O que esperar do “buraco do Jackson”, bolsa de olho em Brasília, entrevista com CEO da Stone e outros destaques do dia
Uma vez por ano as atenções do mercado financeiro global se voltam para um pequeno vale cercado por montanhas no estado norte-americano do Wyoming.
A paisagem bucólica de Jackson Hole (ou buraco do Jackson, em uma tradução “íntima”) serve de cenário para a conferência sobre política monetária promovida pelo Fed, o Banco Central dos Estados Unidos.
Após uma edição virtual em 2020 em consequência da pandemia da covid-19, a programação previa a volta do evento presencial para este ano. Mas os planos tiveram de ser cancelados com o avanço de casos da variante delta nos EUA.
A mudança de última hora na organização sintetiza o principal dilema dos BCs na condução da política de juros: manter ou não manter os estímulos monetários. Lembrando que o Fed tem injetado religiosamente US$ 120 bilhões (R$ 645 bilhões, no câmbio atual) por mês no mercado.
Os defensores do chamado “tapering” — ou seja, a retirada dos incentivos — apontam que a economia norte-americana já consegue caminhar sozinha e ainda convive com o aumento da inflação.
Já os que sustentam a continuidade da atuação do BC apontam que a retomada da crise segue frágil e sujeita a percalços, como foi o próprio cancelamento do evento presencial em Jackson Hole.
Leia Também
Seca dos IPOs ainda vai continuar, fim do shutdown e o que mais movimenta a bolsa hoje
Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
A mudança de última hora não diminui a enorme importância do evento para o mercado financeiro global — e isso inclui os seus investimentos. Na análise de hoje, o Matheus Spiess revela para você o que está em jogo no “buraco do Jackson”.
O que você precisa saber hoje
DE OLHO NA BOLSA
Risco político-fiscal deve pressionar bolsa hoje e Ibovespa pode se descolar do exterior positivo — mais uma vez. O impasse com a PEC dos precatórios e a reforma tributária pioram o cenário interno, com panorama geral de crise entre os Poderes.
ENTREVISTA COM O CEO
Na Stone, um lançamento transforma o celular em maquininha de cartão. Augusto Lins, presidente da Stone, falou ao Seu Dinheiro sobre o TapTon, funcionalidade que permite pagamento via aproximação pelo celular.
ESG NA FILA DA B3
Bolsa mais verde: produtora de etanol Cerradinho Bioenergia protocola pedido de IPO na CVM. Apesar do pouco tempo de existência, a empresa já é um dos principais complexos produtores de bioenergia da América Latina.
NOVOS NEGÓCIOS
Após sucesso do IPO da Raízen, Cosan anuncia joint venture de mineração; confira a nova estratégia de investimentos. A proposta prevê uma estrutura de fundos para investimentos em novos negócios com recursos próprios e, eventualmente, também de terceiros.
SEM TERRA NO MERCADO
CVM autoriza retomada de oferta de recebíveis para financiar cooperativas do MST. Com o sinal verde para a captação, o dinheiro obtido com os certificados de recebíveis do agronegócio deverá financiar a produção de alimentos como arroz, feijão, milho, laticínios, entre outros, do movimento.
DRIBLANDO O FISCAL
Conheça o “plano B” do governo para PEC dos Precatórios, que inclui retirar parte ou todos os R$ 90 bilhões do teto de gastos. A despesa com demandas judiciais acabou ocupando a folga que seria do Auxílio Brasil, novo programa social proposto pelo governo.
EM MEIO À CRISE
Governo define regras para redução voluntária de energia; veja como funciona o programa e valores. A medida, de caráter “excepcional e temporário”, terá duração até 30 de abril de 2022 e já havia sido anunciada pelo ministro Bento Albuquerque no final de junho
PENTE FINO SEU DINHEIRO
Após alta de 70%, petroleira privada pode subir mais com compra de ativos da Petrobras (PETR4); confira aqui e acesse outras 75 análises, recomendações e dicas de investimentos preparadas pela equipe do Seu Dinheiro
Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje
Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado
A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje
