A sinfonia afinada da WEG
Uma das coisas que aprendemos com essa pandemia é que, depois do apocalipse, provavelmente só restarão as baratas e a WEG.
A companhia catarinense já é bastante conhecida pela sua tradição de entregar resultados robustos, faça chuva ou faça sol, haja crise ou bonança. E no primeiro trimestre de 2021 não foi diferente.
Os números divulgados na manhã de hoje mostram que a especialidade da “afinada orquestra” da WEG, para usar a metáfora do meu colega Victor Aguiar, não são os concertos, mas as sinfonias.
Para quem não está por dentro dessa terminologia, nos concertos a orquestra acompanha um instrumento solista - por exemplo, piano, violino ou violoncelo. Mas nas sinfonias, todos os instrumentos tocam juntos na maior parte do tempo, com solos ocasionais de um ou outro.
E foi assim que os negócios da WEG se tornaram, aparentemente, “à prova de crises”. Nas suas diversas frentes de atuação, dentro ou fora do Brasil, o crescimento nas principais linhas do balanço foi bastante homogêneo.
Mesmo assim, as ações fecharam em queda hoje. Nesta matéria, o maestro Victor Aguiar traz uma análise dos resultados da WEG e explica por que, no fim do dia, os papéis penderam para o lado negativo.
Leia Também
MERCADOS
• Os bons resultados das empresas brasileiras e o velho “novo” discurso do Fed, que manteve a taxa de juros dos EUA próxima do zero, empurraram o Ibovespa para um fechamento forte, com alta de 1,39%, aos 121.052 pontos. O câmbio também se animou e o dólar recuou 1,82%, a R$ 5,36, no final do dia.
• Alô, é da TI? Estão precisando de vocês lá na B3. A bolsa brasileira sofreu um “apagão” na manhã de hoje, logo após a abertura do mercado, e a negociação de alguns ativos ficou prejudicada.
EMPRESAS
• A Vale assumiu a dianteira do mercado e é atualmente a empresa mais valiosa da América Latina. Além da mineradora, que deixou a concorrência comendo poeira, confira quais são as quatro outras brasileiras no ranking da Economatica.
• Quem quer participar (e lucrar) com o maior projeto de infraestrutura do Brasil? É justamente isso que oferece o megaleilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro, a Cedae, marcado para acontecer na próxima sexta-feira. Veja os detalhes do certame.
• O tempo fechou para as finanças da Boeing! A gigante da aviação registrou resultado negativo pelo sexto trimestre consecutivo, com prejuízo líquido de US$ 561 milhões no início deste ano.
• O Santander chegou com tudo na inauguração da temporada de balanços dos bancões, com indicadores positivos e lucro recorde. Em reação aos números, as ações do banco fecharam com a maior alta do Ibovespa hoje. O Vinícius Pinheiro traz uma análise dos resultados.
OPINIÃO
• Em um embate de ideias, o que determina o vencedor é o grau de verdade na proposta ou o poder de convencimento dos adversários? Nosso colunista Felipe Miranda traz essa discussão para o mundo dos investimentos e reflete sobre o poder das narrativas sobre os fatos na economia e nos mercados. Recomendo a leitura!
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje
Titan Capital surge como peça-chave no emaranhado de negócios de Daniel Vorcaro, envolvendo mais de 30 empresas; qual o risco da perda da independência do Fed, e o que mais o investidor precisa saber hoje
A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros
A simples possibilidade de mudança no comando do BC dos EUA já começou a mexer na curva de juros, refletindo a percepção de que o “jogo” da política monetária em 2026 será bem diferente do atual
Tony Volpon: Bolhas não acabam assim
Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso
As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora
Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje
Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR
Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim
Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação
Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?
Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje
Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje
Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado
Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional
Felipe Miranda: O paradoxo do banqueiro central
Se você é explicitamente “o menino de ouro” do presidente da República e próximo ao ministério da Fazenda, é natural desconfiar de sua eventual subserviência ao poder Executivo
Hapvida decepciona mais uma vez, dados da Europa e dos EUA e o que mais move a bolsa hoje
Operadora de saúde enfrenta mais uma vez os mesmos problemas que a fizeram despencar na bolsa há mais dois anos; investidores aguardam discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE) e dados da economia dos EUA
CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3), o ‘terror dos vendidos’ e mais: as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matéria sobre a exposição da Oncoclínicas aos CDBs do Banco Master foi a mais lida da semana; veja os destaques do SD
A debandada da bolsa, pessimismo global e tarifas de Trump: veja o que move os mercados hoje
Nos últimos anos, diversas empresas deixaram a B3; veja o que está por trás desse movimento e o que mais pode afetar o seu bolso
Planejamento, pé no chão e consciência de que a realidade pode ser dura são alguns dos requisitos mais importantes de quem quer ser dono da própria empresa
Milhões de brasileiros sonham em abrir um negócio, mas especialistas alertam que a realidade envolve insegurança financeira, mais trabalho e falta de planejamento
Rodolfo Amstalden: Será que o Fed já pode usar AI para cortar juros?
Chegamos à situação contemporânea nos EUA em que o mercado de trabalho começa a dar sinais em prol de cortes nos juros, enquanto a inflação (acima da meta) sugere insistência no aperto
A nova estratégia dos FIIs para crescer, a espera pelo balanço da Nvidia e o que mais mexe com seu bolso hoje
Para continuarem entregando bons retornos, os Fundos de Investimento Imobiliários adaptaram sua estratégia; veja se há riscos para o investidor comum. Balanço da Nvidia e dados de emprego dos EUA também movem os mercados hoje
O recado das eleições chilenas para o Brasil, prisão de dono e liquidação do Banco Master e o que mais move os mercados hoje
Resultado do primeiro turno mostra que o Chile segue tendência de virada à direita já vista em outros países da América do Sul; BC decide liquidar o Banco Master, poucas horas depois que o banco recebeu uma proposta de compra da holding Fictor
Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?
Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador
