Dólar abaixo de R$ 5, Selic de volta aos 7% e o investimento da Petz em página de gatinhos

Apesar dos avanços na vacinação e do relaxamento nas medidas de distanciamento social, o fato de ainda estarmos convivendo com o coronavírus e uma elevada mortalidade pela covid-19 faz com que 2021 tenha um sabor de 2020 - parte 2.
Assim tem sido, pelo menos para mim. Imagino que também seja assim para todas as famílias que perderam alguém para a doença e todas as pessoas que mudaram radicalmente seus hábitos e sua rotina desde março do ano passado.
Mas mesmo na vida parada, desinteressante e por vezes desesperadora do pós-pandemia, é inegável que, no espaço de um ano, muita coisa ainda pode acontecer. Ainda mais num país mergulhado no realismo fantástico como o Brasil.
De fato, muita água rolou no último ano. Você se lembra onde estava e o que estava acontecendo no Brasil e no mundo em junho de 2020?
Por outro lado, o momento atual também guarda muitas semelhanças com aquela época. Já tínhamos a pandemia, mesmo em circunstâncias muito diferentes de isolamento e mortes; também não tivemos festas juninas; e o dólar esteve abaixo dos R$ 5 pela última vez.
É isso mesmo, hoje a cotação da moeda americana voltou ao patamar dos R$ 4 pela primeira vez desde 10 de junho de 2020, após uma queda de mais de 1%. Ainda está próxima dos R$ 5, é verdade; mas o recuo marca um movimento importante no mercado de câmbio, impulsionado pela postura dos bancos centrais brasileiro e americano.
Leia Também
Show de talentos na bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca
O dólar pode estar de volta ao patamar de um ano atrás, mas o cenário agora é bem diferente. O Victor Aguiar conta como foi o dia nos mercados e explica, em detalhes, o que movimentou a moeda americana.
ECONOMIA
• A última decisão do Copom, que elevou a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, não surpreendeu os investidores. Mas, após a divulgação da ata do encontro, os analistas elevaram as projeções para a alta da Selic na próxima reunião. O Vinícius Pinheiro explica por quê.
MERCADOS
• Já ouviu falar da “Cruz da Morte”? O termo é usado para nomear uma figura imaginária no gráfico de preços do bitcoin, atingida pela criptomoeda no último fim de semana. Como o tom macabro antecipa, a passagem pelo ponto indica que a principal moeda digital do mercado deve ver mais desvalorização pela frente. O Renan Sousa explica.
• Mas isso não quer dizer que seja hora de começar a organizar o funeral. Veja por que André Franco, especialista em criptomoedas da Empiricus, acredita que o bitcoin pode chegar à casa dos US$ 100 mil até o final de 2021.
EMPRESAS
• Com um olho no peixe e outro na crescente importância das redes sociais para os negócios, a Petz anunciou hoje a aquisição da Cansei de Ser Gato. O objetivo com a compra da marca, que conquistou o público com seu conteúdo sobre felinos, é incrementar o poder digital da líder no setor de pet shops.
• Quem também foi às compras, mas desta vez no segmento de food service, foi o Magazine Luiza. Em mais uma aquisição voltada para o delivery, a varejista arrematou uma plataforma com 1.500 restaurantes parceiros e mais de 250 mil clientes por mês. Saiba mais.
• Em recuperação judicial e em busca de diversificação das fontes de receita, a construtora PDG Realty lançou uma nova unidade de negócios. A Vernyy vai oferecer serviços imobiliários para incorporadoras e condomínios, uma tendência entre as construtoras.
• Mostrando que está pronto para dar a volta por cima, o IRB apresentou números operacionais melhores em abril. Porém, o desempenho da ação mostra que a desconfiança dos investidores na resseguradora persiste.
• Após a aprovação da MP que viabiliza a privatização da Eletrobras, o processo de desestatização da companhia deverá passar agora por uma série de etapas, e só deve terminar em fevereiro do ano que vem, estima o Ministério da Economia.
• O Conselho de Administração da Rede D’Or aprovou o pagamento de R$ 156,2 milhões em juros sobre capital próprio. Saiba quem tem direito a receber os proventos.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Governo pode usar recursos do Tesouro para bancar fraude do INSS? Veja o que já se sabe até agora
A estimativa é que cerca de 4,1 milhões de beneficiários do INSS tenham sido atingidos por descontos indevidos, com prejuízo de até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024
Bola de cristal monetária: Ibovespa busca um caminho em dia de Super Quarta, negociações EUA-China e mais balanços
Investidores estão em compasso de espera não só pelas decisões de juros, mas também pelas sinalizações do Copom e do Fed
Expectativa e realidade na bolsa: Ibovespa fica a reboque de Wall Street às vésperas da Super Quarta
Investidores acompanham o andamento da temporada de balanços enquanto se preparam para as decisões de juros dos bancos centrais de Brasil e EUA
Espírito olímpico na bolsa: Ibovespa flerta com novos recordes em semana de Super Quarta e balanços, muitos balanços
Enquanto Fed e Copom decidem juros, temporada de balanços ganha tração com Itaú, Bradesco e Ambev entre os destaques
Um mês da ‘libertação’: guerra comercial de Trump abalou mercados em abril; o que esperar desta sexta
As bolsas ao redor do mundo operam em alta nesta manhã, após a China sinalizar disposição de iniciar negociações tarifárias com os EUA
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem