🔴 META: ‘CAÇAR’ AS CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO DE FORMA AUTOMÁTICA – SAIBA COMO

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

Separando os conceitos

Em defesa da autonomia do BC, Campos Neto diz ser importante separar política monetária de ciclos políticos

Comentário foi feito pelo presidente durante apresentação a deputados da bancada do DEM na Câmara

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
18 de fevereiro de 2020
18:30 - atualizado às 14:48
Roberto Campos Neto
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central - Imagem: Raphael Ribeiro/Banco Central do Brasil

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta terça-feira, 18, que é importante separar, no Brasil, "atos de política monetária do ciclo político do País".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O comentário foi feito durante apresentação a deputados da bancada do DEM, na Câmara dos Deputados. O dia é de encontro com parlamentares para discutir o projeto de autonomia do BC, que tramita na Casa.

O projeto do BC estabelece mandatos fixos de quatro anos para o presidente da autarquia e seus oito diretores, não coincidentes. Um dos objetivos é justamente impedir que, com a mudança do presidente da República, também ocorra mudanças radicais na cúpula do BC e na condução da política monetária.

"O projeto de autonomia colocaria o Brasil em patamar diferenciado, colocaria o Banco Central em situação de pioneirismo, mais próximo a nossos pares", afirmou Campos Neto na reunião. "O projeto de autonomia direciona a credibilidade futura", acrescentou.

Campos Neto defendeu ainda que, quanto mais independente um banco central é, mais credibilidade haverá na política monetária. "A decisão (de política monetária) às vezes que é tomada leva muito tempo para ter o efeito", disse o presidente da autarquia aos deputados do DEM.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ele lembrou ainda que o Brasil é hoje o único País do G-20 - grupo das 20 maiores economias do mundo - que não conta com a autonomia do BC. "(Isso) é questionamento constante nos fóruns internacionais", afirmou.

Leia Também

Inflação

O presidente do Banco Central voltou a afirmar que, quanto mais independência um BC tiver, menor será a inflação do País. "Países com BC mais independente tendem a ter inflação menor e menos volátil, mais contínua", disse. "Em mercados emergentes, em anos de eleição, geralmente você tem inflação maior quando o BC não é independente", acrescentou.

Em sua exposição aos deputados, Campos Neto afirmou ainda que quanto mais polarizado o processo eleitoral nestes países emergentes que não contam com a autonomia, maior a inflação.

Campos Neto pontuou ainda que a proposta na Câmara trata da autonomia operacional, que consiste na liberdade para atingir suas metas - em especial, o controle da inflação. "As diretrizes continuam sendo dadas pelo CMN (Conselho Monetária Nacional)", disse. "Ter uma autonomia também ajudaria a blindar o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), incorporado ao BC."

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Campos Neto afirmou ainda que, atualmente, o BC já é "bastante blindado". "Existe uma confiança muito grande nos quadros do BC. Temos muitos funcionários cedidos a outros órgãos", afirmou. "São funcionários com pouca ambição política, por isso somos blindados."

'Não é projeto pessoal'

O presidente do Banco Central disse ainda que a proposta de autonomia da autarquia, "não é um projeto pessoal". "Hoje há um prêmio de risco embutido nas curvas de longo prazo, de ter mudança no BC", afirmou.

Ele se refere ao prêmio de risco embutido nas curvas de juros justamente porque hoje o Banco Central do Brasil não possui autonomia formal. "Daí a importância de deixar este legado (autonomia) para gerações futuras", disse.

Campos Neto citou ainda o caso da Argentina, que não possui um BC autônomo e, recentemente, passou por um processo de perda de confiança por parte do mercado. Isso gerou inflação e dificuldades de crescimento no País. "Até hoje o BC da Argentina está tentando recuperar a credibilidade", pontuou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O presidente do BC disse também que a proposta de autonomia do BC busca permitir "o mínimo de instrumentalização política possível" na autarquia.

Campos Neto disse que da forma como a proposta foi desenhada, ninguém terá sozinho poder sobre juros no Brasil. Isso será possível porque o projeto prevê mandatos fixos de quatro anos, não coincidentes, com direito a uma recondução, para o presidente do BC e os oito diretores da autarquia. Com isso, conforme Campos Neto, uma pessoa que entrar na cúpula do BC não conseguirá mudar a estrutura.

O presidente do BC afirmou ainda que, no projeto de autonomia, não está estabelecido qual é o critério de performance dos dirigentes, para que eles possam ser demitidos. "Mas falta de performance leva, sim, à saída do dirigente. O senado vai decidir (a saída)" afirmou.

Campos Neto afirmou ainda que o BC inseriu no projeto de autonomia um dispositivo para permitir o investimento da autarquia em projetos de tecnologia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Entrega aos banqueiros?

Campos Neto negou que o BC esteja "entregue aos banqueiros". Esta, segundo ele, é uma crítica comum em relação à autarquia. Campos Neto afirmou que o BC tem uma "agenda competitiva" para o mercado financeiro.

O presidente do BC também afirmou que é "fácil" demonstrar que "a melhor forma de crescer é ter sistema financeiro sólido e inflação controlada".

Segundo ele, o projeto de autonomia do BC é uma oportunidade de deixar um "legado para próximas gerações, com sistema mais robusto, taxa de juros estruturalmente mais baixa".

Para ele, o projeto de autonomia do BC, quando aprovado, vai contribuir para a atração de investidores. "O projeto de autonomia é oportunidade de ter sistema mais robusto e juros mais baixos", acrescentou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compulsório

O presidente do Banco Central afirmou ainda que a instituição entende que o nível dos compulsórios bancários é alto no Brasil. Ao mesmo tempo, pontuou que existe um plano para diminuí-lo.

Campos Neto foi questionado sobre outros assuntos, como o nível do compulsório bancário - a parcela de recursos de curto e longo prazo dos clientes que os bancos são obrigados a recolher no BC.

O presidente do BC pontuou que, desde sua chegada ao BC, a instituição já liberou cerca de R$ 20 bilhões em compulsórios.

Ele reconheceu ainda que o dinheiro ficou empossado - ou seja, não foi necessariamente utilizado pelas instituições financeiras em novas operações de crédito. "Mais recentemente, vimos que o dinheiro do compulsório está indo para o crédito, mais especificamente, para o imobiliário", comentou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Leis cambiais

O presidente do Banco Central afirmou ainda que as leis cambiais no Brasil são antigas, desatualizadas.

"A lei cambial é para simplificar e conduzir o Brasil na abertura comercial", afirmou aos deputados.

Home equity

Por fim, Campos Neto disse que o home equity - modalidade de crédito em que o cliente dá como garantia um imóvel próprio - era um produto com grande burocracia no Brasil. "Estamos atacando isso", afirmou.

"Temos valor de capital enorme, mas pessoas não consegue extrair valor deste imóvel", afirmou. "No setor imobiliário, fizemos medidas de securitização e portabilidade também."

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Campos Neto afirmou que o home equity ainda será sendo aprimorado. O BC prepara uma proposta de mudança na legislação para permitir que um mesmo imóvel seja dado em garantia em mais de um financiamento, por instituições financeiras diferentes e prazos diversos. A taxa de juros desses empréstimos deve ser, inclusive, mais barata que a do crédito consignado, no qual a garantia é o salário do trabalhador.

O presidente do BC afirmou aos deputados que a redução de juros já verificada nas operações de home equity está acima do esperado pela instituição.

*Com Estadão Conteúdo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SUBIU NO TELHADO

Derrota para o governo: Câmara arquiva MP 1.303 e livra investimentos de aumento de imposto de renda — bets também saem ilesas

8 de outubro de 2025 - 19:25

Deputados retiraram a votação do texto da pauta e, com isso, a medida provisória perde a validade nesta quarta-feira (8)

OPINIÃO PÚBLICA

Pesquisa Genial/Quaest mostra popularidade de Lula no maior patamar do ano após crise com EUA

8 de outubro de 2025 - 14:00

Aprovação sobe a 48%, impulsionada por percepção positiva da postura do governo diante de tarifas impostas por Trump

ARREDONDOU

Imposto de renda sobre CDB, Tesouro Direto, JCP e fundos ficará em 18% após avaliação por comissão do Congresso Nacional

7 de outubro de 2025 - 19:22

Medida provisória 1.303/25 é aprovada por comissão mista do Congresso e agora segue para ser votada nos plenários da Câmara e do Senado

BORA MARCAR?

Lula e Trump finalmente se falam: troca de afagos, pedidos e a promessa de um encontro; entenda o que está em jogo 

6 de outubro de 2025 - 15:20

Telefonema de 30 minutos nesta segunda-feira (6) é o primeiro contato direto entre os líderes depois do tarifaço e aumenta expectativa sobre negociações

TOUROS E URSOS #241

Lula e Trump: a “química excelente” que pode mudar a relação entre o Brasil e os EUA

1 de outubro de 2025 - 12:31

Alexandre Pires, professor de relações internacionais e economia do Ibmec, analisa os efeitos políticos e econômicos de um possível encontro entre os dois presidentes

ELEIÇÕES NO RADAR

Com Tarcísio de Freitas cotado para a corrida presidencial, uma outra figura surge na disputa pelo governo de SP

28 de setembro de 2025 - 13:31

Cenário nacional dificulta a nomeação de candidatos para as eleições de 2026, com impasse de Bolsonaro ainda no radar

REFORMA DA RENDA

Comissão do Senado se antecipa e aprova projeto de isenção de IR até R$ 5 mil; texto agora depende dos deputados

24 de setembro de 2025 - 18:23

Proposta de isenção de IR aprovada não é a do governo Lula, mas também cria imposto mínimo para altas rendas, programa de renegociação de dívidas e prevê compensação a estados e municípios

REFORMA TRIBUTÁRIA

Senado vota regulamentação dos novos impostos sobre consumo, IBS e CBS, nesta quarta-feira (24)

21 de setembro de 2025 - 15:20

Proposta define regras para o novo comitê gestor do IBS e da CBS, tributos que vão substituir impostos atuais a partir de 2027

OUVIDOS ATENTOS

O que Lula vai dizer na ONU? Soberania e um recado sutil a Trump estão no radar

20 de setembro de 2025 - 13:20

A expectativa é que o discurso seja calibrado para o público global, evitando foco excessivo em disputas políticas internas

LAUDO MÉDICO

Câncer de Bolsonaro: o que é o carcinoma de pele encontrado em duas lesões removidas

17 de setembro de 2025 - 14:36

Ex-presidente recebeu alta após internação por queda de pressão, vômitos e tontura; quadro exige acompanhamento médico periódico

TEMPO DE NEGOCIAÇÃO

LCI e LCA correm o risco de terem rendimentos tributados, mas debêntures incentivadas sairão ilesas após negociações no Congresso 

12 de setembro de 2025 - 11:40

Relator da MP que muda a tributação dos investimentos diz que ainda está em fase de negociação com líderes partidários

FRAUDE BILIONÁRIA

“Careca do INSS”: quem é o empresário preso pela PF por esquema que desviou bilhões

12 de setembro de 2025 - 11:34

Empresário é apontado como “epicentro” de fraudes que desviaram bilhões de aposentadorias

BOLSONARO CONDENADO

STF condena Bolsonaro a mais de 27 anos de prisão; saiba quais opções restam ao ex-presidente

11 de setembro de 2025 - 17:18

Placar final foi 4 a 1 para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado

PESQUISA

Aprovação de Lula sobe para 33% e chega ao maior nível desde dezembro de 2024, diz Datafolha

11 de setembro de 2025 - 16:41

O índice de reprovação do petista ainda é um dos maiores entre presidentes desde a redemocratização a esta altura do mandato, mas, na comparação direta, Bolsonaro sai perdendo

ACORDOS NOS BASTIDORES

Debêntures incentivadas devem continuar isentas de IR, mas LCI e LCA seguem na mira da MP que muda a tributação dos investimentos, diz jornal

10 de setembro de 2025 - 13:05

Texto deve manter mudanças na alíquota única de IR para ativos tributáveis e na compensação de créditos tributários, pontos que despertam preocupação no mercado

ALTAS TEMPERATURAS

Governo Trump sobe o tom contra o Brasil, e Itamaraty condena ameaças dos EUA de usar “poder militar”

10 de setembro de 2025 - 10:03

O documento do Itamaraty foi publicado após a porta-voz da Casa Branca ser questionada sobre a possibilidade de novas sanções ao Brasil por conta do julgamento de Jair Bolsonaro

JULGAMENTO NO STF

Bolsonaro era líder de organização criminosa que tentou golpe de Estado, diz Moraes — Dino acompanha o relator e vota por condenação

9 de setembro de 2025 - 18:58

Ministros destacaram provas de uma trama articulada desde 2021 e pediram condenação dos sete réus. Dino, entretanto, vê diferentes níveis de culpa

TOUROS E URSOS #238

O julgamento de Bolsonaro e o xadrez eleitoral com Lula e Tarcísio: qual é o futuro do Brasil?

9 de setembro de 2025 - 11:31

O cientista político Rafael Cortez, da Tendências Consultoria, analisa o impacto da condenação de Jair Bolsonaro, a estratégia de Tarcísio de Freitas e as dificuldades de Lula em chegar com força para as eleições de 2026

ALUCINAÇÃO?

Pedimos para a inteligência artificial da Meta produzir imagens de Lula, Trump, Bolsonaro, Alexandre de Moraes e outros — e o resultado vai te surpreender (ou não)

9 de setembro de 2025 - 8:16

A inteligência artificial da Meta entregou resultados corretos em apenas duas das seis consultas feitas pela redação do Seu Dinheiro

SEGUNDO DIA

STF encerra primeira semana do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados; confira os principais pontos do segundo dia

3 de setembro de 2025 - 20:36

A sessão será retomada na próxima terça-feira (9), às 9 horas, com o voto do relator e ministro do STF, Alexandre de Moraes

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar