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Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

MERCADOS HOJE

Superávit primário de R$ 15 bilhões surpreende, e Ibovespa chega a subir mais de 1% no último pregão do ano; dólar cai mais de 2%, para R$ 5,57

Impulsionado pelo resultado das contas públicas em novembro, o Ibovespa recupera parte das perdas acumuladas na semana

Larissa Vitória
Larissa Vitória
30 de dezembro de 2021
10:12 - atualizado às 17:25
Touro com óculos na frente do logo da B3, bolsa brasileira | Ibovespa
Impulsionado pelo resultado das contas públicas, que mostraram um superávit primário de R$ 15 bilhões em novembro, o índice recupera parte das perdas na semanaImagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

No início do fim da última semana do ano, não restam mais dúvidas de que o Ibovespa não se classificou para participar do rali de ano novo. Na verdade, a pergunta a ser respondida durante o pregão desta quinta-feira (30) é: qual será o tamanho do tombo do principal índice acionário brasileiro em 2021?

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Por enquanto, a surpresa com o superávit primário de R$ 15 bilhões nas contas públicas em novembro impulsiona o desempenho e ajuda a aliviar parte da queda anual de 12,53% acumulada até ontem. Perto das 17h, o Ibovespa avançava 0,92%, a 105.965 pontos.

O resultado acima das expectativas dos analistas também ajudou a segurar o dólar à vista, que, após iniciar o dia em alta, inverteu o sinal e recuou 2,06%, a R$ 5,5759, fechando dezembro com baixa de 1,06%, mas acumulando uma alta de 7,46% no ano.

O alívio do dólar e o otimismo com as contas públicas ajudou a tirar pressão de toda a curva de juros, que fecharam com sinais mistos nesta quinta. Ainda assim, os juros futuros, tanto os mais curtos quanto os mais longos, viram uma forte alta em 2021, o que pesou sobre a renda variável e alguns ativos de renda fixa.

Veja o desempenho dos principais vencimentos de contratos futuros de DI hoje:

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  • Janeiro/2023: de 11,821% para 11,795%;
  • Janeiro/2025: de 10,692% para 10,60%;
  • Janeiro/2027: de 10,591% para 10,61%.

O dia é novamente marcado pela alta volatilidade e ainda pesam sobre o local os mesmos dois fatores que atrapalharam o dia anterior: volumes de negociação tradicionalmente fracos em todos os mercados, como é típico desta época do ano, e a variante ômicron do coronavírus.

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Esta última, aliás, também tem chovido nas festas pré-Réveillon de quase todas as principais bolsas mundiais. Ontem, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para a potencial piora no quadro da pandemia com a nova cepa, mais contagiosa, e o seu convívio com a variante delta.

Na Ásia, as bolsas até começaram a semana bem, mas encerraram o dia sem direção única graças às incertezas trazidas pela ômicron. Já no continente europeu as principais fecharam sem sinal único, pelo avanço da covid-19 na região, mas o índice pan-europeu Stoxx 600 conseguiu garantir uma leve alta de 0,15%.

Em Nova York, os três principais índices começaram o dia em alta, mas foram perdendo força ao longo do dia. Há pouco, o Dow Jones avançava 0,05%, o S&P 500 subia 0,08% e o Nasdaq tinha ganho de 0,31%.

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Ômicron e delta: ameaças gêmeas

Às vésperas da chegada de 2022, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou o mundo que a circulação simultânea das variantes delta e ômicron podem provocar um tsunami de casos de covid-19.

“Delta e Ômicron são ameaças gêmeas que estão elevando os casos a números recordes, o que, mais uma vez, causa picos nas hospitalizações e mortes”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A França voltou a renovar o recorde diário no volume de infecções, com 208 mil novos casos. Outros países como Estados Unidos, Itália e Reino Unido também seguem com picos na quantidade de casos, elevando o número de registros semanais da doença para 1 milhão de novas infecções em todo o mundo.

As autoridades da OMS reconheceram também que a situação da pandemia de covid-19 no Brasil está melhor, mas alertaram que o país não está livre de novas ondas de casos.

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Evergrande volta a dar calote

Na China, os principais índices do país avançaram em bloco apesar de um novo calote da Evergrande, cuja dívida tem provocado um efeito em cadeia no mercado imobiliário chinês.

A incorporadora despencou 9,09% após deixar de pagar juros de dois títulos que venceram na terça-feira (28). Mas, apesar do calote, a empresa informou ter retomado 91,7% de seus projetos imobiliários na região.

Em meio à situação desafiadora, o governo chinês segue tranquilizando o mercado com garantias sobre empréstimos à economia real para apoiar o crescimento do país, o que ajuda a equilibrar o cenário e garantiu a alta das bolsas.

Debandada dos servidores

No cenário político, as discussões sobre o Orçamento, em especial no que diz respeito ao reajuste dos servidores, estão mais uma vez no foco do noticiário local.

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Mesmo após o presidente Jair Bolsonaro voltar atrás em seu aceno de um possível aumento de salário aos policiais federais, uma de suas bases eleitorais, as tensões seguem em alta entre os servidores.

Mais de 700 delegados do órgão entregaram seus cargos em todo o país. A ausência das chefias já é sentida em todas as áreas da Receita, mas afeta especialmente as alfândegas, portos e aeroportos. O sindicato do Banco Central também já avisou que funcionários devem começar a entregar cargos de liderança na próxima segunda-feira (3).

Além disso, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) aprovou ontem um calendário de mobilização de servidores que inclui uma paralisação em 18 de janeiro e assembleias no mês seguinte para deliberar sobre uma greve geral.

Contas públicas

Por aqui, a agenda econômica traz apenas uma novidade para os investidores: o relatório do Banco Central com dados consolidados sobre o setor público em novembro.

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E é uma novidade positiva, pois, com a ajuda dos resultados do caixa azul no governo central, estados e municípios, o superávit primário de R$ 15 bilhões superou (de longe) a previsão dos analistas. Os especialistas consultados pela Broadcast, por exemplo, previam que o saldo positivo chegaria a, no máximo, R$ 9,5 bilhões.

Esse também é o melhor resultado para um mês de novembro desde 2013, quando as contas fecharam com R$ 29,7 bilhões de sobra.

Sobe e desce

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
CASH3Méliuz ONR$ 3,27+8,64%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 7,24+7,10%
CIEL3Cielo ONR$ 2,29+6,87%
SULA11SulAmérica unitR$ 27,39+6,45%
LWSA3Locaweb ONR$ 13,25+5,92%

Confira também as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
MRFG3Marfrig ONR$ 22,23-3,01%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 21,04-1,22%
PETR3Petrobras ONR$ 30,68-0,87%
SANB11Santander unitR$ 30,14-0,82%
ITSA4Itaúsa PNR$ 8,96-0,78%

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