alguns centavos dólares (entre US$ 0,07 e US$ 0,09).
Para conseguir negociar dentro da rede, o usuário deve comprar criptomoedas, que podem ser negociadas por corretoras, ou usar uma carteira (wallet) nativa da conta. O BitClout não possui anúncios e tem uma cara parecida com o Facebook, onde é possível postar frases, fotos e vídeos.
De acordo com o Coin Market Cap, a criptomoeda $DESO registra uma alta de 6,01% na manhã desta terça-feira (21), valendo US$ 78,42 (R$ 416,70).
Quem é Nader Al-Naji, CEO da BitClout
Apesar do nome, Nader Al-Naji nasceu no Texas, Estados Unidos. O fundador da primeira rede social totalmente descentralizada nunca foi um grande fã das mídias tradicionais. Para ele, plataformas centralizadas, como Twitter, Facebook e Instagram, “controlam o discurso público e lucram com o conteúdo que eles nem mesmo criam”.
Al-Naji também fundou uma stablecoin, chamada Basis, que foi descontinuada em 2018 por inconsistências regulatórias. À época, o CEO da BitClout devolveu os US$ 133 milhões levantados para o projeto de volta para os investidores.
Para conseguir levantar esse projeto, “Diamondhands” conseguiu um financiamento de US$ 200 milhões. Entre os investidores que bancaram o negócio estão nomes conhecidos do mercado de startups. Confira a lista:
- Andreessen Horowitz (a16z)
- Sequoia
- Social Capital
- TQ Ventures
- Coinbase Ventures
- Winklevoss Capital
- Polychain Capital
- Pantera Capita
- Arrington Capital
- Blockchange Ventures
- Distributed Global
- Blockchain.com Ventures
- Hack Ventures
- Alexis Ohanian (co-fundador do Reddit)
Como o BitClout funciona
Al-Naji deixou uma série de contas “pré-fabricadas” para os famosos que quiserem entrar. Entre elas, estão o perfil do bilionário Elon Musk, Justin Bieber, do próprio Nader Al-Naji e até do influenciador brasileiro Felipe Neto.
O usuário pode seguir e comprar os tokens desses famosos. Essa é uma forma de “recompensar” as pessoas por sua popularidade na rede social.
A criptomoeda $DESO foi lançada nas corretoras (exchanges) Blockchain.com e AscendEX, apenas com negociações em dólares. Além disso, Al-Najid afirmou que mais de 100 aplicativos foram ou estão sendo construídos na blockchain da DeSo, incluindo uma rede de negociação de NFTs, uma rede social como o Twitter, entre outras.
Riscos
Os projetos envolvendo criptomoedas são muito diferentes entre si, mas os riscos acabam sendo mais ou menos parecidos. Assim como a Basis de Al-Naji pode ir por água abaixo, as criptomoedas podem acabar não se sustentar no longo prazo.
Além disso, a rede social precisa que os tokens e criptomoedas sejam negociadas constantemente para continuar girando a “economia” do aplicativo. Ou seja, se a pessoa não for tão famosa ou não gerar tanto engajamento, seus tokens não serão negociados e, portanto, passam a não valer muita coisa.
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
