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Por que as ações de Suzano, Klabin, Vale e siderúrgicas se salvam de mais um dia de queda forte da bolsa

dólar em formato de barquinho de papel sobre a água

Em mais um dia de perdas generalizadas na bolsa brasileira, as ações de um pequeno e privilegiado grupo de empresas consegue se sobressair no pregão. Em comum entre elas? Receitas em dólar, que volta a subir e era negociado no patamar de R$ 5,70 nesta sexta-feira, e atreladas ao desempenho da China.

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Com quase toda a produção destinada à exportação, a produtora de papel e celulose Suzano (SUZB3) é uma das ganhadoras com a disparada do dólar.

As ações da companhia subiam 7,79% por volta das 14h20. Trata-se da maior alta entre os papéis que compõem o Ibovespa, o principal índice da B3, que recuava 2,49% no mesmo horário. Ainda no ramo de papel e celulose, Klabin (KLBN4) segue a mesma trajetória e sobe 6,84%.

A Vale (VALE3) e as ações das siderúrgicas — que também contam com receita em dólar — também figuram entre as empresas que se seguram em alta no pregão.

China ajuda as ações das exportadoras

Além do dólar forte, as ações das exportadoras se beneficiam da notícia de que a incorporadora chinesa Evergrande faz o pagamento de títulos que estavam em atraso.

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Um possível colapso da Evergrande tende a afetar todo o mercado de construção civil chinês, o que se teria consequências na demanda por minério de ferro e produtos siderúrgicos. Não por acaso, as cotações do minério caíram mais da metade desde as máximas atingidas neste ano.

A sensação de que a economia chinesa pode atravessar a crise da Evergrande sem maiores danos também beneficia outras exportadoras, incluindo as de papel e celulose, que tem no gigante asiático um de seus maiores mercados.

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