🔴 EVENTO GRATUITO: COMPRAR OU VENDER VALE3? INSCREVA-SE

Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
esquenta dos mercados

Após confusão, mercados reagem com alívio à certificação de Biden como presidente eleito

Congresso americano utilizou a madrugada para finalmente ratificar a vitória do democrata; na Europa e em Wall Street, as bolsas reagem com leve viés de alta

Jasmine Olga
Jasmine Olga
7 de janeiro de 2021
8:02 - atualizado às 8:12
Joe Biden, presidente americano
O que esperar do pacote de Joe Biden para o mundo? - Imagem: Shutterstock

Após as cenas de caos vistas na tarde de ontem em Washington, quando apoiadores de Donald Trump tentaram impedir a certificação de Joe Biden como presidente eleito, o Congresso americano terminou o serviço durante a madrugada e restabelece um pouco mais de calma nos mercados, que operam com um viés levemente positivo nesta manhã. 

No Brasil, a expectativa segue sendo de que o Ibovespa renove o seu recorde de fechamento, marca que foi frustrada pela atuação dos trumpistas na tarde de ontem. 

Com emoção (e frustração)

Parecia tudo certo para que o Ibovespa finalmente renovasse o seu recorde de fechamento — atualmente de 119.527,63 pontos. 

Ao longo do dia, o principal índice da bolsa brasileira voltou a renovar a sua máxima intraday em 120.924 pontos, mas não foi possível manter o ritmo até o fechamento. É que ninguém estava contando que apoiadores do presidente derrotado Donald Trump invadissem o Capitólio, sede do Congresso americano e onde acontecia a certificação do presidente eleito Joe Biden. 

O que se viu em Washington foram cenas de violência e caos, o que diminuiu o ímpeto de alta das bolsas globais. Com a tensão nos Estados Unidos, o Ibovespa terminou o dia em leve queda de 0,2%, aos 119.100 pontos. O dólar também foi pressionado, subindo 0,8%, a R$ 5,3024. 

Apesar de você...

O tumulto causado pelos apoiadores Trumpistas em Washington pode ter atrasado o resultado por algumas horas e exposto o fato de que o início de um governo Biden não deve ser nada fácil, mas não foi o suficiente para impedir a certificação do novo presidente. 

Em sessão conjunta durante a madrugada, o Congresso americano ratificou a vitória do democrata Joe Biden e de sua vice, Kamala Harris. O próprio vice-presidente do governo Trump, Mike Pence, presidiu e ratificou a decisão, criticando a invasão e rejeitando os pedidos de Trump para invalidar as contagens. 

Donald Trump teve, inclusive, suas contas pessoais bloqueadas em diversas redes sociais. Mesmo assim, emitiu um comunicado afirmando que 'discorda totalmente' do resultado, mas que fará uma 'transição ordeira' de poder no próximo dia 20 de janeiro. 

De olho no desenrolar da situação em Washington, as bolsas asiáticas fecharam mistas durante a madrugada. Biden ainda não havia sido certificado quando os negócios se encerraram no continente. 

Assim como acontece nos Estados Unidos, um governo Biden com controle nas duas casas legislativas americanas pressiona as ações das empresas de tecnologia asiáticas, já que a perspectiva é de uma regulação maior das 'big techs'. Além disso, a NYSE voltou a deslistar algumas companhias chinesas. Em Tóquio, no entanto, o dia foi de recorde. A bolsa local bateu sua máxima intraday após 30 anos.

Em Wall Street, os índices futuros operam em leve alta. 

Os números da segunda onda

Na Europa, questões locais também pressionam os negócios. Agora pela manhã, a Eurostat, agência oficial de estatísticas do continente, divulgou as leituras preliminares das vendas no varejo na zona do euro. O número mostrou uma queda de 6,1% em novembro ante outubro, muito pior do que a projeção dos analistas. 

No entanto, a perspectiva de que o governo Biden tenha maior facilidade em aprovar novos estímulos fiscais limitam as perdas. Nesta manhã, as principais bolsas do Velho Continente operam também no azul. 

Agenda

A agenda do dia tem como foco o exterior, com os indicadores europeus em destaque. Nos Estados Unidos, expectativa para a balança comercial de novembro (10h30) e os pedidos semanais de auxílio-desemprego (10h30). Às 12h, temos também o PMI de serviços local.

Compartilhe

BRIGA PELO TRONO GRELHADO

Acionistas da Zamp (BKBR3) recusam-se a ceder a coroa do Burger King ao Mubadala; veja quem rejeitou a nova oferta

21 de setembro de 2022 - 8:01

Detentores de 22,5% do capital da Zamp (BKBR3) já rechaçaram a nova investida do Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos

FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana segue sendo o elefante na sala e Ibovespa cai abaixo dos 110 mil pontos; dólar vai a R$ 5,23

15 de setembro de 2022 - 19:12

O Ibovespa acompanhou o mau humor das bolsas internacionais e segue no aguardo dos próximos passos do Fed

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Cautela prevalece e bolsas internacionais acompanham bateria de dados dos EUA hoje; Ibovespa aguarda prévia do PIB

15 de setembro de 2022 - 7:42

As bolsas no exterior tentam emplacar alta, mas os ganhos são limitados pela cautela internacional

FECHAMENTO DO DIA

Wall Street se recupera, mas Ibovespa cai com varejo fraco; dólar vai a R$ 5,17

14 de setembro de 2022 - 18:34

O Ibovespa não conseguiu acompanhar a recuperação das bolsas americanas. Isso porque dados do varejo e um desempenho negativo do setor de mineração e siderurgia pesaram sobre o índice.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Depois de dia ‘sangrento’, bolsas internacionais ampliam quedas e NY busca reverter prejuízo; Ibovespa acompanha dados do varejo

14 de setembro de 2022 - 7:44

Os futuros de Nova York são os únicos que tentam emplacar o tom positivo após registrarem quedas de até 5% no pregão de ontem

FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed

13 de setembro de 2022 - 19:01

Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições

13 de setembro de 2022 - 7:37

Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão

DANÇA DAS CADEIRAS

CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa

12 de setembro de 2022 - 19:45

Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim

FECHAMENTO DO DIA

Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09

12 de setembro de 2022 - 18:04

O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar