Antes do feriado, bolsa deve lidar com IPCA, prisão na CPI da Covid e aumento da tensão no Congresso
Além disso, os pedidos de auxílio desemprego dos EUA deve movimentar a bolsa hoje, após a divulgação da ata do Fed

A semana com fôlego curto viu dois feriados reduzirem a liquidez dos mercados. Na segunda-feira (05) a pausa nas negociações das bolsas de Nova York deixou o índice brasileiro à própria sorte. E amanhã quem deve entrar de férias é o Ibovespa: não haverá pregão em virtude do feriado 9 de julho.
Mas antes do feriado, o investidor deve ficar atento ao dado mais importante do dia: a inflação. Às 9h, o IBGE deve divulgar o IPCA de junho. É esperado que o indicador avance menos do que no mês passado, quando a leitura registrou variação de 0,83% em maio.
De acordo com estimativas de especialistas ouvidos pelo Broadcast, o índice de preços tem como mediana das expectativas um avanço de 0,59% no mês e acumulado de 8,41% de variação na comparação anual. O centro da meta da inflação, estipulado pelo Banco Central, está em 3,75%, podendo variar de 2,75% até 5,75%, ou seja, já foi ultrapassado até o teto da meta.
O medo da inflação segue pressionando os mercados em todo o mundo. O exterior deve operar em um forte movimento de realização de lucros, após as bolsas americanas renovarem máximas históricas no pregão de ontem.
CPI da Covid
A Comissão que investiga os possíveis crimes cometidos durante a pior fase da pandemia de covid-19 do país ganhou um novo capítulo. Na noite de ontem (07), Roberto Dias, ex-diretor da pasta da Saúde, saiu do depoimento diretamente para a delegacia.
O presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM), deu voz de prisão para o então depoente por mentir durante o depoimento. A sessão foi tumultuada e governistas afirmaram que Aziz se excedeu nesse caso. Dias pagou fiança de R$ 1,1 mil e foi solto após ficar 5h detido.
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O que se espera é que a Comissão passe a adotar uma política de “tolerância zero” contra quem supostamente mentir durante o depoimento. Isso coloca ainda mais pressão sobre o governo federal, tendo em vista que Roberto Dias era ligado ao então ministro Eduardo Pazuello.
Bolsas pelo mundo
O avanço nas medidas contra grandes empresas de tecnologia por parte de Pequim pressionou os índices asiáticos, que fecharam em baixa na manhã desta quinta-feira (08). Uma inesperada sinalização de relaxamento na política monetária chinesa gerou dúvidas sobre a retomada econômica do país.
Já as bolsas da Europa seguem em movimento de baixa, antes da divulgação da última ata do Banco Central Europeu (BCE). Operando com cautela, os investidores também devem ficar atentos aos pedidos de auxílio-desemprego dos Estados Unidos.
Por falar na terra do Tio Sam, os futuros de Nova York também operam em baixa na manhã desta quinta, após renovarem máximas históricas no pregão de ontem.
Agenda do dia
- IBGE: IPCA, INPC, INCC e Produção industrial regional de junho (9h)
- Estados Unidos: Pedidos de auxílio-desemprego (9h30)
- Estados Unidos: Estoques de gasolina, destilados e taxa de utilização das refinarias (11h30)
- China: CPI e PPI de junho (22h30)
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