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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
MERCADOS HOJE

Piora da pandemia pesa e Ibovespa recua 1%; dólar vai a R$ 5,72

Os mercados internacionais têm mais um dia de cautela, acompanhando uma nova alta do retorno dos títulos públicos americanos. No Brasil, o cenário da pandemia preocupa

Jasmine Olga
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8 de março de 2021
10:35 - atualizado às 18:45
vacina bolsa coronavírus
Imagem: Shutterstock

A semana começa no vermelho para o mercado financeiro doméstico. Depois de encerrar a semana passada com um avanço de 4,7%, a bolsa brasileira repercute a piora do cenário da pandemia no país e uma nova alta dos juros futuros americanos.

A bolsa brasileira chegou a desacelar a queda após uma melhora do clima em Nova York e perspectivas melhores para a vacinação no país, mas o movimento não se consolidou. Por volta das 15h, o principal índice da bolsa brasileira operava em queda de 1,01%, aos 114.037 pontos. O dólar também tem uma alta expressiva de 0,79%, aos R$ 5,7277.

Depois de uma sexta-feira de intenso alívio, o mercado de juros brasileiro também volta a operar em alta. Confira as taxas de hoje:

  • Janeiro/2022: de 3,82% para 3,89%
  • Janeiro/2023: de 5,44% para 5,56%
  • Janeiro/2025: de 7,00% para 7,10%
  • Janeiro/2027: de 7,64% para 7,72%

Cenário de guerra

O pior momento da pandemia do coronavírus parece ter atingido o Brasil. O país, que voltou a adotar medidas mais rígidas de isolamento social nos últimos dias, tem registrado novos recordes de casos e óbitos, em um cenário em que a vacinação também avança de forma lenta e preocupante - com impactos diretos na economia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) mandou um recado para o país, afirmando que podemos virar um “celeiro de novas variantes” e que é preciso encarar a doença com seriedade.

Agora pela manhã, a notícia de que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deve acelerar a produção da vacina de Oxford trouxe um pouco de alívio para o cenário. Segundo a organização, até o fim do mês serão entregue 3,8 milhões de doses.

A votação da PEC emergencial, que define o pagamento do auxílio emergencial para a população mais carente, está marcada para a quarta-feira (10) desta semana e pode voltar a ser um foco de incerteza, pesando principalmente sobre o câmbio. É que com o colapso do sistema de saúde, deputados já discutem flexibilizar as contrapartidas fiscais para ampliar a assistência aos mais pobres.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, há pouco, afirmou que o país irá enfrentar a pandemia "à altura" com vacinação, auxílio e protocolo fiscal. Sobre o teto de gastos, o ministro disse que se for necessário um valor maior do que os atuais R$ 44 bilhões disponíveis, o governo já tem protocolos para viabilizar os recursos, mas sem entrar em maiores detalhes.

Diante deste cenário, as projeções econômicas continuam se deteriorando. O Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central na manhã desta segunda-feira, mostra que o mercado segue precificando uma aceleração da inflação e já trabalha com um câmbio em R$ 5,15 ao fim de 2021.

Efeito limitado

Depois de muitas idas e vindas, o Senado americano aprovou o pacote de estímulos fiscais de US$ 1,9 trilhão para contornar as consequências econômicas da pandemia de covid-19. No entanto, o texto acabou ficando bem diferente daquele que foi aprovado pela Câmara dos Representantes na semana passada.

Esse foi o primeiro teste de fogo de Joe Biden no Senado, com a apertada votação por 50 votos dos Democratas contra 49 dos Republicanos e mostra como pode ser difícil para o presidente passar os seus projetos pela Casa.

Os investidores americanos (e o resto do mundo) está de olho no rendimento dos títulos públicos dos Estados Unidos, que voltaram a disparar nesta manhã, diante da percepção de que os estímulos levarão a uma escalada da inflação - o que pode obrigar o Federal Reserve a apertar a sua política monetária antes do tempo.

Com isso, as bolsas em Wall Street começaram o dia instáveis. Por volta das 12h, apenas o Nasdaq recuava.

Durante a madrugada, as bolsas da Ásia fecharam em baixa, repercutindo dados piores do que o esperado da economia chinesa. Na Europa o cenário é mais otimista, com as principais praças operando com ganhos.

Sobe e desce

O destaque fica com as empresas do setor frigorífico, que sobem com a valorização do dólar e repercutem de forma positiva um relatório do Credit Suisse. No documento, os analistas elevaram o preço-alvo das ações da Marfrig para R$ 23.

A Eletrobras aparece como destaque após o Ministério das Minas e Energia afirmar que a privatização da companhia não deve levar a um aumento tarifário para a população. Confira os principais destaques de hoje:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
MRFG3Marfrig ONR$ 15,76 5,21%
ELET3Eletrobras ONR$ 33,01 3,90%
SBSP3Sabesp ONR$ 38,81 3,49%
GOLL4Gol PNR$ 21,04 2,89%
BRKM5Braskem PNAR$ 31,37 2,75%

Na ponta contrária, o destaque negativo fica com as ações da Unidas e Localiza. Em um movimento inesperado, a Movida pediu ao Conselho de Administração de Defesa Econômica (Cade) a reprovação da operação de fusão das companhias, citando problemas concorrenciais.

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
RENT3Localiza ONR$ 57,50 -5,47%
LAME4Lojas Americanas PNR$ 22,64 -5,35%
LCAM3Unidas ONR$ 23,55 -5,08%
RAIL3Rumo ONR$ 19,41 -4,43%
EZTC3EZTEC ONR$ 31,48 -4,37%

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