🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Dólar é moeda, não investimento; há outras alternativas para se posicionar em câmbio

Uma boa opção para quem tem conta no exterior é comprar títulos de empresas brasileiras, como da Petrobras e de grandes bancos

15 de julho de 2021
6:04 - atualizado às 15:11
Aviãozinho de nota de dólar
Imagem: Shutterstock

Às vezes, vejo nos jornais e sites especializados em finanças tabelas comparativas dos resultados de investimentos em determinado período (geralmente semana, mês ou ano) e encontro o dólar como um dos ativos nos quais se pode aplicar dinheiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Vejamos no final do mês passado:

  • Bitcoin (em R$): + 14,60%
  • Ações (Ibovespa): + 6,54%
  • CDI: +1,26%
  • Poupança: + 0,67%
  • Fundos Imobiliários (IFIX): - 4,02%
  • Dólar Comercial: - 4,128%
  • Ouro (BM&F): - 11,07%

Essas listas, dos melhores e piores, costumam ser seguidas de comentários redundantes do tipo:

Enquanto em junho a Bolsa de Valores subiu seis e meio por cento, o dólar caiu mais de quatro.”

Ou

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Um dos grandes perdedores do mês foi o dólar frente ao real, embora tivesse se valorizado em relação à maioria das demais moedas fortes, como o euro, a libra e o iene.”

Leia Também

Digamos que o caro amigo leitor esteja preocupado com os rumos do Brasil nesses tempos de crise política, fiscal ou pior, de ameaça de rompimento institucional.

Afinal de contas, a volta da plena democracia (será que foi tão plena assim, como alguns dizem?) tem apenas 32 anos, considerando como ponto de partida a eleição de Fernando Collor para presidente em dezembro de 1989.

É verdade que cinco anos antes Tancredo Neves (que virou José Sarney) fora eleito indiretamente pelo Congresso Nacional, não sem antes combinar com os russos (o Exército verde-oliva e não o Vermelho soviético, bem entendido).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Só que é cedo para se afirmar categoricamente que vivemos em um irreversível estado democrático de direito.

Se até os Estados Unidos da América, com seus quase dois séculos e meio de democracia (a maior parte do tempo só valendo para os descendentes de europeus, bem entendido), testemunharam uma invasão ao Capitólio em 6 de janeiro deste ano, ataque esse que deixou cinco mortos e aproximadamente 150 feridos, o que podemos garantir para o Brasil?

Desculpem-me, mas me deixei levar para uma bifurcação da narrativa e esqueci que o assunto aqui é o dólar.

Antes  de mais nada, se algum de vocês pensa em comprar dólar físico como investimento, deve primeiro refletir sobre alguns aspectos da operação:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • - Vai ter de guardar as notas em casa ou em um cofre bancário. Na primeira hipótese, corre o risco de ser roubado. Na segunda, pagará uma taxa à instituição custodiante.
  • - Terá de ser dólar turismo. Na véspera do feriado de 9 de julho em São Paulo, ele foi cotado a R$ 5,11 para compra e R$ 5,40 para venda.

Ou seja, mesmo que o mercado fique estável durante seis meses, se você quiser vender na ocasião perderá 29 centavos de reais em cada dólar.

Isso apenas por causa do spread.

Dólar turismo só vale a pena para quem vai viajar. Ou então dar uma ajuda de custo a uma filha ou filho, neta ou neto, que estude no exterior. E pronto.

Nesse caso, a remessa terá de ser feita através de um banco ou casa de câmbio, nela incluindo IOF e uma taxa da instituição.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Certa vez, quando precisava pagar a matrícula da faculdade de minha filha, em Londres, o antigo Unibanco me cobrou uma taxa de conversão real/libra esterlina tão alta que exigi, e consegui, do compliance do banco, devolução de parte do, digamos, excesso.

Restam outros caminhos para se investir em dólares.

O mais simples é comprar cotas de um fundo cambial. Nesse caso, você estará tendo duas perdas:

  • − taxa de administração cobrada pelo fundo.
  • − inflação americana, estimada para 2,4% ao ano em 2021.

Vamos adiante. Procuremos outros caminhos:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na B3, existe o mercado de dólar futuro, com um valor mínimo, em reais, equivalente a US$ 50.000,00.

Já para aqueles investidores interessados em valores menores, existe o minicontrato, ou mini-dólar. Nesse caso, o lote é de US$ 10.000,00.

Nas duas hipóteses, é possível alavancar e fazer day trades, a coqueluche de quem gosta de perder dinheiro.

Só que, nesse caso (dólar futuro, seja mini ou cheio), estamos falando em especulação. Pura especulação. Pode-se ganhar uma fortuna ou perder as cuecas (ou panties, no caso das senhoritas e madames).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas não desanime, caro leitor, com os obstáculos que listei acima.

Se você acha que o dólar norte-americano realmente é uma boa proteção e tem conta no exterior, pode comprar obrigações de empresas brasileiras, com valores em dólares e pagando remuneração (também em dólar, é claro).

Há poucos dias, a Petrobras Global Finance B. V. ofereceu no mercado internacional de capitais US$ 1,5 bilhão em títulos de 30 anos, com taxas de juros de 5,5% a.a., pagos semestralmente.

