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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa enfrenta volatilidade, mas chance de aprovação da PEC dos precatórios embala reta final e bolsa sobe 1,5%

Além das novidades positivas envolvendo a PEC, o Ibovespa também ganhou tração com a alta da Petrobras e das commodities metálicas

Renan SousaJasmine Olga
23 de novembro de 2021
18:35 - atualizado às 13:28
Congresso Ibovespa
Na China, a commodity chegou subir mais de 4%, o que impulsiona os negócios por aquiImagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Como tem sido frequente, o Ibovespa atravessou mais um dia de alta volatilidade nesta terça-feira (23). 

A montanha-russa não é exclusividade das bolsas brasileiras. A inflação e a atividade elevada nos Estados Unidos seguem alimentando a possibilidade de que a elevação dos juros venha já em 2022.

Além disso, o país comanda uma frente para tentar frear a alta do petróleo, em uma decisão que bate de frente com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). 

No nosso quintal, a maior preocupação segue sendo Brasília. E o dia termina em um tom positivo. No fim da tarde, declarações do presidente do Senado e do relator da PEC dos precatórios na Casa, Fernando Bezerra, indicam que o texto deve de fato ser fatiado, facilitando a aprovação e permitindo o financiamento do Auxílio Brasil. Pontos de discordância devem sofrer alterações. O parecer foi entregue hoje, e a proposta deve ir à plenário na quinta-feira (25).

Puxado pelo bom desempenho da Petrobras e do setor de commodities metálicas, o Ibovespa até flertou com o campo negativo, mas encerrou o dia em alta de 1,50%, aos 103.653 pontos. A possibilidade de que um acordo seja fechado para a aprovação da PEC aliviou também a curva de juros

O dólar à vista também operou em alta, refletindo em parte uma intensificação da crise entre governo e Banco Central na Turquia, o que levou a uma fuga de capital do país e a pressão externa, com os passos do Fed no radar. Ao fim do dia, a moeda americana estava cotada a R$ 5,6087, alta de 0,27%.

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Turbulento, mas positivo

A Petrobras teve um dia turbulento. Mais cedo, a Casa Branca anunciou que os Estados Unidos devem liberar reservas estratégicas de petróleo, em conjunto com outros países, para reduzir os preços do setor de energia.

A participação do presidente da estatal, o general Joaquim Silva e Luna, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) sobre a política de preços da Petrobras, foi monitorada. Silva e Luna fez questão de reforçar o compromisso com a medida e mais uma vez acalmar o mercado. 

A companhia fechou o dia em alta de mais de 5%, repercutindo também o comunicado sobre a manutenção da participação da companhia na Braskem. 

Perseguindo o dragão

Jerome Powell deve seguir à frente do Federal Reserve, o banco central americano, por mais quatro anos. Pela frente, o presidente do Fed deve enfrentar uma alta crescente da inflação além de conduzir a retirada de estímulos da economia dos EUA, o chamado tapering. 

Os investidores já esperam um aumento dos juros a partir de meados de 2022, e uma sequência de altas até o final do mesmo ano. Amanhã (24), o índice de preços (PCE, em inglês) deve ser divulgado e pressionar por novos direcionamentos da retirada de estímulos da economia. 

Sobe e desce do Ibovespa

A Braskem fechou o dia com a maior alta do Ibovespa, após a Petrobras indicar que não tem planos definidos para a venda da participação que detém na companhia.

Analistas apontam que o movimento de alta pode ter sido resultado de uma recompra feita por parte dos investidores que abandonaram o papel nos últimos dias. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVAR
BRKM5Braskem PNAR$ 50,126,68%
PETR4Petrobras PNR$ 27,805,46%
PRIO3PetroRio ONR$ 22,675,29%
UGPA3Ultrapar ONR$ 13,894,99%
USIM5Usiminas PNAR$ 13,214,76%

Com a elevação dos juros futuros nos Estados Unidos, as ações do setor de tecnologia voltaram a cair. Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVAR
CASH3Méliuz ONR$ 3,48-5,43%
TOTS3Totvs ONR$ 31,45-4,98%
PETZ3Petz ONR$ 18,37-4,02%
ECOR3Ecorodovias ONR$ 8,33-3,70%
GOLL4Gol PNR$ 15,64-3,46%

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