Ibovespa vai na contramão de NY e opera em queda; dólar e juros também recuam
O Federal Reserve azedou o humor dos mercados ontem e contaminar as bolsas hoje, limitando os ganhos do Ibovespa com o avanço da privatização da Eletrobras
Depois da repercussão negativa da ata do Federal Reserve, os investidores em Nova York tentam engatar em um movimento de recuperação. O recuo das commodities, no entanto, impede o Ibovespa de acompanhar o movimento nesta quinta-feira (20).
Por volta das 15h40, os principais índices em Nova York operavam em alta firme. Já por aqui, o Ibovespa opera instável e se firmou em queda, recuando 0,23%, aos 122.351 pontos. O dólar à vista segue o movimento visto lá fora e também recua 0,60%, cotado a R$ 5,2836 no mesmo horário.
Acompanhando o câmbio e o movimento externo, também vemos um alívio no mercado de juros. Confira as taxas do dia:
- Janeiro/2022: de 5,00% para 4,99%
- Janeiro/2023: de 6,83% para 6,79%
- Janeiro/2025: de 8,34% para 8,27%
- Janeiro/2027: de 8,92% para 8,85%
Pesando as palavras
Ontem, a sinalização de que alguns membros do Federal Reserve gostariam de começar a discutir a política de compra de ativos que atualmente está em vigor deixou uma pulga atrás da orelha do mercado. Seria esse o sinal de que a política monetária pode mudar em breve?
As bolsas acabaram terminando o dia no vermelho, mas hoje a leitura é de que esse sinal ainda é muito incerto. O que segue comandando os negócios são os números mais concretos.
Os pedidos de auxílio desemprego dos Estados Unidos são o dado do dia. O número caiu 34 mil, para 444 mil pedidos, segundo dados ajustados do Departamento de Trabalho americano. O resultado veio abaixo das expectativas do mercado, que previam 452 mil solicitações, de acordo com o The Wall Street Journal.
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Esse aí passou
Durante a madrugada, a Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória (MP) que viabiliza a privatização da Eletrobras. O tema segue agora para o Senado.
Se a MP passar sem alterações no Senado, seguirá para sanção presidencial. Caso contrário, retornará à Câmara. Os senadores deverão correr se quiserem a proposta aprovada logo, tendo em vista que a validade da medida provisória expira em 22 de junho. Caso o texto 'caduque' o governo não poderá mandar outro com o mesmo tema neste ano.
Os agentes do mercado financeiro são amplamente favoráveis à privatização. Apesar de grande parte da apreciação já ter sido precificada, analistas veem ainda mais espaço para valorização das ações da holding de geração e transmissão de energia se a privatização passar.
Sobe e desce
Depois de subir em bloco no dia anterior, acompanhando a expectativa pela votação da MP de privatização da Eletrobras, o setor elétrico recua. As empresas ligadas ao minério de ferro - como Vale e as siderúrgicas - também devolvem parte dos ganhos recentes. Na China, o valor da commodity voltou a cair. Confira as maiores quedas do dia:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VARIAÇÃO |
| UGPA3 | Ultrapar ON | R$ 19,79 | -2,66% |
| GOAU4 | Metalúrgica Gerdau PN | R$ 15,24 | -2,31% |
| YDUQ3 | Yduqs ON | R$ 31,50 | -2,54% |
| GGBR4 | Gerdau PN | R$ 34,72 | -2,11% |
| CMIG4 | Cemig PN | R$ 12,99 | -2,11% |
O Banco Inter lidera as maiores altas após fechar uma parceria com o ABC Brasil. Confira os principais destaques positivos:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VARIAÇÃO |
| BIDI11 | Banco Inter unit | R$ 188,78 | 5,62% |
| ECOR3 | Ecorodovias ON | R$ 12,52 | 3,90% |
| IGTA3 | Iguatemi ON | R$ 43,58 | 3,76% |
| BPAC11 | BTG Pactual units | R$ 119,09 | 2,97% |
| BRML3 | BR Malls ON | R$ 10,99 | 3,00% |
Pazuello, parte 2
A sessão de ontem (19) da CPI da Covid foi interrompida porque o depoente Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, passou mal. A oitiva do general da ativa deve continuar hoje, de acordo com o presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD-AM).
O primeiro dia do depoimento foi visto com bons olhos pelo Palácio do Planalto. Entretanto, os membros da comissão tiveram que desmentir diversas vezes Pazuello e a sessão foi tensa até o final. A expectativa é de que hoje os senadores se debrucem sobre as diversas contradições observadas nas falas feitas ontem pelo ex-ministro.
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