Não é só a Petrobras. O Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e outras grandes empresas sólidas brasileiras fazem esse tipo de underwriting em Wall Street, geralmente com grande aceitação dos rentistas que procuram alternativas para o grande e melancólico inverno de taxas de juros reais negativas que os vem afligindo nos últimos tempos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quando a Petrobras entrou em forte crise, durante a administração de Graça Foster (governo Dilma Rousseff), a ponto de não poder publicar o balanço, em função do rombo em seus cofres, dei uma das maiores tacadas de minha vida.

Como sabia que a empresa não iria quebrar (na pior das hipóteses, receberia do governo um aporte de capital) comprei títulos de 10 anos com cupom de 5% a.a. e deságio de mais de 20%.

Já no governo Michel Temer, Pedro Parente assumiu a presidência da Petrobras. A contabilidade se regularizou, vendi os títulos com ágio, ganhando uns 30% na parada, graças a elevação do PU (preço unitário).

Portanto uma coisa é comprar dólares e guardar na gaveta do armário, outra é encontrar boas oportunidades em papéis emitidos na moeda americana.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Outra alternativa são as bolsas de valores americana, NYSE e NASDAQ, que vêm batendo sucessivos recordes históricos, proporcionando grandes lucros aos acionistas das boas empresas.

Nos últimos meses, o dólar, contra o real, vem trabalhando num padrão de trading range.

Quando o céu político está de brigadeiro (vá lá, de major-aviador), a cotação cai para R$ 5,00, ou até mesmo um pouco abaixo disso. Essa é hora de comprar ou então de liquidar posições vendidas a descoberto.

Por outro lado, nas ocasiões, por exemplo, em que o presidente da República give a shit para a CPI do Senado Federal, e o dólar chega próximo dos R$ 5,60, R$ 5,70, é para se vender sem dó.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com stop defensivo, é claro. Pois ninguém é dono da verdade absoluta.

Nessas oportunidades, os exportadores liquidam o câmbio e as ações na B3 tornam-se baratas em dólar, o que atrai o dinheiro dos gringos.

O importante, caro amigo leitor, é nunca se esquecer que dólar não é investimento. Trata-se de moeda, combalida por sinal, em função de uma política extremamente dovish praticada Federal Reserve desde a chegada da Covid-19, ou seja, mantendo os juros em patamares baixos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
APURAÇÃO SEU DINHEIRO

O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”

12 de novembro de 2025 - 13:45

Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis

SEGUNDA OFERTA DE AÇÕES

Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa

12 de novembro de 2025 - 12:11

A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores

ESTÁ ARRISCADO DEMAIS?

Fundo Verde diminui exposição a ações de risco no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?

12 de novembro de 2025 - 10:25

Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco

FIM DO TREINO?

Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes

12 de novembro de 2025 - 8:35

Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.

MERCADOS

Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima

11 de novembro de 2025 - 12:57

Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos

NÃO TÃO VACA LEITEIRA

Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas

11 de novembro de 2025 - 6:03

Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções

O QUE FAZER COM AS AÇÕES?

Esfarelando na bolsa: por que a M.Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?

10 de novembro de 2025 - 15:05

O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade

NÃO TEM MAIS COMO CONTINUAR

Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa

10 de novembro de 2025 - 12:30

Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores

AO INFINITO E ALÉM

Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073

10 de novembro de 2025 - 12:17

O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços

DE CARA NOVA

Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje

10 de novembro de 2025 - 9:51

Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa

A BOLSA NAS ELEIÇÕES

A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda

9 de novembro de 2025 - 15:31

O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa

A SEMANA DOS MERCADOS

Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?

9 de novembro de 2025 - 10:30

Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção

DISNEY GARANTIDA?

Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo

8 de novembro de 2025 - 16:43

A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025

A SEMANA NA BOLSA

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa e Minerva (BEEF3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações

8 de novembro de 2025 - 11:31

O principal índice da bolsa brasileira acumulou valorização de 3,02% nos últimos cinco pregões e encerrou a última sessão da semana no nível inédito dos 154 mil pontos

HORA DE COMPRAR?

Maior queda do Ibovespa: por que as ações da Cogna (COGN3) desabaram mesmo depois de um “trimestre limpo”?

7 de novembro de 2025 - 18:11

As ações passaram boa parte do dia na lanterna do Ibovespa depois do balanço do terceiro trimestre, mas analistas consideraram o resultado como positivo

REAÇÃO AO BALANÇO

Fred Trajano ‘banca’ decisão que desacelerou vendas: “Magalu nunca foi de crescer dando prejuízo, não tem quem nos salve se der errado”

7 de novembro de 2025 - 12:25

A companhia divulgou os resultados do segundo trimestre ontem (6), com queda nas vendas puxada pela desaceleração intencional das vendas no marketplace; entenda a estratégia do CEO do Magazine Luiza

FOME DE CRESCER

Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento

7 de novembro de 2025 - 10:17

Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete

FECHAMENTO DOS MERCADOS

A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489

6 de novembro de 2025 - 18:58

O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.

TOUROS E URSOS #246

A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário

6 de novembro de 2025 - 13:00

Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário

CARTA DA ATMOS

As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa

6 de novembro de 2025 - 10:55

Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar