Bolsa hoje: Semana de menor liquidez e expectativa do mercado para os desdobramentos do 7 de setembro
Apesar dos feriados, os investidores terão uma programação acelerada de eventos corporativos e grandes conferências da indústria; lá fora atualizações sobre preços ao produtor, estoques no atacado e pedidos de seguro-desemprego serão acompanhados de perto
A semana é mais curta no Brasil e lá fora, tendo sua liquidez comprometida pelo feriado do Dia do Trabalho nos EUA, que mantém a Bolsa de Nova York fechada hoje (6), e o feriado do Dia da Independência por aqui, que fecha a B3 amanhã (7).
A semana encurtada pelos feriados, então, apresentará várias novidades notáveis corporativas, além de dados econômicos.
No exterior, as Bolsas asiáticas tiveram uma excelente segunda-feira (6), mesmo depois de os dados mais fracos da economia americana terem chamado atenção para uma desaceleração global. As
Bolsas europeias também passam por uma alta nesta manhã, apesar dos dados de sentimento do investidor abaixo do esperado.
A ver...
A véspera do 7 de setembro
O mercado está formando uma grande expectativa para as manifestações do dia 7 de setembro, Dia da Independência, predominantemente em favor do governo – atos contrários foram marcados para 12 de setembro.
Leia Também
Perto da privatização, Copasa (CSMG3) fará parte do Ibovespa a partir de janeiro, enquanto outra ação dá adeus ao índice principal
3 surpresas que podem mexer com os mercados em 2026, segundo o Morgan Stanley
O presidente seguiu instigando seus apoiadores a demonstrarem força nos atos, que podem causar problemas adicionais na governabilidade se não forem pacíficos. Provavelmente, trata-se mais de fumaça do que qualquer outra coisa, ruídos que impedem os fundamentos de aderirem aos ativos.
O feriado emendado por muitos reduz as atividades no Legislativo, que vêm promovendo volatilidade sobre ativos locais, e o volume de negociação da Bolsa.
Na volta do feriado, chama atenção a chegada ao Senado do projeto do Imposto de Renda, enquanto o STF retoma o julgamento do processo sobre demarcações de terras indígenas, além do início da análise de ação que pede prazo para a Câmara analisar pedidos de impeachment contra o presidente.
A variante Delta teve efeito na economia americana
Na última sexta-feira (3), o relatório de empregos do mês de agosto veio bem abaixo do esperado. No período, os empregadores americanos criaram apenas 235 mil postos de trabalho, em comparação com os 720 mil esperados.
Esperava-se que as contratações caíssem em relação aos 1,1 milhão de empregos criados em julho e 962 mil em junho, mas nem de longe tanto – foi o menor ganho de emprego em sete meses.
No total, ainda há 5,6 milhões de trabalhadores a menos nos Estados Unidos agora do que antes da pandemia.
Todos os nossos temores de que a Delta retardaria a recuperação do mercado de trabalho se tornaram realidade. Lazer e hospitalidade, um setor que vai mal quando as ansiedades da Covid aumentam, não relatou nenhum aumento de empregos no mês passado.
Outros setores que exigem interação social, como restaurantes, também sofreram. Ao mesmo tempo, serviços profissionais e comerciais, manufatura e transporte, não tão afetados pela pandemia quanto os de hospitalidade, se mostraram mais resilientes.
À medida que a economia reabre nos países desenvolvidos, a questão do retorno ao trabalho se torna mais relevante também. Ao que tudo indica, a maioria das nações parece estar olhando para um modelo híbrido de trabalho em casa e no escritório.
Economias de renda mais alta, empregos de renda mais alta e empregos no setor de serviços têm maior probabilidade de ter trabalho no formato de “home office”.
Pressão sobre o petróleo
Nesta segunda-feira, os preços do petróleo ficaram sob nova pressão, depois de a Arábia Saudita cortar os preços para seus clientes asiáticos.
Basicamente, a estatal de petróleo Saudi Aramco cortou seus preços oficiais de venda (OSP) de outubro para todos os tipos de entrega para a Ásia, enquanto mantém os preços inalterados para os EUA e a Europa.
Dado que a Opep+ continua seu plano de aumentar a produção mensalmente, apesar dos fracos dados da China e dos EUA aumentarem os temores de desaceleração (preocupação com a demanda não persistir frente aos números mais fracos) e da Arábia Saudita em busca de participação de mercado na região, o petróleo deve permanecer sob pressão.
Anote aí!
Apesar dos feriados, os investidores terão uma programação acelerada de eventos corporativos e grandes conferências da indústria nos setores de tecnologia, energia e financeiro.
