De olho na forte demanda para o mercado imobiliário na Região Nordeste, o Itaú BBA elevou o preço-alvo para as ações da incorporadora Moura Dubeux de R$ 13,70 para R$ 18 no fim de 2021. Os analistas mantiveram a recomendação de outperform (equivalente a compra) para os papéis (ticker MDNE3).
Leia também:
- NO CELULAR: Receba comentários diários em áudio da equipe do Seu Dinheiro
- Líder no Nordeste, Moura Dubeux quer manter foco na região e na rentabilidade
- Ibovespa dispara, dólar e juros tombam: mercados começam dezembro com o pé direito
Os analistas decidiram revisar as projeções para a Moura Dubeux depois de uma reunião com os principais executivos da empresa, incluindo o CEO, Diego Villar, que inclusive concedeu entrevista exclusiva à Júlia Wiltgen em outubro.
No encontro, a companhia destacou uma sólida tendência de vendas até o momento no quarto trimestre, impulsionada pela “impressionante” velocidade de vendas dos empreendimentos lançados recentemente.
Sobre a potencial pressão de margem diante da alta dos custos das matérias-primas, os executivos da Moura Dubeux disseram que ela deve ser compensada pelo repasse da inflação aos preços das unidades.
As ações da Moura Dubeux fecharam o pregão desta terça-feira em alta de 0,10%, cotadas a R$ 10. No ano, os papéis acumulam queda de cerca de 46%.