Cautela com coronavírus e eleição americana pesam nos mercados
O segundo turno para as eleições do Senado americano concentra as atenções dos investidores, já que uma vitória democrata daria o controle das duas casas ao presidente eleito Joe Biden. No Reino Unido, um novo pacote de estímulos alivia a cautela imposto por novo lockdown nacional
Os sinais que chegam do exterior nesta manhã são conflitantes. O mercado está de olho na eleição para o Senado americano (e que pode dar o controle da casa aos democratas) e com as novas medidas de isolamento decretadas no Reino Unido. No entanto, um novo pacote de estímulos anunciado pelo governo britânico ajuda a aliviar a cautela.
Azedou
2021 parecia certo para começar com o pé direito nos mercados. O otimismo, no entanto, só durou poucos minutos.
Uma série de fatores adversos e que preocupam o mercado pesaram nos negócios no primeiro pregão do ano e prometem seguir ditando o ritmo nesta terça-feira (05).
O Ibovespa terminou o dia em leve queda de 0,14%, aos 118.854,71 pontos, depois de bater um novo recorde intraday ainda nos primeiros minutos da sessão de ontem, aos 120.353,81 pontos. O dólar subiu 1,53%, a R$ 5,2681.
Uma dose de cautela
O primeiro fator de apreensão vem dos Estados Unidos. A possibilidade de que os democratas cresçam a sua participação no Senado americano não agrada o mercado, já que ficaria mais fácil para o governo de Joe Biden aprovar medidas como o aumento de impostos para empresas e a maior pressão sobre as chamadas 'big techs'.
Do outro lado, o coronavírus segue causando estragos e compromete ainda mais a recuperação das bolsas globais. Tanto na Europa quanto nos Estados Unidos novos recordes diários seguem sendo atingidos.
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Nem mesmo o início da vacinação em alguns países parece conter a preocupação. No Reino Unido, por exemplo, onde a vacinação já está em curso, o governo britânico anunciou um novo lockdown nacional. O temor do mercado é que outros países adotem a mesma medida ou endureçam ainda mais as regras de distanciamento social para conter a circulação do vírus.
Uma dose de alívio
Nesta manhã, o governo britânico anunciou um novo pacote fiscal de 4,6 bilhões de libras para conter o impacto do novo lockdown no país. A medida trouxe um pouco de alívio para os negócios, com as bolsas europeias operando de forma mista.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em alta, enquanto os investidores aguardam os resultados das eleições para o Senado na Geórgia.
Durante a madrugada, as bolsas asiáticas voltaram a subir. O motor para essa recuperação foi a notícia de que a Bolsa de Nova York desistiu de excluir três empresas de telecomunicações chinesas de sua listagem.
De olho no petróleo
A reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) tem movimentado o mercado da commodity nos últimos dias. Nesta manhã, o petróleo avança com os rumores de que a Opep + deve voltar a reduzir a produção em 500 mil barris por dia. Uma decisão deve ser anunciada ainda hoje.
Agenda
O primeiro leilão do Tesouro Nacinal do ano é destaque (11h). Também fica no radar a divulgação das vendas de veículos em 2020 pela Federação Nacional de Veículos Automotores.
Lá fora, além do aguardado resultado das eleições para o Senado americano, os investidores também aguardam o PMI Industrial de dezembro dos Estados Unidos (12h). O Banco Mundial também divulga hoje (13h) o seu relatório com as perspectivas globais.
Fique de olho
A agenda ainda segue esvaziada, mas o clima em Brasília começa a esquentar com a disputa pela presidência da Câmara dos deputados. A disputa será entre o deputado Baleia Rossi, do MDB, aliado de Maia e que conta com o apoio da oposição e Arthur Lira, do Progressistas, apoiado por Jair Bolsonaro.
Outro ponto de atenção por aqui é o início da vacinação contra a covid-19, que segue indefinida.
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