TCU pode suspender contratação de militares da reserva para reduzir filas do INSS
A contratação dos militares é considerada um ponto central da estratégia do governo Bolsonaro, mas enfrenta resistências de diversos setores da sociedade civil, do Judiciário e mesmo dentro do TCU, que veem com preocupação o aumento da presença de militares em funções destinadas a servidores civis.

A contratação emergencial de militares da reserva e aposentados para a redução da fila do INSS pode acabar sendo suspensa pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A área técnica do tribunal, conforme parecer obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, defende a suspensão de todo o processo, que está em fase final para a contratação dos selecionados. O impasse será decidido nesta quarta-feira, 27, pelos ministros da Corte de Contas.
O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o relator do processo, ministro Bruno Dantas, resolveu levar a decisão diretamente para a análise do plenário. Esse deve ser o item número um da pauta do TCU. A contratação dos militares é considerada um ponto central da estratégia do governo Bolsonaro, mas enfrenta resistências de diversos setores da sociedade civil, do Judiciário e mesmo dentro do TCU, que veem com preocupação o aumento da presença de militares em funções destinadas a servidores civis.
Em janeiro, o TCU questionou o recrutamento dos militares para atuar na fila do INSS. O ministro Dantas fechou um acordo com o Ministério da Economia para que aposentados do INSS também pudessem participar da seleção com os militares.
Na época, diante das dificuldades apontadas pelo governo para a redução da fila, o relator havia manifestado o entendimento de que, embora não fosse o desejado, o recrutamento de aposentados do INSS e militares poderia ser aceito excepcionalmente. O governo, então, começou a seleção. A ideia inicial do Ministério da Economia era chamar 8 mil militares.
O Ministério Público junto à Corte de Contas pediu a medida cautelar (provisória) para suspender a contratação de militares da reserva das Forças Armadas. No parecer, a área técnica do tribunal considera temerária a contratação de militar inativo das Forças Armadas para o desempenho de atividades civis na administração pública. Uma das possibilidades, segundo técnicos, é os ministros do TCU suspenderam apenas a contratação dos militares e seguir o trabalho com os servidores aposentados do INSS.
Fila
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Atualmente, há 1,55 milhão de benefícios em análise. Segundo o INSS, 615 mil benefícios que dependem de análise do órgão. Outros 940 mil já passaram por análise e estão em exigência, ou seja, dependem do segurado enviar documentação complementar para que o INSS possa finalizar a análise do requerimento.
O Ministério da Economia informou que o processo de seleção de temporários teve o resultado preliminar publicado e está na fase de recursos. O prazo foi estendido até o dia 28, com a divulgação prevista para o dia seguinte e convocação para assinatura dos contratos.
Os militares inativos que atuarão no INSS farão atendimento nas agências. Isso quando houver o retorno do atendimento presencial. Análise de requerimentos será feita exclusivamente pelos aposentados da carreira do seguro social, com experiência comprovada na área de benefícios.
O presidente do INSS, Rolando Rolim, tem dito que quer zerar a fila dos que esperam por uma resposta do órgão até outubro. Oficialmente, o INSS informou que só se manifestará após o plenário do TCU. "Antecipamos que reconhecemos a excelência do trabalho realizado pelo TCU na área de Previdência e buscamos sempre nos orientar por suas recomendações e deliberações", disse o órgão.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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