Órgão de segurança dos EUA emite alerta sobre falha em jato da Embraer
Segundo relatório, investigações preliminares apontaram um incidente no qual a tripulação relatou dificuldade em controlar um avião
O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB, na sigla em inglês) emitiu alertas à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre falha em um voo de um Embraer EMB-175, em novembro de 2019, operado pela Republic Airways.
O órgão norte-americano enviou seis recomendações de segurança para a Anac e quatro recomendações para a FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA).
Segundo o relatório, investigações preliminares apontaram um incidente no qual a tripulação relatou dificuldade em controlar o avião que decolou do aeroporto internacional de Atlanta, nos Estados Unidos.
"Embora a causa das dificuldades relatadas por essa tripulação de voo ainda não tenha sido determinada, essas recomendações visam tratar de questões de segurança identificadas durante o estágio inicial da investigação", apontou o órgão em relatório.
Segundo o documento, a tripulação declarou uma emergência após relatarem um problema de controle da aeronave. O comandante da aeronave relatou que o avião subia com uma inclinação maior do que o normal.
A tripulação tentou acionar alguns mecanismos para contornar o problema, por meio do piloto automático, mas sem sucesso. O jato transportava seis passageiros e quatro tripulantes.
Leia Também
Segundo o relato, dois tripulantes precisaram pressionar o manche com as duas mãos para baixo para retomar o controle do avião.
O documento aponta que, depois do esforço do piloto e tripulação, eles conseguiram contornar o problema e retornar ao aeroporto com segurança cerca de 15 minutos após declararem emergência.
Segundo o relatório, a análise posterior do avião mostrou um desgaste por atrito de fios na área em que a coluna de controle do piloto percorre o piso da cabine de comando. "Os procedimentos de manutenção no manual de aeronaves EMB-175 para ajustar o parafuso de parada mecânica atualmente não chamam atenção específica para essa questão crítica."
Ainda conforme relatório, inspeções em alguns aviões EMB170/175 encontraram danos semelhantes em localidades próximas ao parafuso de parada mecânica dianteiro. "Depois que os fios danificados foram encontrados no avião, a companhia Republic inspecionou voluntariamente o restante de sua frota e encontrou nove aviões com fios danificados".
Boeing
O caso traz semelhança ao Boeing 737 MAX que teve dois acidentes fatais. Entre os problemas reportados, também estava a dificuldade de retomar o controle do avião.
A Embraer, que recebeu, nesta semana, o aval do Conselho Administrativo da Defesa Econômica para fundir suas operações comerciais com a Boeing, e a Anac foram procuradas, mas ainda não se manifestaram até o fechamento deste texto.
O que diz a Embraer
Embraer apontou, em nota, que o relatório preliminar publicado pelo NTSB trazia recomendações de segurança que estão em linha com o que a Embraer já havia divulgado para seus clientes em dezembro de 2019.
"Estas recomendações envolvem tornar obrigatória uma modificação no manche para evitar uma montagem invertida da chave de comando, modificação esta que já está incorporada na linha de produção e disponível para incorporação na frota desde 2015, assim como uma inspeção nas cablagens da base da coluna do manche quanto a possível atrito ou danos", diz a empresa.
Desta forma, o problema teria sido um erro de manutenção.
Ainda conforme nota da Embraer, o "NTSB recomendou aos operadores analisar o procedimento operacional relativo à respectiva falha para implementação de possíveis melhorias".
A empresa diz ainda que está participando das investigações.
*Com Estadão Conteúdo
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk