O 7 de setembro, o risco político no Brasil e as consequências para a bolsa e os investimentos
O 7 de setembro promete em termos de turbulência política — o que pode afetar diretamente a bolsa e os ativos domésticos
Que a bolsa brasileira está passando por um período de turbulência, você já sabe. Também é de senso comum que os riscos locais são os grandes vilões da piora nos ativos domésticos.
Afinal, de agosto para cá, aumentou a percepção de risco no lado fiscal, com dúvidas quanto ao respeito do teto de gastos pelo governo. Os atritos constantes entre os poderes, as incertezas eleitorais, a crise hídrica, a economia patinando — tudo isso entrou na conta dos investidores.
Dado esse cenário, é natural que houvesse uma correção na bolsa e uma pressão maior no câmbio e nas curvas de juros. Mas até que ponto esses riscos todos justificam os atuais níveis de preço?
É preciso colocar algumas coisas em perspectiva. O mercado brasileiro ficou para trás não só na comparação com EUA e outros países desenvolvidos; até mesmo outros emergentes, que também têm seus problemas, passaram a perna no Brasil.
O feriado de 7 de setembro e suas promessas de manifestações populares e potenciais novos embates entre Executivo, Legislativo e Judiciário estão sendo encarados como uma espécie de prova de fogo: dependendo do que acontecer, uma correção ainda maior pode vir para a bolsa.
Mas o Matheus Spiess, analista da Empirucus, defende em sua coluna desta terça-feira que é preciso ter calma e analisar a frieza dos números. Para ele, por mais que o cenário tenha se deteriorado, a queda brusca na bolsa e o salto no prêmio de risco são assimétricos — e, sendo assim, representam uma oportunidade de investimento.
Leia Também
Toda a argumentação do nosso colunista e os dados que embasam sua opinião estão neste texto — uma leitura obrigatória para quem quer navegar os mares turbulentos do mercado brasileiro neste momento.
O que você precisa saber hoje
Sem pregão por aqui
Bolsas da Europa operam em queda; ETF de Brasil sobe no pré-mercado de NY. Dados da balança comercial da China mexem com os mercados em mais um dia de liquidez reduzida lá fora; o EWZ, principal fundo de índice de Brasil em NY, aparece no azul.
Entrevista exclusiva
“Olhar o desempenho de criptomoedas é sempre ver histórico”: o que o CEO da Hashdex tem a dizer sobre o atual momento do bitcoin (BTC)? Em vídeo, Marcelo Sampaio ainda falou sobre os planos da empresa de virar um “bolsa de criptomoedas” e a melhor maneira de analisar o preço do bitcoin.
Vai receber a bênção?
Decisão do Cade sobre fusão entre Localiza (RENT3) e Unidas (LCAM3) sairá até o dia 6 de outubro. Quase um ano após o anúncio da operação, o processo finalmente chegou ao Tribunal do Cade; parecer final sai em um mês.
Tecnologia na fila da B3
Datora, especializada em Internet das Coisas, protocola pedido de IPO na CVM. A empresa oferece plataformas operacionais que podem ser utilizadas por companhias de qualquer setor com dispositivos que precisem estabelecer conexões.
Exportações suspensas
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) afirma que casos de mal da ‘vaca louca’ não representam risco para a cadeia de carne bovina. Com o resultado, o Brasil mantém a sua classificação como país de risco insignificante para a doença.
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic