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Jasmine Olga
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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
MERCADOS HOJE

Bolsas globais perdem força após rali de Páscoa, mas dólar tem queda firme

Depois de um dia de alta expressiva, investidores colocam o pé no freio e optam por medidas mais cautelosas

Jasmine Olga
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6 de abril de 2021
10:41 - atualizado às 16:27
Pausa nos mercados
Imagem: Shutterstock

Na ressaca de um dia positivo para as bolsas em todo o mundo, o dia promete ser de movimentos mais contidos - tanto no Brasil quanto no exterior. Lá fora, a segunda-feira (05) foi dia de recorde. Por aqui, o Ibovespa subiu quase 2%. O que nos leva a um dia de correção.

Depois de oscilar boa parte do dia em torno da estabilidade, o principal índice da bolsa brasileira chegou a ganhar um pouco de força, mas voltou a recuar com comentários do presidente do Banco Central sobre o Orçamento.

Por volta das 16h15, o Ibovespa operava em leve queda de 0,03%, aos 117.483 pontos, por volta das 15h. O dólar à vista segue em um movimento de recuo, em parte seguindo o movimento global e do outro um pouco mais de otimismo com relação ao Orçamento, o que alivia a questão fiscal e tem queda de 1,51%, a R$ 5,5847.

Em dia de agenda fraca, Brasília segue em foco, principalmente com relação ao Orçamento de 2021. O Congresso Nacional e a equipe econômica ainda parecem longe de um acordo, como o mostrado pelo o ministro da Economia, Paulo Guedes, em participação em evento ontem.

O Projeto de Lei Orçamentária conta com dispositivos que abrem espaço para pedaladas fiscais - mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já afirmou que não abriria um processo de impeachment por essa razão, motivo que levou a presidente Dilma Rousseff a ser destituída. A opção mais viável é que o presidente Jair Bolsonaro vete os pontos polêmicos do texto.

Comentários do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a mostrar descontentamento com a situação. Em evento promovido pelo Itaú, Campos Neto afirmou que as polêmicas que vem causando ruídos no mercado precisam ser melhor comunicadas pelo governo e Congresso. No fim de semana, o presidente do BC já havia falado da pressão fiscal causada pela situação.

Outro ponto levando pelo comandante do BC e que mexeu com o mercado foi sobre o ritmo de alta da taxa Selic. Segundo ele, elevar os juros mais rapidamente não necessariamente leva a uma taxa mais baixa no fim do ciclo.

Falando em Brasília, a corrida eleitoral também volta ao radar. com a última pesquisa da XP/Ipespe mostrando que a gestão do presidente da República Jair Bolsonaro “ótima ou boa” se manteve em 24%, mas o número de pessoas que avaliam o governo como “ruim ou péssimo” foi para 48%. 

Também de acordo com a pesquisa, a desaprovação do presidente subiu de 56% para 60% desde 12 de março. O ex-presidente Lula, agora elegível, aparece como tecnicamente empatado com Bolsonaro. Lula tem 29% das intenções de voto, em comparação a 28%do atual presidente.

No exterior, o complicado novo pacote de estímulos do presidente americano Joe Biden recebeu um impulso inesperado. A Conselheira Independente do Senado, Elizabeth MacDonough, teve decisão favorável para aprovação de uma legislação adicional que facilite a implementação de novos impostos - o que deve financiar os US$ 2 trilhões de dólares destinados ao pacote de infraestrutura.

O rali das bolsas americanas ontem teve efeito limitado na Ásia, onde os negócios não tiveram uma difereção definida. O medo de uma nova onda de coronavírus na região gera apreensão entre os investidores.

Hoje é a vez dos índices europeus voltarem do feriado em alta, com as principais bolsas do continente fechando no azul, repercutindo os indicadores econômicos de EUA e China, que reforçaram as expectativas de que os efeitos da pandemia estão sendo superados. Já os bolsas em Wall Street também operam sem muita força, próximas da estabilidade.

Sobe e desce

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
CSNA3CSN ONR$ 39,42 4,29%
PRIO3PetroRio ONR$ 94,39 4,16%
SULA11SulAmérica unitsR$ 34,70 3,61%
FLRY3Fleury ONR$ 26,84 3,59%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 101,63 3,23%

Confira também as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
BBDC3Bradesco ONR$ 22,57 -1,70%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 23,29 -1,56%
EMBR3Embraer ONR$ 14,44 -1,50%
HAPV3Hapvida ONR$ 14,55 -1,49%
BBDC4Bradesco PNR$ 25,63 -1,46%

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