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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa começa novembro com o pé direito e sobe 2%, mas dólar e juros seguem pressionados; Inter sobe quase 20%

O Ibovespa recupera parte das perdas recentes, mas o dólar e o mercado de juros seguiram pressionados pelas incertezas no radar

imagem mostra setas de queda e alta entrelaçadas, indicando volatilidade dos mercados e da bolsa
Imagem: Shutterstock

O primeiro pregão de novembro não seguiu exatamente o roteiro de terror que poderia se esperar após a queda de 6% em outubro e uma agenda recheada de eventos importantes — e com mais uma ameaça de greve dos caminhoneiros no radar. 

Mas as rodovias não foram paralisadas e as bolsas em Wall Street voltaram a renovar os seus recordes históricos de fechamento. Como esta segunda-feira (01) é véspera de feriado, a baixa liquidez favoreceu os negócios e o Ibovespa conseguiu fechar em alta de 1,98%, aos 105.550 pontos — ajudado pelo bom desempenho do setor financeiro após o prospecto de listagem do Nubank e o otimismo do mercado com a política de preços da Petrobras. 

Embora o dia tenha sido tranquilo na bolsa, o dólar à vista e o mercado de juros não deixaram os investidores esquecerem que o risco fiscal segue elevado no Brasil e que devemos ter decisão de política monetária nos Estados Unidos em breve, com indicação da redução do programa de compra de ativos. 

Acompanhando o movimento visto no exterior, o dólar à vista operou o dia todo em alta e fechou a sessão em alta de 0,43%, a R$ 5,6700; desde o começo do ano, o dólar já sobe mais de 9% em relação ao real.

No mercado de juros, o dia também foi de cautela. As casas de análise seguem revisando para cima as projeções para a inflação e o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, mostrou que os economistas já esperam que a inflação em 2021 chegue a  9,17%. Confira as taxas de fechamento :

  • Janeiro de 2022: de 8,39% para 8,38%
  • Janeiro de 2023: de 12,32% para 12,36%
  • Janeiro de 2025: de 12,37% para 12,56%
  • Janeiro de 2027: de 12,33% para 12,56%

Por que a bolsa subiu?

O movimento visto na bolsa se deve muito mais a um movimento de correção do que a uma melhora no cenário político-econômico doméstico: sem eventos relevantes da agenda de indicadores nesta segunda-feira, os investidores aproveitam para recompor parte de suas posições; o clima ameno visto lá fora também ajuda a desestressar a bolsa.

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No entanto, vale ressaltar que a semana deve ser turbulenta: por aqui, a ata da última reunião do Copom e a votação da PEC dos Precatórios, ambas na próxima quarta-feira, têm potencial para mexer com o preço dos ativos — caso o rompimento do teto de gastos seja confirmado pelo Congresso, é de se esperar uma movimentação intensa nas curvas de juros e no mercado de câmbio, com desdobramentos para a bolsa.

Lá fora, a decisão de juros do Fed e os dados do payroll, no fim da semana, também serão acompanhados de perto pelos investidores e podem trazer desdobramentos importantes aos mercados emergentes, como o Brasil.

Petrobras nos holofotes

A Petrobras não tem tido um dia de descanso. O presidente Jair Bolsonaro está fora do país , mas voltou a atacar a estatal. Segundo ele, os dividendos da companhia poderiam ser utilizados para reduzir o valor do diesel e um reajuste deve acontecer nos próximos 20 dias. 

A petroleira foi rápida na resposta e garantiu ao mercado que não houve nenhuma mudança na forma de divulgação da sua política de preços e ajudou o Ibovespa a fechar o dia em alta firme. 

Ibovespa: altas e baixas

Veja abaixo as cinco maiores altas do Ibovespa nesta manhã de segunda-feira (1):

CÓDIGONOMEULTVAR
BIDI11Banco Inter unitR$ 42,3119,18%
BIDI4Banco Inter PNR$ 14,4818,40%
COGN3Cogna ONR$ 2,8012,90%
CASH3Meliuz ONR$ 3,6610,57%
AZUL4Azul PNR$ 27,108,97%

A maior alta do dia ficou com o Banco Inter, que pegou carona no valor de mercado pretendido pelo Nubank ao abrir o seu capital na Nyse e na B3. 

Na ponta positiva, menção honrosa também para a Cogna ON (COGN3), que concluiu a operação de troca de ativos com a Eleva Educação, anunciada em fevereiro — a antiga Kroton vendeu suas unidades de ensino fundamental, enquanto a Eleva negociou seu sistema de ensino.

Para o BTG Pactual, no entanto, a notícia não traz grandes desdobramentos à Cogna. "Investidores mais confiantes na tese de investimento acreditavam que essa transação iria melhorar a alavancagem da Cogna, mas isso não se concretizou; o endividamento ainda depende da recuperação de suas atividades centrais", diz o banco, em relatório enviado aos clientes.

Fora do Ibovespa, destaque para Burger King (BKBR3). Em meio à instabilidade nos mercados e a desvalorização de suas ações, a empresa cancelou a compra das operações da Domino's no Brasil — uma transação que, embora fizesse sentido no lado qualitativo, era criticada por sua arquitetura.

O Vinci Partners, controlador da Domino's, também tinha uma fatia de cerca de 6% no Burger King; assim, caso a transação fosse concluída, o fundo ficaria com mais de 20% da nova empresa, o que desagradou os acionistas minoritários do BK Brasil.

Confira também as cinco maiores baixas do índice:

CÓDIGONOMEULTVAR
JBSS3JBS ONR$ 37,16-4,84%
MRFG3Marfrig ONR$ 25,44-4,00%
CCRO3CCR ONR$ 11,11-2,80%
ASAI3Assaí ONR$ 14,98-2,03%
KLBN11Klabin unitsR$ 22,13-2,03%

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