Loft vai operar fundo de R$ 360 milhões na Bolsa
A startup de compra, reforma e venda de imóveis residenciais Loft começa a operar na segunda-feira um novo fundo imobiliário na Bolsa paulista, a B3. Negociado sob a sigla LFTT11, o fundo terá R$ 360 milhões. Desse total, R$ 100 milhões já foram investidos pela empresa e outros R$ 200 milhões captados numa oferta restrita coordenada pela XP Investimentos e pelo Itaú BBA. Os outros R$ 60 milhões serão trazidos pela Loft nos próximos meses. O dinheiro será destinado à compra de imóveis nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro nos próximos três anos.
"Calculamos que os recursos sejam suficientes para realizarmos cerca de 2 mil transações de imóveis", afirmou Mate Pencz, presidente executivo da Loft, ao Estadão. O valor considera o ciclo de negócios da empresa, que compra imóveis usados, faz reformas e os revende em sua plataforma própria - o dinheiro é reaplicado na compra de novos apartamentos. "Estimamos que será possível fazer de 10 a 12 ciclos dentro desses três anos", diz Pencz, que viu sua empresa se tornar um unicórnio (apelido dado às startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão) no início de 2020.
O novo fundo se soma a outro já captado pela empresa no fim de 2019, com a Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG), no valor de R$ 270 milhões. Ao todo, a Loft dispõe de mais de R$ 600 milhões.
Hoje, a empresa atua apenas nas duas capitais, com imóveis que variam de 25 m² a até 300 m². "Estamos já em todos os bairros de São Paulo e 14 bairros do Rio de Janeiro, mas vamos ampliar essa presença em breve", disse. Segundo ele, os planos de expansão para novas praças foram afetados por causa do novo coronavírus. "Continuamos estudando outras cidades, mas nossa chegada a novos locais vai depender bastante de como for a retomada das atividades."
Perfil
O executivo diz que uma expansão provável para os próximos meses será em áreas adjacentes às duas cidades - como a região metropolitana de São Paulo e Niterói (RJ). Segundo ele, há uma demanda por espaços maiores depois do início da pandemia.
Leia Também
Na entrevista, Pencz mostrou confiança com a retomada do mercado imobiliário - segundo ele, a queda na taxa de juros básica, a Selic, pode ajudar o setor. Além disso, o isolamento social levou a avanços em trâmites burocráticos para venda de imóveis, digitalizando processos. De acordo com o executivo, 10% das transações da Loft realizadas em junho serão totalmente feitas pela internet.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil
Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento
No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados
Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?
Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização
Banco Pan (BPAN4) tem incorporação pelo BTG Pactual (BPAC11) aprovada; veja detalhes da operação e vantagens para os bancos
O Banco Sistema vai incorporar todas as ações do Pan e, em seguida, será incorporado pelo BTG Pactual
Dividendos e JCP: Ambev (ABEV3) anuncia distribuição farta aos acionistas; Banrisul (BRSR6) também paga proventos
Confira quem tem direito a receber os dividendos e JCP anunciados pela empresa de bebidas e pelo banco, e veja também os prazos de pagamento
Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação
O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano
Rede de supermercados Dia, em recuperação judicial, tem R$ 143,3 milhões a receber do Letsbank, do Banco Master
Com liquidação do Master, há dúvidas sobre os pagamentos, comprometendo o equilíbrio da rede de supermercados, que opera queimando caixa e é controlada por um fundo de Nelson Tanure
Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso
A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão
Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda
Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista