Como o FBI rastreou os bitcoins do ataque hacker a um oleoduto nos Estados Unidos
Diferentemente dos filmes, não foi preciso invadir um bunker subterrâneo, ficar de detetive atrás de pessoas ou mesmo chamar o Capitão América

Os ataques ransomware, quando hackers criptografam os dados da empresa e fazem um“sequestro” em troca de dinheiro, em geral criptomoedas, têm sido cada vez mais comuns. Foi o que aconteceu com o oleoduto da Colonial Pipeline, nos Estados Unidos, cujo fornecimento de petróleo chegou a ser ameaçado, e da JBS, que teve suas atividades paralisadas por três dias.
O governo dos Estados Unidos, juntamente com o FBI, a polícia federal norte-americana, ofereceu ajuda à Pipeline e, juntos, conseguiram descriptografar os dados, e a empresa voltou a funcionar.
Diferentemente dos filmes, não foi preciso invadir um bunker subterrâneo, ficar de detetive atrás de pessoas ou mesmo chamar o Capitão América.
Nós já falamos aqui no Seu Dinheiro sobre os mitos e verdades envolvendo criptomoedas. Dois deles estão interligados e nós explicaremos aqui como o FBI fez para encontrar a carteira dos hackers.
Pseudo-anônimo
As carteiras em criptomoedas são chamadas de pseudo-anônimas pelos especialistas. Você pode fazer uma wallet de criptomoedas em diversos aplicativos com diversas finalidades diferentes, que explicaremos mais para frente. Mas, ao criar essa carteira, existe a possibilidade de não identificá-la.
Ou seja, em um primeiro momento, não dá para saber quem é o dono daquela carteira. Os criminosos que bloquearam os dados da Pipeline receberam cerca de 75 bitcoins, aproximadamente US$ 4,7 milhões, em 8 de maio, quando o preço do criptoativo estava em quase US$ 60 mil.
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Os hackers saíram felizes da vida, mas se esqueceram do “pseudo” antes do “anônimo”.
Rastreados
Se você pensa em entrar para a vida de crimes, um conselho: as criptomoedas são totalmente rastreáveis. A blockchain, como o próprio nome já diz, é um encadeamento de blocos imutáveis que guardam informações das transações uns nos outros. Veja um exemplo:
Se uma pessoa A me mandar bitcoins e eu transferir para pessoa B:
- o bloco da pessoa A contém informações da pessoa que transferiu bitcoins para ela;
- o meu bloco terá informações do bloco da pessoa A;
- e o bloco da pessoa B terá informações do meu bloco.
Dessa forma, é possível saber por onde passaram cada um dos 75 bitcoins que o FBI transferiu para os hackers. Não é um trabalho fácil rastrear cada carteira, mas ainda assim, é possível.
No site GitHub, uma rede social de programadores, você mesmo pode baixar a blockchain do bitcoin e checar as transações de carteiras anônimas ou não.
Fica a dica
Os criminosos da Pipeline utilizaram as chamadas “carteiras quentes” para receber os bitcoins. Esse tipo de wallet é melhor para quem quer fazer transações no dia a dia porque está conectada à internet, mas também é a mais provável de ser hackeada e rastreada, pelo mesmo motivo.
Já as chamadas “carteiras frias” são aquelas offline, que estão guardadas em um pendrive ou outro hardware de armazenamento específico. Essas wallets são mais difíceis de rastrear porque precisam estar conectadas a uma rede para fazer as transações.
Além disso, quando o usuário converte bitcoins em outra moeda, como reais ou dólares, é possível que o FBI já esteja no seu rastro e bata à sua porta.
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