Na volta do feriado, payroll e Jerome Powell devem dar tom para bolsa brasileira
Os principais índices da Ásia e Europa, bem como os futuros de Nova York, apontam para um dia próximo da estabilidade
Na volta do feriado, o Ibovespa deve encontrar um cenário totalmente voltado para os Estados Unidos. O tiro curto desta sexta-feira (04) não deve encontrar maiores obstáculos para saltar, mas o Brasil é o Brasil e tudo pode acontecer. Inclusive nada, como diria Diogo Nogueira.
Durante o dia de descanso para o Ibovespa, os principais índices mundiais operaram em queda durante o pregão. Nem mesmo os bons dados da economia americana conseguiram manter as bolsas de pé. O EWZ, principal fundo de índice (ETF) de ações do país em Nova York — e que, em linhas gerais, replica a carteira do Ibovespa —, recuou 0,95% na quinta-feira (03).
Vale lembrar que esta semana o Ibovespa bateu recordes atrás de recordes, e os especialistas já estão de olho nos 130 mil pontos.
Mas o que deve dar o tom de hoje e fechar uma cortada por feriados nos EUA (na terça) e no Brasil (na quinta), devem ser os dados do payroll dos Estados Unidos. Além disso, os investidores ficam com discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, no radar.
Confira os destaques para o pregão de hoje:
EUA em foco
Os investidores devem ficar de olho nos dados da folha de pagamento (payroll) dos Estados Unidos, além da taxa de desemprego e salário médio no país. Isso responderá uma simples pergunta que ronda os mercados: a recuperação econômica já chegou aos norte-americanos?
Leia Também
Os dados de emprego do setor privado nos Estados Unidos, divulgados na quinta-feira (03), feriado no Brasil, vieram acima do esperado pelos especialistas consultados pelo The Wall Street Journal. Foram criadas 978 mil novas vagas, 298 mil a mais do que os 680 mil esperados.
O payroll é um dado mais amplo, que também inclui os empregos informais e deve dar um tom mais amplo da situação dos Estados Unidos na retomada das atividades.
Ainda hoje, são esperadas falas do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre a economia norte-americana. Também está marcada para hoje uma reunião do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, com outros chefes de BCs.
Bolsas pelo mundo
Os principais índices asiáticos fecharam de maneira mista na manhã desta sexta-feira (04). Assim como as bolsas europeias e os futuros de Nova York, que rondam a estabilidade, os investidores estão de olho nos dados do payroll e das falas dos presidentes do Fed, Jerome Powell, e dos Estados Unidos, Joe Biden.
Agenda do dia
Confira os principais destaques para o esta sexta-feira (04):
- Estados Unidos: Relatório de empregos (payroll) de maio, taxa de desemprego e salário médio por hora (9h30)
- Suíça: Presidente do Fed, Jerome Powell, presidente do BCE, Christine Lagarde, membros do comitê do BCE e diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, participam de conferência do BIS (sem horário)
- Estados Unidos: Presidente dos EUA, Joe Biden, discursa sobre economia (sem horário)
- Reino Unido: G7 realiza reunião de ministros de Finanças (sem horário)
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
