Itaú Asset lança mais 3 ETFs com foco em inovação nas áreas de saúde, tecnologia e consumo dos millennials
Gestora do Itaú agora aposta em índices de empresas globais ligadas a tendências de consumo que estão mudando a sociedade
Na sua investida no mercado de ETFs temáticos, a Itaú Asset lança, nesta e na próxima semana, mais três fundos de índices que investem em empresas globais ligadas a novas tendências de consumo.
Na próxima quarta-feira (16), estreiam na B3 os fundos MILL11, focado no investimento em empresas que oferecem serviços e produtos para millennials, e DNAI11, que abarca negócios que tendem a se beneficiar do crescimento de soluções nas áreas de saúde e agricultura baseadas em sequenciamento genético.
Como todo ETF, ambos os fundos procuram replicar o desempenho de um índice de mercado - nestes casos, índices temáticos, o MSCI USA IMI Millennials Select 50 e o MSCI USA IMI Genomic Innovation Select 50, cada um composto por 50 empresas ligadas às respectivas teses de investimentos.
Os dois indicadores que balizarão os fundos foram construídos em parceria com a MSCI, provedora de indicadores e outras ferramentas para a tomada de decisão no mercado financeiro.
O terceiro ETF, que estreia na quarta-feira da próxima semana (23), é o SHOT11, focado em empresas de tecnologia com potencial disruptivo. Ele acompanhará um índice da S&P, o S&P Kensho Moonshots.
Com os três lançamentos, a família de ETFs do Itaú, chamada it now, cresce para 18 produtos, de fundos que acompanham índices amplos de mercado, como o Ibovespa (BOVV11) e o IBr-X 50 (PIBB11), a índices setoriais, como o Índice Financeiro (FIND11), e mais recentemente os temáticos.
Leia Também
“Os investimentos temáticos nada mais são do que teses de investimento que devem se materializar no médio/longo prazo”, diz Renato Eid, head de estratégia beta e integração ESG da Itaú Asset.
Os ETFs temáticos do Itaú, explica ele, surgem como alternativas de diversificação internacional da carteira, adicional ao investimento tradicional nas principais empresas estrangeiras.
A ideia por trás desses produtos é investir nas empresas mais bem posicionadas para ganhar com as novas tendências globais. Todos eles investem diretamente nas ações lá fora, e não em ETFs negociados no exterior, o que gera uma eficiência de custos, de modo a baratear o fundo para o investidor final.
Os três fundos terão taxa de administração de 0,5% ao ano, e será possível começar a investir a partir de apenas uma cota. Os ETFs têm cotas negociadas em bolsa, e tanto MILL11 quanto o DNAI11 e o SHOT11 irão estrear com preço inferior a R$ 100 por cota.
Quais são as ‘empresas do futuro’?
Eid me explicou que a criação dos ETFs temáticos visa a viabilizar o investimento no que a Itaú Asset identificou como “mega tendências”, e que se dividem em quatro campos majoritários: tecnologia, saúde, investimento responsável e sociedade.
Dentro de cada um desses campos, surgem diversas teses de investimento, em inteligência artificial, robótica, de desenvolvimento de medicamentos e tratamentos para uma população que está envelhecendo, além, é claro, de teses ligadas às boas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), cada vez mais valorizadas pelos investidores em um mundo que vive uma crise hídrica, energética e climática.
No campo da tecnologia, o Itaú já tem dois ETFs, o TECK11, que investe nas 10 principais ações de tecnologia da bolsa americana, como as FAANG (Facebook, Apple, Amazon, Netflix, Google).
Já na área de tecnologia para a saúde, a Itaú Asset lançou, na semana passada, o HTEK11, atrelado a um índice da Morningstar composto por 50 companhias das áreas de neurociência e bioinformática.
O DNAI11, lançado nesta semana, por sua vez, é mais voltado para empresas que se beneficiam dos avanços no sequenciamento genético, como Moderna, Ilumina, Agilent Technologies.
Já o SHOT11, que estreia na semana que vem, traz empresas ainda num estágio inicial dos negócios, mas com um forte componente de crescimento, explica Eid. É o caso da fabricante de robôs domésticos iRobot (aquela do robô aspirador) e da desenvolvedora de jogos mobile Zynga.
Por último, o MILL11 procura investir nas empresas que mais podem se beneficiar do consumo dos millennials (hoje jovens dos vinte e tantos até os quarenta anos). Alguns dos nomes mais conhecidos deste ETF são Paypal, Microsoft e Coca-Cola.
“Essa geração, que vem ganhando cada vez mais poder financeiro, está ditando o que se consome e de que maneira. Isso tem uma série de impactos, em diversos segmentos, até mesmo em infraestrutura”, diz Eid.
Um pouco mais de sofisticação na carteira
Em tempos de juros baixos, a diversificação e a internacionalização da carteira de investimentos ganham ainda mais importância. Os ETFs, dessa maneira, surgem como boas formas de ingressar em mercados novos - por exemplo, dar os primeiros passos na bolsa -, investir no exterior ou, como é o caso dos ETFs temáticos, em teses de investimento nas tendências para o futuro de forma simples, barata e transparente.
Com cotas negociadas em bolsa e carteiras diversificadas por natureza, dado que seguem índices de mercado, os ETFs permitem à pessoa física acessar de forma fácil mercados que, de outra forma, estariam fechados a esse tipo de investidor, e sem a necessidade de escolher os ativos nos quais investir.
Em outras palavras, é uma maneira simples e de baixo custo de sofisticar um pouco a carteira de investimentos.
Para comprar cotas de um ETF, basta ter uma conta em corretora com acesso ao home broker.
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
