Petrobras planeja investir US$ 55 bilhões até o final de 2025
Plano estratégico prevê que maior parte dos recursos serão destinados ao pré-sal e redução da dívida bruta a US$ 60 bilhões até 2022
A Petrobras (PETR4) divulgou na noite de quarta-feira (26) que o conselho de administração aprovou o plano estratégico da companhia para o período de 2021 a 2025. O documento prevê destinar a maior parte dos investimentos (capex) no período para os ativos do pré-sal.
O montante, porém, representa uma diminuição ante o plano para o período de 2020 a 2024, que previa um investimento total de US$ 75 bilhões.
A companhia pretende aportar um total de US$ 55 bilhões em suas atividades. Deste montante, 84% serão destinados à área de exploração e produção de petróleo e gás (E&P). E dos US$ 46 bilhões previstos para o segmento, 70% irão para os ativos do pré-sal, considerados altamente rentáveis.
“A alocação está aderente ao nosso posicionamento estratégico, com foco em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra profundas, os quais somos donos naturais, tendo em vista a qualidade do capital humano, estoque de conhecimento tecnológico e capacidade de inovar”, diz trecho do comunicado.
A companhia destacou que fará aportes somente em projetos resilientes ao preço do barril de do tipo petróleo Brent na casa dos US$ 35,00. “A escassez de capital impõe competição entre projetos para a obtenção de funding [recursos]”, diz trecho do comunicado.
Dívida e desinvestimentos
A diminuição da dívida e a desalavancagem financeira continuarão a ser prioridade, segundo a Petrobras, com a geração de caixa operacional e os desinvestimentos sendo fundamentais para este fim.
Leia Também
Ela manteve a meta de alcançar uma dívida bruta de US$ 60 bilhões até 2022. A empresa fechou o terceiro trimestre com um endividamento de R$ 79,6 bilhões, recuo de 13% ante o acumulado do segundo trimestre.
No caso da venda de ativos, ela informou que possui mais de 50 ativos em diferentes estágios do processo de venda.
“Simultaneamente ao abatimento da dívida, os desinvestimentos contribuem para melhorar a alocação de capital e consequentemente para criação de valor para o acionista”, diz trecho do comunicado.
Produção de petróleo e gás
A Petrobras estima que a produção de óleo, gás natural e gás natural liquefeito (GNL) alcançará 2,75 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2021, subindo para 3,3 milhões de boed ao final de 2025.
A projeção para o ano que vem é inferior ao que a companhia estimava anteriormente, de que a produção alcançaria 2,9 milhões de boed.
Ao longo do período de 2021 a 2025 está prevista a entrada em operação de 13 novos sistemas de produção, sendo todos alocados em projetos em águas profundas e ultra profundas.
A companhia destacou que os números previstos para o ano que vem refletem os impactos associados a covid-19 e os desinvestimentos ocorridos em 2020.
Baixo carbono e sustentabilidade
A Petrobras também estabeleceu algumas metas de cunho ambiental, algumas com prazo de cumprimento para além de 2025.
Uma delas é reduzir as emissões absolutas operacionais totais em 25% até 2030, com a diminuição de 32% na intensidade de carbono emitido pela área de E&P de 16% na parte de refino até 2025.
Ela também se comprometeu em baixar em 30% a intensidade de emissões do metano em E&P até 2025 e reduzir em 50% a captação de água doce em todas as operações até 2030, focando em reuso.
Remuneração de diretores e funcionários
A questão ambiental ganhou força na Petrobras. O plano estratégico estabeleceu duas métricas relacionadas à sustentabilidade que poderão impactar diretamente a remuneração dos executivos e dos empregados a partir de 2021.
Uma delas é a intensidade de emissões de gases de efeito estufa e a outra é o volume vazado de óleo e derivados. A companhia não detalhou como estas questões poderão afetar a remuneração.
Outros dois pontos que serão levados em consideração são a obtenção de uma dívida bruta de US$ 67 bilhões em 2021 e uma variação do EVA – métrica que mostra se o desempenho financeiro de uma empresa trouxe ganhos de valor real aos acionistas – consolidado de US$ 1,6 bilhão.
Ela também manteve o indicador TAR (taxa de acidentes registráveis por milhão de homens-hora) como métrica de remuneração para 2021, mas ajustou o objetivo para abaixo de 0,7, “reforçando o compromisso da companhia com respeito à vida”.
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
Na contramão da Black Friday, Apple lança ‘bolsinha’ a preço de celular novo; veja alternativas bem mais em conta que o iPhone Pocket
Apple lança bolsinha para iPhone em parceria com a Issey Miyake com preços acima de R$ 1,2 mil
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço
