Petrobras já tem ofertas finais para quatro refinarias
Todo o processo de desinvestimento deve estar concluído no primeiro trimestre de 2021, diz diretora de refino e gás natural

A Petrobras (PETR4) já recebeu ofertas finais para compra de quatro das oito refinarias que pretende vender e espera receber, ainda este ano, propostas para outras duas, informou nesta quarta-feira (2), a diretora de refino e gás natural da Petrobras, Anelise Lara.
A Rlam, na Bahia, deverá ser a primeira a ser vendida e está em processo de negociação com o fundo Mubadala, de Abu Dhabi, segundo fontes ouvidas pela Agência Estado.
No dia 10 de dezembro a estatal receberá ofertas pela Repar, no Paraná, e Refap, no Rio Grande do Sul. Também já receberam ofertas a Reman, no Amazonas, a Lubnor, no Ceará, e a Six, no Paraná.
Ainda aguardam propostas a Renest, em Pernambuco, e a Regap, em Minas Gerais.
Lara estimou que todo o processo deve estar concluído no primeiro trimestre do ano que vem, já que entre a assinatura e a "entrega das chaves" de cada refinaria serão gastos nove meses, nos cálculos da diretora.
Como fica a Petrobras?
A diretora de refino e gás natural afirmou que a Petrobras vai continuar sendo competitiva no mercado de refino no País após a venda de oito das suas 13 refinarias.
"Continuaremos com 1,1 milhão de barris de petróleo sendo processados por dia. Já temos feito diversas ações em eficiência energética, descarbonização, transformação digital e também elaboramos produtos mais avançados", disse Lara durante debate no evento Rio, Oil & Gas.
O desafio, destacou a diretora, será o preparo das equipes para esse novo cenário.
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"Como tivemos o monopólio por tantos anos, temos procedimentos que precisarão ser mudados para nos tornarmos mais competitivos. Precisamos ganhar em flexibilidade, mantendo a governança e a integridade dos processos", disse a executiva.
Para ela, o mercado brasileiro de refino será alterado por dois grandes movimentos. Os desinvestimentos da Petrobras de metade da sua capacidade de refino e a transição energética, que demandará novos produtos, como o diesel renovável e o BioQAV.
"Será um mercado totalmente diferente. Hoje, competimos só com os importadores, mas haverá competição também entre as refinarias. Isso trará novos players e mais investimentos em logística, tecnologia e novos produtos", explicou a diretora.
* Com informações da Estadão Conteúdo
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