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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
FECHAMENTO DO DIA

Temor reduzido com ômicron e alta das commodities levam recuperação ao Ibovespa, mas dólar sobe de olho nos riscos inalterados

Em semana de decisão de política monetária, o Ibovespa aproveitou o dia de agenda esvaziada para se recuperar das quedas recentes

Jasmine Olga
Jasmine Olga
6 de dezembro de 2021
18:59 - atualizado às 19:42
vacina bolsa coronavírus
Imagem: Shutterstock

Há menos de duas semanas o mundo enfrentava mais uma vez o caos do desconhecido. Uma nova variante do coronavírus — mais tarde batizada de ômicron pela Organização Mundial da Saúde (OMS) — assustou governos, médicos e investidores, e trouxe de volta as lembranças das piores consequências da pandemia.

É bem verdade que muito ainda é desconhecido, mas os especialistas parecem caminhar para um consenso de que o monstro é menos assustador do que o imaginado.

Anthony Fauci, infectologista e conselheiro da Casa Branca, ajudou a aliviar o humor dos investidores ao afirmar que, até o momento, a nova variante mostra casos predominantemente leves e pouco fatais.

A disseminação do coronavírus entre não vacinados em diversas regiões da Europa preocupa, mas a necessidade de lockdown nos mesmos modelos vistos no passado parece cada vez menos provável.

O apetite por risco no exterior levou as bolsas americanas a fecharem o dia em alta firme e o petróleo a se recuperar da queda recente.

O minério de ferro também teve uma madrugada de recuperação, o que fez com que a forte alta das empresas produtoras de commodities levasse o Ibovespa a avançar 1,70%, aos 106.859 pontos. O noticiário favorável também mexeu com as companhias aéreas, que subiram mais de 10%.

Dessa vez o combustível veio de fora, mas o pano de fundo ainda é complicado para os negócios brasileiros. Por um lado, os analistas apostam em um acordo para que o fatiamento da PEC dos precatórios seja aprovado na Câmara, o que seria positivo para a bolsa.

Por outro, o Federal Reserve, o banco central americano, continua apontando para uma retirada dos estímulos monetários talvez mais rápida que o esperado. Já a inflação brasileira não mostra sinais de arrefecimento e deve cobrar um tom mais duro do Banco Central na decisão de juros da próxima quarta-feira.

Sem mudanças nos principais riscos domésticos, o dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,18%, a R$ 5,6903. Já em compasso de espera pela decisão do Copom da próxima quarta-feira, os juros futuros mais curtos avançaram.

  • Janeiro 2022: de 8,94% para 8,96%
  • Janeiro 2023: de 11,30% para 11,40%
  • Janeiro 2025: de 10,89% para 10,95%
  • Janeiro 2027: de 10,94% para 10,99%

Petrobras em foco

A Petrobras chegou a avançar cerca de 2%, mas a empresa segue envolta em questões que desagradam o investidor. 

No último domingo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que até o fim de dezembro a companhia deve anunciar uma queda nos preços dos combustíveis.

A estatal divulgou que o ajuste de preços segue o curso normal e as políticas comerciais vigentes, mas a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu novo processo pedindo esclarecimentos sobre o episódio. 

Semana de Copom

A inflação brasileira ultrapassou com folga o teto da meta estipulada pelo Banco Central, o que coloca ainda mais expectativa na decisão da Selic na última reunião do ano do Copom. 

O Comitê já contratou uma alta de 150 pontos-base para a próxima reunião, o que faria a Selic subir de 7,75% para 9,25% em 2021. A divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, que mostrou uma retração de 0,1% na economia, segurou as projeções de uma alta mais brusca da taxa básica de juros, já que a retração da atividade econômica, por si só,  já é um indicativo de redução do consumo. 

O Copom deve divulgar a decisão de política monetária após o fechamento do mercado na quarta-feira (08), e a expectativa dos analistas é de que a instituição endureça o tom em seu comunicado. 

Sobe e desce do Ibovespa

Com o clima favorável para uma recuperação, diversas notícias do cenário corporativo encontraram espaço para brilhar. 

O ambiente favorável para viagens e bons números operacionais impulsionaram as companhias aéreas, enquanto a possibilidade de uma oferta de ações por parte da Novonor para vender sua fatia na Braskem e também a alta do petróleo fizeram com que a petroquímica tivesse alta firme. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 16,8911,34%
AZUL4Azul PNR$ 24,8010,57%
BRKM5Braskem PNAR$ 66,409,75%
AMER3Americanas S.AR$ 29,837,26%
LAME4Lojas Americanas PNR$ 5,456,24%

A Méliuz liderou os piores desempenhos do dia após ter subido mais de 30% na última sexta-feira, repercutindo números da Black Friday. Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVAR
CASH3Méliuz ONR$ 3,02-11,70%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 47,73-3,22%
RAIL3Rumo ONR$ 17,60-2,76%
CSAN3Cosan ONR$ 21,89-2,15%
HAPV3Hapvida ONR$ 11,23-1,75%

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