A queda do Ibovespa, o FII do mês e o que aprender com LOG e Gerdau
Em uma semana cheia de balanços de empresas brasileiras, foi grande o foco dos investidores no risco político, fiscal e inflacionário do Brasil.
Ao final do pregão de sexta-feira, o Ibovespa acumulou queda de 1,32% na semana.
No Seu Dinheiro, além da cobertura diária, duas ações negociadas na bolsa brasileira foram destaque: as da LOG, construtora e administradora de galpões logísticos e industriais, e as da gigante produtora de aço Gerdau.
Ouvimos o CEO da LOG sobre as perspectivas para o setor de galpões, enquanto a Gerdau serviu como base para uma análise a respeito do endividamento das empresas.
Ambas são uma opção de investimento ao lado de, entre outros produtos, os ETFs — cuja oferta tem aumentado. Só em 2021, 20 fundos de índice foram lançados no mercado local.
O movimento impulsionou uma corrida pelo título de ETF com a taxa mais barata — disputa que também foi tema aqui no Seu Dinheiro.
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Por fim, a semana teve a lista dos melhores fundos imobiliários para investir em agosto, segundo 10 corretoras. Veja mais abaixo.
1 - Ibovespa e dólar na semana
O mercado local teve mais uma semana em parte marcada por uma maior aversão ao risco, diante dos planos de parcelamento de precatórios, adiamento da votação da reforma do Imposto de Renda e a conta do novo auxílio social proposto pelo governo.
Ontem, prevaleceu a reação positiva aos dados macroeconômicos: o dólar fechou o dia em queda de 0,22%, a R$ 5,24, enquanto o Ibovespa subiu 0,41%, aos 121.193 pontos. Veja um balanço dos mercados nesta matéria da Jasmine Olga.
2 - A guerra dos ETFs
No mercado financeiro, bancos e corretoras correm para consolidar o maior número de escritórios de agentes autônomos sob os seus guarda-chuvas e oferecem taxas de corretagem e administração cada vez mais baixas.
É verdade que essa briga já vem se desenrolando nos últimos anos, mas um novo confronto ganha as manchetes e as carteiras dos investidores: a dos fundos de índice (ETF, da sigla em inglês Exchange Traded Funds).
3 - O FII do mês
Todos os meses o Seu Dinheiro faz um levantamento com as principais corretoras do país em busca das melhores indicações de Fundos Imobiliários dentro das carteiras recomendadas. As mais votadas entram na nossa seleção de FII do mês.
O preferido em agosto é um fundo que aparece pela primeira vez entre os campeões desde o início do atual formato de seleção.
Este FII investe majoritariamente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Letras Hipotecárias (LH), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs), ativos cujo rendimento pode estar diretamente ligado à alta da inflação e das taxas de juros.
Confira o campeão do mês e o ranking de agosto nesta matéria da Larissa Vitória.
4 - Ação da LOG (LOGG3) já deu o que tinha que dar?
No mercado imobiliário, o segmento residencial - muito beneficiado pela queda de juros - e o de galpões logísticos - favorecido principalmente pelo seu caráter mais defensivo e o desenvolvimento do e-commerce - acabaram, na realidade, vivendo um bom 2020.
Os resultados da LOG (LOGG3), construtora e administradora de galpões logísticos e industriais, deixaram isso bem claro, assim como a trajetória das suas ações. Mas, neste ano, os papéis da empresa perderam o vigor e recuam cerca de 20%.
A ação da companhia já deu o que tinha que dar? Para o CEO Sergio Fischer, o bom momento do setor de galpões está só começando.
5 - Sobre empresas que tomam dívida para turbinar o resultado
Depois de a Gerdau mostrar um baixo nível de dívidas com relação aos seus resultados operacionais, muitos analistas questionaram o alto escalão da companhia se não seria o momento de realizar mais empréstimos para turbinar a rentabilidade dos acionistas.
A pergunta faz sentido e está de acordo com a teoria de finanças. Mas não conversa com o que estamos habituados a ver no mundo dos negócios, especialmente em setores muito cíclicos, como o que a Gerdau atua.
O colunista Ruy Hungria escreveu uma análise sobre o caso e conta o que uma teleconferência ensina sobre empresas que tomam dívida para turbinar o resultado.
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