🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

FII DO MÊS

Os melhores fundos imobiliários para investir em junho, segundo 10 corretoras

Páreo duro: em maio tivemos um empate triplo entre um fundo de recebíveis, um fundo híbrido (com recebíveis e loteamentos) e um fundo de galpões logísticos. Cada um recebeu três indicações.

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
11 de junho de 2021
5:30 - atualizado às 9:13
Selo Melhores Fundos Imobiliários 2 | Fundo Imobiliário Bresco Logística BRCO11 FIIs Magazine Luiza Fundo Imobiliário
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O mar não está para peixe para os fundos imobiliários em 2021. Mesmo com as perspectivas de retomada econômica pós-pandemia, a melhora da atividade e a inflação pressionada - que beneficia os ativos corrigidos pelos índices de preços, como imóveis e recebíveis imobiliários - as cotações dos FII na bolsa ainda sofrem.

Em maio, o IFIX, Índice de Fundos Imobiliários, não caminhou para o mesmo lado que o Ibovespa. Enquanto o principal índice de ações da B3 fechou o mês com ganho de 6,16%, acumulando alta de 6,05% no ano e sagrando-se o melhor investimento do mês, o IFIX caiu 1,56%, acumulando baixa de 1,87% no ano.

Os fundos imobiliários sofrem com a entrada do país em um novo ciclo de alta da taxa básica de juros, a Selic, mesmo com a perspectiva de os juros ainda se manterem num patamar historicamente baixo ao final do ano, o que não tiraria totalmente a atratividade dos FII como investimento quando comparados à renda fixa.

Em maio, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) elevou a Selic em mais 0,75 ponto percentual, para 3,5% ao ano, e já deixou prevista uma nova elevação da mesma magnitude na próxima reunião. A inflação pressionada preocupa, mesmo que alguns fundos imobiliários, notadamente aqueles que investem em recebíveis imobiliários atrelados ao IGP-M sejam beneficiados pela alta generalizada dos preços.

O descontrole da pandemia no país e a vacinação incipiente também pesam sobre os FII. Enquanto o Ibovespa é puxado pela demanda crescente nos países que já controlaram o vírus e estão com a vacinação bastante avançada, os fundos imobiliários dependem quase que exclusivamente da atividade doméstica.

E alguns tipos de FII estão expostos justamente aos segmentos que estão entre os últimos a se recuperar, como é o caso dos fundos de shopping centers - sobre os quais sempre paira o temor de novos lockdowns - e das lajes corporativas - cujo futuro ainda é incerto desde que boa parte das empresas adotaram o home office. Ambos os segmentos têm grande peso no IFIX.

Leia Também

Esses dois segmentos são os que acumulam as maiores quedas em bolsa até o fim de maio. Segundo o Santander, os fundos de lajes corporativas recuam 6,27% no ano, enquanto que os de shoppings acumulam baixa de 4,63%. Já o melhor segmento tem sido o de fundos de recebíveis, aqueles que investem em títulos de renda fixa ligados ao mercado imobiliário, que avançaram 4,10% no acumulado do ano.

O retorno com dividendos, porém, ainda é atrativo perante a renda fixa em todos os segmentos, com exceção do de shoppings, cujos aluguéis são diretamente impactados pelo funcionamento reduzido e as vendas minguadas.

O rendimento médio estimado para os fundos de escritórios era de 7,23% ao final de maio. Os fundos de recebíveis tinham a melhor perspectiva de retorno, com dividendos estimados em 10,48% no ano.

Os fundos imobiliários preferidos para junho

Para o mês de junho, três fundos ficaram empatados em primeiro lugar, com três recomendações cada: o Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11), o TG Ativo Real (TGAR11) e o Bresco Logística (BRCO11). Trata-se de uma seleção variada, com um representante dos fundos de recebíveis, um fundo híbrido (de recebíveis e loteamentos) e um de galpões logísticos.

O DEVA11 apareceu nos top 3 das corretoras Ativa, Órama e Warren. Já o TGAR11 ficou entre os preferidos de Órama, Santander e Terra Investimentos. O BRCO11, por sua vez, foi um dos prediletos das corretoras Ativa, Genial e Guide.

Vale a pena mencionar também os cinco fundos que tiveram duas indicações cada. O campeão do mês passado, TRX Real Estate (TRXF11), ainda ficou entre os preferidos da Ativa e da Mirae; o BTG Pactual Logística (BTLG11) e o CSHG Logística (HGLG11) figuraram nos top 3 de Mirae e Terra; o Plural Recebíveis Imobiliários (PLCR11) foi indicado por Genial e Necton; e o VBI CRI (CVBI11) ficou entre os prediletos de Guide e Santander.

Confira a seguir os três fundos preferidos de cada corretora entre os FII indicados nas suas respectivas carteiras recomendadas para junho:

Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11)

Sob a gestão de uma casa especializada em crédito privado, o DEVA11 investe primordialmente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) de lastro pulverizado, com maior risco e maior potencial de retorno, o chamado crédito high yield. O fundo estreou em agosto de 2020 e já está na quarta emissão de cotas, tendo se tornado um dos mais líquidos do mercado.

Atualmente, a carteira do DEVA11 tem mais de 40 CRI, sendo que 87% têm remuneração atrelada a índices de preços (IGP-M ou IPCA). A maior parte dos títulos são referentes a loteamentos (24% da carteira), empreendimentos multipropriedade (30%) e imóveis corporativos (32%), localizados por todo o Brasil.

A Devant faz auditoria dos incorporadores e de 100% dos mutuários responsáveis pelos pagamentos dos CRI da carteira, além de ter uma postura ativista como credora, de modo a criar uma estrutura robusta de garantias para a carteira.

O fundo aparece nos top 3 das corretoras Ativa, Órama e Warren. A Órama aponta como pontos positivos do FII a exposição da carteira à inflação; sua diversificação geográfica; a experiência do time de gestão em originar e estruturar operações; a capacidade de rápida alocação dos recursos captados; um retorno médio da carteira de 10,6% ao ano mais inflação; e um índice LTV (Loan to Value) de apenas 40% (ou seja, o valor financiado representa apenas 40% do valor das garantias).

A Warren também destaca a indexação do portfólio do fundo à inflação, lembrando que 65% da carteira é atrelada ao IPCA. "Acreditamos que, aos poucos, haverá o repasse da alta do IGP-M para o IPCA - o que seria um cenário promissor para pagamentos de 'gordos' dividendos do fundo imobiliário", diz a corretora.

TG Ativo Real (TGAR11)

O TGAR11 é um fundo híbrido que combina duas estratégias: o investimento em recebíveis, de menor volatilidade e geradores de renda para os cotistas do fundo, o que corresponde a 18% da carteira; e o investimento em desenvolvimento imobiliário, isto é, empreendimentos em obras, com vendas em andamento ou a iniciar - uma das modalidades de investimento imobiliário com maior risco, mas também maior potencial de retorno.

Atualmente, o fundo conta com 131 ativos, e seus terrenos estão localizados em 76 municípios de 17 estados. O FII acabou de finalizar sua décima emissão de cotas.

O TGAR11 aparece nos top 3 de Órama, Santander e Terra Investimentos. A Órama cita, entre os pontos positivos do fundo, sua equipe robusta de monitoramento dos recebíveis; adoção de práticas de governança e gestão na estratégia de equity (investimentos diretos em imóveis); rede extensa de relacionamento com incorporadores regionais; e atuação em um nicho de mercado pouco explorado.

O Santander cita ainda, entre as vantagens do fundo, o fato de que a diversificação de projetos e etapas de execução dos ativos da carteira permitem ao fundo entregar um retorno relativamente estável aos cotistas, mesmo com a sua atuação em uma estratégia de desenvolvimento. O banco estima um retorno acima de 10% nos próximos 12 meses.

Bresco Logística (BRCO11)

O fundo Bresco Logística investe em 11 galpões logísticos com 446 mil m² de área bruta locável (ABL). Para a Genial Investimentos, trata-se de um portfólio "irreplicável, tanto pela localização dos ativos quanto por sua qualidade", e o fundo ainda não reflete isso em seu valor de mercado.

Segundo a corretora, o fundo possui alta exposição a ativos last mile (última etapa da entrega do e-commerce), segmento que tende a ter vacância baixa pela expansão do e-commerce no país.

Cerca de 35% das receitas do BRCO11 são provenientes de propriedades localizadas na cidade de São Paulo. Os contratos de locação têm prazo médio remanescente de 4,6 anos, sendo que 59% deles são atípicos (de longo prazo e sem revisional de aluguel no meio do contrato). Cerca de 95% dos inquilinos são classificados como grau de investimento.

Segundo a Guide, o fundo tem tido uma performance ruim nas últimas semanas, negociando próximo às mínimas históricas.

Retrospectiva

Poucos foram os fundos da seleção de maio que conseguiram terminar o mês com desempenho positivo. O melhor desempenho ficou por conta do Rio Bravo IFIX, também chamado de Rio Bravo Fundo de Fundos (RBFF11), que teve alta de 2,8%.

Já o pior desempenho foi o do Átrio Reit Recebíveis Imobiliários (ARRI11), que teve queda de 10,2%. O campeão de indicações do mês passado, o TRX Real Estate (TRXF11), fechou maio com baixa de 1,2%. Veja na tabela a seguir o desempenho de todos os fundos dos top 3 das corretoras em maio:

Carteiras recomendadas completas das corretoras

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
DINHEIRO DIRETO NA CONTA

Renda passiva com mais dividendos: PagBank (PAGS34) entra no radar de bancão americano e dos investidores

16 de junho de 2025 - 19:30

A instituição financeira brasileira foi além: prometeu mais três pagamentos de proventos, o que animou o mercado

VOANDO ALTO

Embraer (EMBR3): dois gatilhos estão por trás do salto de 6% das ações nesta segunda-feira (16)

16 de junho de 2025 - 18:19

Os papéis atingiram a máxima de R$ 71,47 hoje, mas acabaram fechando o dia um pouco abaixo desse valor, cotados a R$ 69,99

AÇÃO ESTÁ CARA?

LWSA (LWSA3) cai no radar do Itaú BBA e pode subir até dois dígitos em 2025 — mas você não deveria comprar as ações agora

16 de junho de 2025 - 18:10

O banco iniciou a cobertura das ações da empresa com recomendação market perform, equivalente a neutro. Entenda o que está por trás da tese mais conservadora

MERCADOS HOJE

Cessar-fogo no radar dos investidores: Ibovespa se aproxima dos 140 mil pontos, enquanto dólar e petróleo perdem fôlego

16 de junho de 2025 - 15:27

O Irã sinaliza que busca um fim para as hostilidades e a retomada das negociações sobre seu programa nuclear

ADEUS, B3

17 OPA X 0 IPO: Em meio à seca de estreias na bolsa, vimos uma enxurrada de OPAs — e novas regras podem aumentar ainda mais essa tendência

16 de junho de 2025 - 6:02

Mudança nas regras para Ofertas Públicas de Aquisição (OPA) que entram em vigor em 1º de julho devem tornar mais simples, ágil e barato o processo de aquisição de controle e cancelamento de registro das companhias listadas

ATENÇÃO ACIONISTAS

Dividendos bilionários: JBS (JBSS32) anuncia data de pagamento de R$ 2,2 bilhões em proventos; veja quem tem direito a receber

14 de junho de 2025 - 10:53

Após o pagamento dos dividendos, há ainda uma previsão de leilão das frações de ações do frigorífico

FIIS HOJE

Quatro fundos imobiliários estão em vias de dizer adeus à B3, mas envolvem emissões bilionárias de outros FIIs; entenda o imbróglio

13 de junho de 2025 - 14:23

A votação para dar fim aos fundos imobiliários faz parte de fusões entre FIIs do Patria Investimentos e da Genial Investimentos

PAPEL NA CARTEIRA

É hora de comprar Suzano? Bancão eleva recomendação para ações e revela se vale a pena colocar SUZB3 na carteira agora

13 de junho de 2025 - 13:55

O Goldman Sachs aponta quatro razões principais para apostar nas ações da Suzano neste momento; veja os pilares da tese otimista

MAIS BTC PRA CONTA?

Méliuz (CASH3) levanta R$ 180,1 milhões com oferta de ações; confira o valor do papel e entenda o que acontece agora

13 de junho de 2025 - 12:53

O anúncio de nova oferta de ações não foi uma surpresa, já que a plataforma de cashback analisava formas de levantar capital para adquirir mais bitcoin

NOVIDADE

Compensação de prejuízos para todos: o que muda no mecanismo que antes valia só para ações e outros ativos de renda variável

12 de junho de 2025 - 19:09

Compensação de prejuízos pode passar a ser permitida para ativos de renda fixa e fundos não incentivados, além de criptoativos; veja as regras propostas pelo governo

DECOLANDO

Com o pé na pista e o olho no céu: Itaú BBA acredita que esses dois gatilhos vão impulsionar ainda mais a Embraer (EMBR3)

12 de junho de 2025 - 18:23

Após correção nas ações desde as máximas de março, a fabricante brasileira de aviões está oferecendo uma relação risco/retorno mais equilibrada, segundo o banco

MEXENDO NA BOLSA

Ações, ETFs e derivativos devem ficar sujeitos a alíquota única de IR de 17,5%, e pagamento será trimestral; veja todas as mudanças

12 de junho de 2025 - 17:40

Mudanças fazem parte da MP que altera a tributação de investimentos financeiros, publicada ontem pelo governo; veja como ficam as regras

MOVIMENTO INÉDITO

Banco do Brasil (BBAS3) supera o Itaú (ITUB4) na B3 pela primeira vez em 2025 — mas não do jeito que o investidor gostaria

12 de junho de 2025 - 16:49

Em uma movimentação inédita neste ano, o BB ultrapassou o Itaú e a Vale em volume negociado na B3

NA MIRA DO LEÃO

Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras

12 de junho de 2025 - 15:48

O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso

MENOS RENDIMENTOS

Fim da tabela regressiva: CDBs, Tesouro Direto e fundos devem passar a ser tributados por alíquota única de 17,5%; veja regras do novo imposto

12 de junho de 2025 - 13:52

Governo publicou Medida Provisória que visa a compensar a perda de arrecadação com o recuo do aumento do IOF. Texto muda premissas importantes dos impostos de investimentos e terá impacto no bolso dos investidores

DE CARA NOVA

Gol troca dívida por ação e muda até os tickers na B3 — entenda o plano da companhia aérea depois do Chapter 11

12 de junho de 2025 - 13:02

Mudança da companhia aérea vem na esteira da campanha de aumento de capital, aprovado no plano de saída da recuperação judicial

AJUSTES NO PORTFÓLIO

Petrobras (PETR4) não é a única na berlinda: BofA também corta recomendação para a bolsa brasileira — mas revela oportunidade em uma ação da B3

12 de junho de 2025 - 9:16

O BofA reduziu a recomendação para a bolsa brasileira, de “overweight” para “market weight” (neutra). E agora, o que fazer com a carteira de investimentos?

ANOTE NA AGENDA

Cemig (CMIG4), Rumo (RAIL3), Allos (ALOS3) e Rede D’Or (RDOR3) pagam quase R$ 4 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito a receber

11 de junho de 2025 - 19:40

A maior fatia é da Cemig, cujos proventos são referentes ao exercício de 2024; confira o calendário de todos os pagamentos

CARTA MENSAL

Fundo Verde: Stuhlberger segue zerado em ações do Brasil e não captura ganhos com bolsa dos EUA por “subestimar governo Trump”

11 de junho de 2025 - 16:04

Em carta mensal, gestora criticou movimentação do governo sobre o IOF e afirmou ter se surpreendido com recuo rápido do governo norte-americano em relação às tarifas de importação

A MAIOR ALTA DO IFIX

Santander Renda de Aluguéis (SARE11) está de saída da B3: cotistas aprovam a venda do portfólio, e cotas sobem na bolsa hoje

11 de junho de 2025 - 12:19

Os investidores aceitaram a proposta do BTG Pactual Logística (BTLG11) e, com a venda dos ativos, também aprovaram a liquidação do FII

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar