A lista do Papai Noel para o mercado financeiro e outros destaques da semana
Enquanto as principais bolsas do mundo ganharam um presente do Papai Noel, o mercado brasileiro ficou sem a visita do bom velhinho
Após uma madrugada intensa de distribuição de presentes ao redor do mundo, Papai Noel tira o dia 26 de dezembro para fazer um balanço do que aconteceu durante o Natal.
"Os mercados americanos foram bons meninos", pensa o bom velhinho, ao passar os olhos pelo itinerário do trenó. E, de fato, um pacote com ganhos generosos foi deixado em Wall Street: o S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones acumulam uma alta expressiva no ano e estão perto das máximas.
Quem também ganhou um presentão de Natal foi o investidor europeu: mesmo com as incertezas da Covid-19 e o ritmo errante da atividade econômica da região, as bolsas do velho continente também têm um desempenho sólido em 2021.
Até mesmo o mercado japonês, que não liga muito para o Natal e costuma ficar meio de lado, recebeu uma visita: "Ho, ho, ho, 5% de alta no índice Nikkei".
Nesse momento, Rudolph se aproximou do Papai Noel — e a luz que emana da rena do nariz vermelho destacou um ponto incômodo da lista de Natal. O Brasil, infelizmente, se comportou muito mal em 2021.
Atraso na vacinação, dúvidas quanto ao equilíbrio fiscal, turbulências políticas, inflação em alta, juros em disparada... Como resultado, o Ibovespa cai mais de 10% desde o começo do ano — e o dólar ronda os R$ 5,70.
Leia Também
Há quem diga que a bolsa brasileira está só esperando o fim da temporada de Natal, de olho num saldão em janeiro: é mlehor ir às compras quando os preços estçao lá embaixo.
Mas, para o Papai Noel, a sensação é de melancolia: em 2021, seu trenó passou direto pelo mercado brasileiro — não houve espaço nem para uma lembrancinha.
A Jasmine Olga acompanhou os últimos pregões e mostrou que a bolsa sofreu por aqui nos dias que antecedem o Natal, apagando parte dos ganhos de dezembro. O resumo da semana que passou está aqui, trazendo também as explicações para a nova estressada no dólar.
O bom velhinho fecha a lista; tomara que 2022 seja um ano diferente para os brasileiros...
Veja abaixo os outros destaques da semana no Seu Dinheiro:
Ano difícil para as estreantes da bolsa
2021 foi um dos anos com maior número de IPOs na bolsa brasileira, é verdade. Mas a animação com as aberturas de capital logo deu lugar à angústia, já que muitas das novatas acumulam perdas significativas desde a estreia na B3.
Roderick Greenlees, global head do banco de investimento no Itaú BBA, conversou com o Seu Dinheiro sobre as dificuldades enfrentadas pelas empresas que fizeram IPO em 2021. Ele também faz algumas estimativas para o mercado de aberturas de capital no ano que vem — a entrevista completa está aqui.
Escolhendo a previdência privada
Quando o assunto é previdência privada, muita gente fica com os dois pés atrás. Mas, na verdade, estamos falando de um produto que pode ser muito útil no planejamento financeiro no longo prazo — e que, como quase tudo na vida, tem seus prós e contras.
Portanto, é preciso saber escolher as melhores opções: a fase da sua vida, o perfil da gestão e as taxas cobradas são alguns dos fatores a serem levados em conta para evitar armadilhas. A Julia Wiltgen explicou tudo em mais uma matéria da série especial sobre previdência privada.
Do lixo ao luxo
A Orizon (ORVR3), uma das inúmeras empresas que fez IPO ao longo de 2021 — e, dentro desse grupo, uma das poucas a acumular desempenho positivo desde a estreia — trouxe o lixo ao mercado de ações.
Calma, vamos por partes: a companhia atua na gestão e modernização de aterros sanitários, agregando valor à cadeia dos resíduos. Separação, tratamento, reciclagem e coleta do biogás são alguns dos trunfos da novata. E, em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o presidente da Orizon, Milton Pilão Jr., falou sobre os planos para 2022.
Pisando no acelerador (mas sem pesar no bolso)
Não é novidade para ninguém que o preço dos combustíveis está nas alturas — e que, para encher um tanque, você gasta uma pequena fortuna no posto de gasolina. Dito isso, ter um carro econômico, mais que nunca, é uma questão importante para o bolso.
A Lucia Camargo Nunes deu algumas dicas importantes para quem quer reduzir os gastos com o carro. Numa das matérias publicadas nesta semana, ela ensina como economizar combustível e prolongar a duração do seu tanque; em outro texto, ela comparou os modelos que estão à venda no mercado para descobrir qual deles consome menos.
Em busca do equilíbrio
A bolsa está em queda e os juros estão em alta. É hora de reajustar a carteira de investimentos, deixando a renda variável de escanteio e apontando todos os canhões para a renda fixa?
Para o Ruy Hungria, o ideal é buscar o equilíbrio: de fato, há grandes oportunidades na renda fixa com esse novo cenário, mas isso não quer dizer que a bolsa não tenha mais utilidade — é uma questão de saber enxergar as boas chances. A análise completa está aqui.
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”