Lá fora, no calendário econômico, atualizações sobre preços ao produtor, estoques no atacado e pedidos de seguro-desemprego serão acompanhados de perto. O lançamento do Livro Bege do Federal Reserve nos próximos dias dará aos observadores dos bancos centrais mais dados para mastigar, principalmente depois dos dados fracos de sexta-feira (3).
Nos EUA, o destaque dos dados econômicos da semana será o índice de preços ao produtor de agosto, marcado para a sexta-feira (10).
A estimativa de consenso dos economistas é de um aumento mensal de 0,6% no índice principal e um aumento de 0,5% no núcleo, que deixa de fora os preços mais voláteis de alimentos e energia (uma desaceleração frente a julho).
Tanto o índice básico quanto o índice aumentaram 1% em julho. O índice de preços ao consumidor de agosto será lançado na semana seguinte, em 14 de setembro.
Muda o que na minha vida?
Vários programas de assistência ao desemprego dos EUA (US$ 300 extras/semana) terminam hoje para todos os estados que não os rescindiram antes do tempo.
Consequentemente, é provável que a ausência de tais estímulos funcione como uma força desinflacionária na economia dos Estados Unidos, que está aquecida apesar de um agosto fraco no mercado de trabalho – o fim do auxílio reduz a demanda do consumidor ou aumenta a oferta de trabalho na economia dos Estados Unidos.
Uma pausa na recuperação significa que os investidores podem parar de se preocupar com essa temida redução, pelo menos por um tempo.
Agora, o governo Biden pode querer usar os dados recentes mais fracos para mostrar que a economia ainda precisa de mais apoio do governo, enquanto pede a aprovação do pacote de infraestrutura de US$ 1,2 trilhão e um pacote de gastos de US$ 3,5 trilhões. Adicionalmente, os dados também podem atrasar o plano do Fed de reduzir suas medidas de estímulo da era pandêmica, o que o presidente Jerome Powell indicou que começaria neste outono.
Fique de olho!
O poder multiplicador do “efeito cripto” na sua carteira.
Para quem se preocupou há alguns meses com a queda do Bitcoin e de outros criptoativos, hoje, o sentimento é outro.
Segundo o maior especialista do Brasil nesse assunto, o André Franco, da Empiricus, estamos vivenciando um Bull Market estrutural.
Está acontecendo um forte reaquecimento do mercado de criptoativos, inclusive, com altcoins experimentando valorizações astronômicas.
Por isso, lembre-se da importância de ter uma carteira diversificada. Em um momento que a Bolsa está “andando meio arrastada”, os criptoativos estão trazendo ganhos surpreendentes.
É aqui que entra o grande poder multiplicador do “efeito cripto”, que embora não haja garantias de retorno, ele é capaz de transformar pequenas quantias em um caminhão de dinheiro em um curto espaço de tempo.
A Vitreo foi pioneira na criação de alguns fundos temáticos de criptoativos.
No dia 28/02/2020, nós inauguramos o nosso fundo Criptomoedas, e desde então, entregou mais de 531% de rentabilidade bruta até o dia 01/09/2021.
Se olharmos apenas para o ano de 2021, o Criptomoedas entregou 102,43% de retorno bruto de impostos.
Por exigência da CVM, o fundo Criptomoedas é restrito aos investidores qualificados.
Para facilitar o acesso de todos os investidores, nós criamos o fundo Bitcoin DeFi. Essa é uma excelente opção e está disponível para o público geral.
A partir de apenas um único aporte no fundo, você terá uma exposição de 80% ao Bitcoin e 20% aos ativos DeFi.
Assim, você tem o Bitcoin que é a principal moeda digital do mundo, entregando mais de 12.700% nos últimos 5 anos, e ainda, pode contar com o poder de valorização exponencial dos ativos DeFi.
Se você quer ter na sua carteira o poder de multiplicação do efeito cripto...
Clique aqui para investir no Criptomoedas (qualificados).
Se você não for investidor qualificado, sem problemas.
Clique aqui para investir no Bitcoin DeFi (público geral).
Atenção:
- Não deixe de ler o regulamento do fundo e seus fatores de risco antes de investir. Não há garantia de retorno. Retornos passados não garantem retornos futuros.
- Antes de investir, verifique se o apetite a risco do fundo está em linha com o seu perfil de investimento.
- As rentabilidades apresentadas nas comunicações da Vitreo não são líquidas de impostos.
- A aplicação em fundos de investimento não conta com a garantia do FGC, de qualquer mecanismo de seguros ou dos prestadores de serviço do fundo.
Um abraço,
Jojo Wachsmann
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano